capítulo 1: Descobrindo

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– MAS QUE DROGA VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM A SUA VIDA

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– MAS QUE DROGA VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM A SUA VIDA... - os gritos de Minato, podia ser ouvido por toda vizinhança.

Eu estava sentado no sofá, meus joelhos rente ao meu peito, enquanto minha cabeça era apoiada sobre eles. Meus braços seguravam minha perna com força, enquanto eu apertava minhas mãos a cada palavra dita por meu pai.

Ah... Esqueci de me apresentar, meu nome é Naruto Uzumaki Namikaze, tenho dezesete anos, minha aparência, — para minha tristeza — é igual a do homem que está aos berros agora neste momento. O motivo?! Ele acabou de descobrir que seu único filho é gay.

Eu queria ter contado a minha família sobre minha sexualidade, mas eles não são os tipicos pais que sentam em uma mesa na hora do jantar, e conversam sobre os acontecimentos do dia.

Meu pai é dono de uma empresa super renomada na cidade, então... Tempo, é uma das palavras que não existe no calendário deles.

Nossos jantares sempre foram somente minha mãe e eu, meu pai ou estava na empresa, ou no escritório em casa, onde Kushina, sempre levava o prato para ele.

Não que eu não confie em Kushina, ela é uma boa mãe, mas... Não temos uma boa comunicação, e eu prefiro guardar para mim, do que ouvir meu pai dizer que soube por outro e não por mim.

Irônico não? Pois é exatamente o que está acontecendo.

Antes...

Eu tinha acabado de sair do curso, meus pais ainda não deviam ter chegado da empresa, e a algumas horas atrás, meu namorado havia me mandado mensagem.

Estávamos a alguns dias sem se ver, Gaara e eu evitavamos nós ver sempre, primeiro, por causa dos meus pais. Segundo, o ruivo tinha uns bagulho meio duro as vezes, e sempre tirava muito de seu tempo.

Meu maior motivo em esconder Gaara da minha família era o motivo do cara ser um traficante. Meus pais surtariam em saber que o filho único da alta sociedade, namorava um cara da pesada, e de vez em sempre, usava umas coisas sinistras.

Era um meio de me desligar da vida monótona que eu levava. Já estava louco para sair de casa, poder me manter por si só. Mas as coisas não eram fáceis.

Meu pai já estava pegando no meu pé sobre eu tomar conta da empresa, Gaara tinha até arrumado um trampo, mas eu não tava muito afim de participar do mundo dele. Era risco de mais, e por mais louco que eu fosse, ou por mais que eu gostasse do perigo, ainda sim, uma parte de mim gostava do sossego da minha cama. De deitar sobre meu travesseiro sem medo de acordar com uma faca no meu pescoço, ou uma arma apontada para minha cabeça, e vários policiais revirando minha casa.

– Oi loirinho. - Gaara estava apenas de cueca, seus cabelos pareciam não ver um pente a dias, e suas pupilas estavam dilatadas.

– Oi. E aí? - entrei, assim que ele deu espaço.

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