𝐋𝐨𝐮𝐢𝐬 𝐏𝐚𝐫𝐭𝐫𝐢𝐝𝐠𝐞

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ᴘᴏᴠ ᴀᴜᴛᴏʀᴀ

- Louis eu preciso de um tempo, de nós, de tudo. - Falou angustiada.

- Você vai mesmo desistir de nós? - Louis perguntou já desistindo de insistir.

S/N Fez uma pausa fazendo com que Louis tivesse certeza da argumentação dela.

- Somos jovens demais para amar, eu não tô desistindo, eu só tô dando a chance de um novo recomeço, de um futuro para nós dois. - S/N Disse.

Estava no começo do inverno, o parque estava mais vazio que o normal. Estavam só os dois tentando resolver o futuro que os aguardavam.

- Vou me mudar semana que vem, isso não é um adeus, é um até logo. - S/N deu as costas e foi em direção a saída do parque.

O menino estava totalmente cabisbaixo, terminou seu café e foi para a casa.

Tempos atuais...

5 meses se passaram, 5 meses fingindo que não sentia falta dos beijos, das mensagens carinhosas, de como ele fazia ela se sentir incrível.

S/N está de volta na cidade, foi visitar os pais, já que tirou uma pequena férias da faculdade.

Ela se sentia vazia, sem nenhuma solução, nunca foi de ter amigos, era sempre ela e os livros.

Começou a ler um romance novo, o lugar que ela sempre gostou de ler foi o mesmo lugar de 5 meses atrás, o famoso banco do término, seria engraçado se não fosse trágico para a nossa garota.

Tinha uma cafeteria ali perto do parque, escolheu um café forte mesmo. O lema dela é "um bom drama é merecedor de um café forte".

Mas, do outro lado do parque estava ele, sentado no pé de uma árvore, tentando escrever alguns versos para uma nova canção.

Essa era a atividade favorita deles, S/N era boa com palavras e ele com a forma de se expressar. Louis não escreve desde o término, e S/N não consegue mais sentar debaixo daquela árvore e pensar que algum dia essa era a atividade que fez ela perceber que gostava do seu amigo.

Antes era só amizade, mas o amor foi tão avassalador que não tinha como fugir. E agora eles só são estranhos com memórias.

𝙿𝚘𝚟 𝚂/𝙽

Eu andei até o banco, que logo atrás tem uma linda árvore que está caindo algumas flores, percebi porque o banco está cheio delas.

- Se essas flores não fossem bonitas, eu estaria xingando agora, que ódio. - Falei dialogando comigo mesma.

Finalmente me arrumei, coloquei os meus fones de ouvido e liguei a música. Nunca fiquei tão curiosa para ler "𝙇𝙖𝙨 𝙥𝙖𝙨𝙞𝙤𝙣𝙚𝙨 𝙥𝙧𝙤𝙝𝙞𝙗𝙞𝙙𝙖𝙨", ainda bem que eu sei espanhol, porque esse livro é incrível.

ᴘᴏᴠ ᴀᴜᴛᴏʀᴀ

Nosso menino, cansado de ficar sentado sem nenhuma ideia resolveu andar pelo parque em busca de inspiração.

As vezes pode ser coincidência, ou só o destino, mas eu prefiro acreditar que é o destino querendo ver uma paixão florescer novamente.

Ele andava distraído com a nova coloração das árvores, até bater o olho no banco e ver o impossível. Era ela, a S/N, a mulher da sua vida. Ele até poderia não ser o homem da vida dela, mas não iria desistir agora que já passou o tempo da raiva do término.

Lentamente ele se aproximou para que ela conseguisse sentir a presença dele. S/N olhou para cima e se assustou.

- Lou... Louis, o que faz aqui? - Perguntou nervosa.

- Estava tentando escrever uns versos, mas sem sucesso. - Deu risada da própria desgraça. - Mas e você, o que anda fazendo?

