Capítulo Cinco: "Pense rápido"

13 4 6
                                    

Nos corredores sujos e mal iluminados, Vanessa e Marcus ouvem barulhos vindo de corredores perto do deles. No mesmo momento, os dois ficaram mais cautelosos com o perigo que estava próximo deles.
Vanessa que estava se sentindo com mais medo do que já estava, olhou para Marcus e perguntou:

- Marcus. Eles devem tá aqui por perto!
- Calma! Não vou dizer que isso não foi nada, porque seria muita burrice. Mas vou dizer pra manter a calma, que vai dá tudo... certo. - disse Marcus tentando tranquilizar a garota.
Vanessa então contínuo:
- Talvez de certo, talvez não. Só que eu não tava com tanto medo sabe; agora eu estou morrendo de medo!

Marcus então pegou a mão de Vanessa, olhou fixamente para seus olhos e disse:

- Eu tô aqui, vou tentar te proteger tá!

A garota que já o olhava bem fixa nos olhos do rapaz, balançou a cabeça de baixo para cima, sinalizando que concordou e que estava confiante no rapaz em se sentir mais protegida.
Os dois então continuaram a andar com cautela pelo corredor, esperando não encontrarem nada mortal mais em frente.

Não muito longe dali de onde estava Vanessa e Marcus; Edigar e Carlos andavam lentamente sobre os corredores da quele lugar assustador, Edigar era o que mais demonstrava pouco medo e mais aflição, enquanto seu colega Carlos, se tremia de suas pernas até o queixo.
O garoto que permaneceu calado até aquele momento, olhou bem devagar para Edigar como se fosse um superior, e logo perguntou:

- Certo. Estamos aqui juntos separados, por uma ideia de pensamento muito duvidoso e, preciso perguntar. Você lembra como chegou aqui? -Edigar no mesmo momento, parou de andar, começou a dá risada da fala de Carlos e o respondeu em tom debochado.

- Olha garoto, você parece ser legal e bem inteligente! Mas não força a barra fazendo uma merda de uma pergunta dessas para mim. Afinal, o que importa saber como chegamos aqui, sendo que saber disso ou não; não traz a porta de saída para nós. Beleza!

Edigar então contínuo andando, enquanto que Carlos ficou um tanto surpreso com a resposta de seu colega mas que já no mesmo instante, contínuo o acompanhando em silêncio e pensativo, como estava antes.

Pedro e Lucas que caminhavam sozinhos pelos corredores pouco iluminosos e também muito sujos, se sentiam como seus outros colegas, cada um com medo e um geito diferente de reagir. Os dois se mostravam atentos a qualquer perigo que podiam está os cercando.
Mas um grito desesperador vindo um pouco mais afastado do lugar em que estavam, pareceu deixá-los assustados e curiosos querendo saber de onde vinha o tal grito.
E sem menos eles esperarem, o grito veio de sua colega que teria sido levada deles na sala em que estavam anteriormente. Sonia que estava tentando fugir, abriu uma porta após ver que podia ser a saída, mas sua tentativa de escapar não deu certo quando ao abrir a porta, ela se deparou com um dos membros da quadrilha, que em seu rosto se cobria com um capuz de espantalho, e, em sua mão segurava um machado.
Foi ali naquele momento em que Sonia se viu diante de uma eminente morte.
Sem pensar muito, saiu correndo pelo corredor que tinha vindo antes; seus passos rápidos e atropelados confirmavam o quanto Sonia estava em uma emboscada sem quase nenhuma chance de sair ilesa.

Ainda correndo, Sonia parou para recuperar o fôlego que havia perdido na corrida que havia feito. Parada essa que podia custar muito para ela, já que a mesma tomou essa decisão sendo arriscado, quando um psicopata está correndo atrás de você.
Quando recuperou o fôlego contínuo sua fulga, mas sem mais aquela força que estava antes.
Quando parecia estar ganho a fulga, já que o mesmo que a perseguia ainda não havia aparecido correndo atrás dela, Sonia é surpreendida com um susto impactante. Tal susto foi resultado da aparição da mulher que Sonia fez desmaiar antes de fugir, a integrante da quadrilha que parecia muito melhor do que antes, com sua aparência nada muito fofa, e que em suas mãos empunhava um facão de açougueiro amolada, andou lentamente em direção a Sonia.
A mesma continue dando passos para trás implorando por sua vida.

- Por favor, não faz nada comigo!

E sem muitas delongas, seus passos lentos para trás se tornaram muito mais perigosos quando seu perseguidor, já estava atrás a encarando e segurando fortemente seu machado.

Sonia dando seu último passo para trás pronta para correr, se virou rapidamente, e sem esperar é surpreendida pelo psicopata que sem demorar muito, usou o lado de ponta mais dura do machado e tacou com força na cabeça de Sonia, que acaba ali mesmo desmaiando.
A mulher estando desmaiada é arrastada pelo homem que carregava o machado, enquanto a mulher que assustou Sonia, foi em busca das outras vítimas que ainda estavam vagando pelos corredores silenciosos e assustadores daquele maldito lugar...








QUADRILHA MORTALOnde histórias criam vida. Descubra agora