CAPÍTULO 16 - "VIDA NORMAL"

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  Acordo cedo e desço para comer algo, ultimamente ando comendo mais que uma draga, por Alláh! Às vezes penso que explodirei

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  Acordo cedo e desço para comer algo, ultimamente ando comendo mais que uma draga, por Alláh! Às vezes penso que explodirei.

  Assim que entro na cozinha, Nona está de pé fazendo um café como ela gosta, do “modo tradicional” como diz ela.

  — Bom dia, Nona! — Vou até ela e lhe abraço.

  — Bom dia, minha querida, como foi sua noite? — Pergunta e noto um sorrisinho cínico, essa Nona.

  — Dormi muito bem. — falo morrendo de vergonha.

  — Que bom, querida, porque eu, não conseguia dormir com os gemidos de vocês dois! — Diz Salim, surgindo na cozinha. Olho para ele de cima a baixo, seu roupão extremamente rosa, chega ofuscar minhas vistas. — Olha, vocês são piores que coelhos.

  — Alláh Salim! — Meu rosto está queimando pela vergonha.

  Nona sorri largamente e eu não sei onde enfiar minha cara.

  — Olha Nona, preciso de um café muito forte. — Ele fala massageando as têmporas. 

  “Que dramático!” 

  — Claro, meu filho, me arrisquei a fazer aqueles chás turcos que vocês gostam. — Ela diz e aponta para a bancada de mármore mostrando um recipiente com chá dentro.

  — Ah, Nona, acho que vou morar com você, minha diva! — Salim fala indo até ela e lhe abraça, dando um beijo estalado na sua testa.

  — Puxa o saco! — ele me mostra a língua.

  — Invejosa! — diz enquanto Nona coloca chá para ele.

  — Samira como Cam passou a noite? — Nona pergunta distraída enquanto coloca outra xícara de chá.

  — Ele está ótimo, diva, não ouviu eu dizer que não dormi, eles transaram a noite toda! Isso porque o homem não está 100%! Imagine quando ele estiver. — Salim diz.

  — Alláh!

  Nona rir descontrolada, quase derrubando o chá.

  — Achei que fosse brincadeira sua. — Ela diz para Salim — Olha, puxou para o avô. Ele era uma máquina na cama, olha deixa eu parar, que me deu até um calor de lembrar.

  Salim olha Nona de olhos arregalados.

  — Alláh! Até a senhora toda cheia de saliência. — Nós rimos. Esse Salim é foda.

  Nos sentamos e bebemos os chás e Nona bebe seu café. Como sempre comi muito, um pouco de tudo. Depois resolvo levar uma bandeja com o café da manhã para Cam.
Arrumo tudo na bandeja e subo com cuidado para o quarto, agora toda atenção é pouca, não posso cair.

  Assim que entro no quarto, observo Cam dormindo. Deixo a bandeja na cômoda e vou até o seu lado. Fico observando ele dormir, e pensando em como sou abençoada. Cam está bem, com saúde, apesar de tudo que passou. Penso na minha Ayla, temos que voltar para o Brasil e logo. Não aguento mais ficar longe dela, a ansiedade está acabando comigo. Quero abraçar e beijar muito minha pequena e meus pais.

CONTRATO COM INIMIGO/LIVRO 2 (SENDO REVISADO E POSTADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora