Faz tempo que eu não trago
Verdades amarguradas
Agora, memórias passadas
Hoje me sinto um tanto vago
Faz tempo que eu não trago
Uma bebida forte
Na garganta desse um corte
Melhor que um nó sem sorte
Faz tempo que eu não trago
Pra sentir o calor
Um tanto quanto tentador
Deixar subir o vapor
Mesmo quando de blusa
Eu me sinto congelado
Com a minha mente confusa
Perdido igual Rei Gelado
Faz tempo que eu não trago
Sentir o gosto amargo
Pra esquecer do amargo
Passado que eu trago
Por muito eu tenho passado
Dor e cinzas pra todo lado
Meu túmulo tenho cavado
Queria deixar no passado
Talvez seja tarde pra fazer algo
Mas um poema hoje é o que trago
-K
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Poesias de uma mente inquieta
PoesíaPoesias de um jovem que sempre se sentiu culpado por fugir do passado e que hoje, por meio das palavras, busca uma forma de se cicatrizar.