- Ah, tô lendo o novo livro da minha autora favorita. - Se referiu ao que estava fazendo no momento. - Mas se for sobre o que eu fiz nesses últimos meses, tô cursando Jornalismo e escrevendo um livro.

- Você tá conseguindo o que sempre planejou, já tô imaginando você sendo uma escritora incrível. - Louis falou com sinceridade.

- Obrigada, fiquei sabendo que passou no teste para entrar em uma série, tô feliz por você, e suas músicas vão entrar para a série também? - Ela falou como se nem estivesse passado muito tempo desde a última vez.

- Eu não consegui mostrar minhas músicas, fiquei com vergonha, até hoje só você e minha mãe que escutaram elas. - Falou para fazer ela especial e realmente é.

- Suas músicas são lindas Louis. - S/N sem perceber colocou sua mão em cima da dele. - Não tem porque se envergonhar, e fora isso você tá perdendo uma oportunidade grande.

Ela percebeu agora que estava com a mão na dele.

- Ah me desculpa. - Se afastou rapidamente.

- Você sempre me encorajou com tudo, obrigado mesmo. - Disse nostálgico. - Sem problemas. - Referiu as mãos.

Estavam tão conectados com o momento, os flashbacks do relacionamento, lembraram de como era tudo, e isso foi encorajador para ele.

Ele até se levantou e ela o acompanhou.

- Olha, eu sei que você pode simplesmente já ter esquecido dos seus sentimentos por mim, mas eu não esqueci os meus por você. Eu te amo em todos os seus defeitos e todas as suas perfeições, você não sai dos meus pensamentos desde aquele dia, eu espero que tenha decidido o que quer, porque eu não aguento mais ficar sem você, sem poder te abraçar, sem poder te beijar, sem poder demonstrar o quanto eu te amo. Não preciso de uma resposta agora, só preciso que você pense e tenha uma decisão, que aí eu preciso te superar completamente se sua decisão for negativa, só saiba que você é a mulher da minha vida. - Louis desabafou para S/N.

Ela se encontrava perdida nos mistos de emoção, feliz pois ele ainda a amava e triste por saber que o magoou por ter ficado indecisa. "Pessoas indecisas, machucam pessoas incríveis, então tenha sempre um pensamento certeiro" foi esse o conselho que sua mãe deu desde pequena.

A única certeza que ela tinha, era que amava o jeito que ele olha para ela, o jeito carinhoso de fazer carinho no cabelo dela, ela o amava por completo, então, ela tinha um pensamento certeiro.

- Louis, eu te amo, nunca parei de te amar. A minha indecisão te magoou, me sinto triste por isso, eu queria ter voltado atrás, mas percebi que poderia acabar te machucando voltando do nada. Você é o amor da minha vida, um grande amor não se acaba assim, feito espumas ao vento. Como o Santos de "𝙇𝙖𝙨 𝙥𝙖𝙨𝙞𝙤𝙣𝙚𝙨 𝙥𝙧𝙤𝙝𝙞𝙗𝙞𝙙𝙖" diria "Você é a grande melhora da minha infeliz vida". Eu não preciso decidir nada, porque eu tenho a certeza que te amo. - Falou tudo isso emocionada com os sentimentos aflorados.

Louis simplesmente a beijou, o momento parecia mágico, uma ventania fez com que a árvore balançasse e caísse várias flores rodeando o casal. Foi um beijo mágico.

Os dois ficaram mais algumas horas naquele banco conversando, escrevendo os versos de Louis. E aquele banco não era mais o banco do término, era o lugar especial deles a partir daquele dia.

𝑭𝒊𝒎.

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Eu agradeço por todas as leituras, espero que eu ainda seja a autora favorita de vocês kkkkk

Amo vcs❤

𝖎𝖒𝖆𝖌𝖎𝖓𝖊𝖘Onde histórias criam vida. Descubra agora