19 - 𝑛𝑖𝑛𝑒𝑡𝑒𝑒𝑛

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Sem revisão
1620 palavras .

Morgana Steel Parker -

Louis logo saiu do quarto, agradeci por ele não ficar mais ali. Não é que eu não goste de sua companhia, no entanto quando ele está perto de mim eu caio em perdição, é como se por segundos nada existisse, apenas nós. Isso me lembra da noite em que nos conhecemos, foi como se nada me segurava em pé quando seus olhos me atingiram.

Com tudo que aconteceu nessas últimas semanas parece que aquela noite está distante.

Acho que nunca realmente parei para pensar no que aquela noite foi para mim, depois de meses eu me deixe beber e beijar alguém, eu vivi aquela noite querendo ou não, um marco no meu recomeço.

Já me perguntei alguma outra vez se Louis iria me machucar ali, se ele iria fazer algo comigo contra a sua vontade, agora parece algo tão distante do que ele é, do que eu sinto que ele é.

Louis é um homem quebrado, sinto isso. Uma vez ele me disse que: Não espera que eu passe a mão pela sua cabeça, espera que eu o refaça.

Tomlinson não é uma pessoa boa, mas está longe de ser uma pessoa ruim ao mesmo tempo. Louis se perdeu, se perdeu em uma imensidão de situações que ele se colocou, mas a que custo?

Ele ainda é a minha grande incógnita.

Se ele espera que eu o refaça, como irei fazer isso?

Desde de pequena tudo na minha vida é um caos, perdi minha mãe antes mesmo de ela parar de respirar, meu pai era presente e distante ao mesmo tempo, eu só me encontrei com a Amy.

Já passei por tanto e ela sempre esteve lá por mim, nunca desistiu de mim. Sentir tanto sua falta é como levar uma facada no estômago.

Hoje foi até que um dia bom, acabei de sair do banho pós treino com Helena, ela me fez fazer inúmeros exercícios para flexibilidade, se eu não me tornar uma boa lutadora pelo menos vou conseguir abrir bem minhas pernas...

Bom, lavei meu cabelo e vou deixá-lo secar naturalmente, agora que ele está mais curto tudo é mil vezes mais fácil. Por segundos eu me arrependi de cortar, mas agora me sinto livre, madura. Venho pensando que poderia me acostumar com a vida que estou tento, mas há inúmeros riscos para mim e minha família, não posso arriscar isso.

Coloquei uma roupa normal, short jeans e uma blusa larga que cortei para fazer de cropped, estava calor hoje. No meu pé a clássica pantufa.

Deveria ter perguntado a Helena hoje no treino se as famílias da máfia que iriam guerrear por minha cabeça deram sinal de vida, tudo está parecendo muito fácil, e o roubo foi um sucesso. O que significa que eu sou de confiança, certo? Então espero ter respostas, logo.

Sempre soube que a máfia existia, mas de perto é mil vezes mais assustadora. Nos filmes e livros já não é algo bonito, porém quando se vive em uma situação como essa é assustador. Eu sinto que estou viva por pura sorte, mas é difícil saber até quando vou aguentar esse tranco. Como falei, poderia me acostumar com isso, mas o risco é muito grande.

Se essa é uma segunda chance para eu me tornar algo diferente do que já fui, terei de virar o pesadelo mais agoniante para alguém. Sinto que para me salvar disso, vou ter que me tornar mortal.

A porta do quarto se abre e Zayn aparece nela. Seu cabelo está bagunçado, e ele está vestindo moletom.

"Você podia ter batido." Lhe alerto.

The art of the devil  [L.T]Onde histórias criam vida. Descubra agora