Capitulo 21: Sem Saída

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Gaara

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Gaara...

Eu não entrei em um mundo ruim por opção minha, quando abri meus olhos eu já estava incluído ali. Lembro-me de quando eu era só uma criança, vendo meu pai entrando e saindo acompanhado de vários homens com olhares que me deixava assustado.

Lembro-me de quando o vi debruçado sobre uma mesa, tinha vômito sobe seu rosto. Ele tinha dormido, pelo menos eu com a minha mente inocente de uma criança pensava assim. Tinha muitos cigarros usados, a mesa estava suja com um pó branco e tinha umas seringas espalhadas pelo lugar.

Sabe o que é para um ser tão puro crescer em um lugar sujo e ver todos os tipo de coisas e apenas não saber como lidar com tudo? Com o tempo, e com a polícia batendo na minha porta naquela noite, aprendi o certo e errado, mas não foi da melhor maneira que eu queria.

Estava sozinho, tinha fugido do orfanato com menos de uma semana, e sempre que a polícia ou o conselho tutelar vinha até o trailer onde morava a minha busca, eu me escondia. Foi assim por vários anos, até ele aparecer.

Naruto aparecer na minha vida como uma luz em meio a escuridão, iluminando com todo seu brilho. Mas eu era sujo de mais para um jovem tão limpo e belo como ele, e como diz o ditado, um porco sujo lameia todos os outros do chiqueiro.

Por muitas vezes Naruto me tirou de brigas, se enfiou no meios de outras para me deixar a salvo, e foi assim que meu coração passou a disparar sempre que aquele loiro hiperativo aparecia diante de meus olhos.

Naruto passou a me visitar várias vezes, passando noites comigo e não me deixando só, principalmente quando acontecia alguma coisa grave, ou só ficava ali.

As primeiras vezes que o loiro ficou ali eu sabia que não estava só por mim, mas não questionei, já tinha me dito que o pai era um pouco difícil de convivência e pedia mais que o loiro podia dar. A mãe era uma boneca de porcelana que só sorria e acenava.

Tudo uma grande merda.

E foi em uma dessas noites que Naruto desabafou, e eu tomei uma decisão que não devia, mas como dois adolescentes fodidos que éramos, merecíamos um momento para sermos irresponsáveis.

Mas aquela foi a primeira de muitas noites irresponsáveis. Acabei me viciando e acho que o Naruto fazia para não me deixar sozinho, mas ele nem sempre usava as drogas, na maioria das vezes só ficava ali, em silêncio. Deixando que eu me drogasse e me anestesiasse com o som de sua respiração.

Pois foi mais do que as drogas que me viciei.

Foi em como as mãos dele desciam por meu corpo, em como elas alisavam minha pele apertando e arranhando. Foi em como ele tirava minhas roupas. Foi em como seus lábios se encaixavam tão bem sobre meu membro.

Foi em como ele me fodia tão bem.

Eu não precisava de nenhuma droga quando estava com o loiro, Naruto era uma droga viciante que me levava ao delírio natural.

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