Capítulo 14: Passado

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"Meus ouvidos me avisaram quando o despertador apitou, mas meus olhos já estavam abertos a algum tempo

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"Meus ouvidos me avisaram quando o despertador apitou, mas meus olhos já estavam abertos a algum tempo. Levei a mão ate o aparelho, desligando o mesmo, me sentei, esfregando os olhos lentamente esperando que minha alma voltasse ao meu corpo.

Ouvi as batidas na porta, apenas olhei vendo minha mãe entrando por ela. A mesma me cumprimentou com um beijo na testa alisando os meus cabelos negros. Devo fazer uma anotação para corta-los.

– Bom dia meu amor. Levante, vai se atrasar para a escola. - pegou algumas de minhas roupas espalhadas pelo cômodo e saiu.

Como sempre eu fazia no automático, me preparei para a escola. Ao terminar desci até o andar debaixo encontrando meus pais. Meu pai estava sentado à mesa lendo um jornal, o óculos de leitura deixava- o com um ar sério.

– Parece um velho com esses óculos. - minha mãe que estava vindo com uma caneca nas mãos riu, os olhos de meu pai se ergueram em minha direção, estavam sérios e suas sobrancelhas franzidas.

– Você parece um mendigo com esse cabelo desse tamanho. - ele sorriu convencido ao ver minha expressão que se fechou. Minha mãe sorriu novamente. Olhei para ela e a mesma deu de ombros, sentando a mesa ao lado de meu pai. – Não faz essa cara filho, foi você quem Começou.

Não demorou para eu sorrir. Tomamos nossos cafés comentando sobre como tinha sido nossos dias anteriores. E quais seriam nossos programas para o fim de semana.

Por conta da escola e o trabalho de meus pais, o café da manhã era o único momento em que tirávamos um momento pra nós. Então éramos praticamente obrigados a tomar café da manhã, se não estivesse com fome, no mínimo sua presença deveria estar ali.

Não que você conseguisse se manter em silêncio. Minha mãe sempre dava um jeitinho de fazer com que se sentisse confortável em contar qualquer coisa, ou simplesmente participar das conversas sobre o dia deles.

A campainha tocou interrompendo nosso assunto. Minutos depois um loiro apareceu no batente da porta. Ele vestia uma calça jeans e o uniforme da escola, camisa social branca e blaser azul marinho por cima.

Eu sorri ao encara-lo.

– Sente-se Minato. Tome café conosco.

– Tudo bem senhora Uchiha, estou bem assim.

Mordi mais um pedaço da minha torta, contornando a mesa ao dar um beijo nos meus pais. Senti os olhos azuis me seguirem, curiosos. Em seguida peguei minha mochila e passei por Minato cutucando seu braço.

– Tchau, senhor e senhora Uchiha.

– Tenha um bom dia meninos.

Assim que saímos de casa eu encarei o loiro ao meu lado, pela cara ele tinha brigado com os pais de novo. Minato vinha de uma Familia muito rígida, e uma de suas brigas diárias era o filho querer estudar em uma escola, e não em casa como todos os outros membros.

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