Strong Signal • l.s

Capítulo ¹³

Louis

Harry não reagiu à pressão dos meus lábios. O que foi bom porque fiquei tão surpreso quanto ele. Entre ver aqueles olhos verdes pessoalmente pela primeira vez e aquele maldito panda, um beijo era a única resposta que fazia sentido.

Por um momento, ficamos congelados em um beijo labial que parecia algo saído de um baile do ensino fundamental, porque nossos olhos estavam bem abertos e nossos lábios não se moviam. Então Harry fez um som suave em sua garganta, e seus dedos flexionaram agarrando meu bíceps. Depois disso, não houve nada casto no beijo. Eu segurei seu rosto, sua barba por fazer formigando minhas palmas, e varri minha língua em sua boca disposta.

Ele inclinou a cabeça, alinhando nossos narizes, e me beijou de volta.

Foi como se as comportas se abrissem. Embora eu estivesse hesitante em ser tocado depois de tanto tempo, este não era apenas um homem. Este era Harry. Ele não se afastou; ele adormeceu do lado de fora da minha porta enquanto esperava por mim. Tudo sobre seu toque, sua boca, seu cheiro parecia natural.

Isso era o que deveria acontecer entre nós.

Eu montei nele e suas mãos migraram rapidamente do meu bíceps para baixo para agarrar minha bunda. Ele puxou, moendo sua dureza na minha. Em cerca de quinze segundos, tínhamos ido de um beijo no ensino fundamental para um beijo pós-baile em público. Para tentar me orientar, bati a mão na parede ao lado de sua cabeça e me afastei.

Harry me seguiu, lábios franzidos, antes de seus olhos se abrirem.

"Estamos no corredor do meu prédio."

Ele olhou em volta, a testa franzida, como se estivesse lembrando de nossa localização.

"Tudo o que estou dizendo é que precisamos entrar."

"Eu preciso entrar em você", disse ele, a voz baixa e grossa enquanto dava beijos ao longo do meu queixo.

"Isso também, mas não faremos nada até entrarmos no meu apartamento."

"Entendi."

Antes que eu pudesse descer do colo de Harry, estávamos no ar. Envolvi minhas pernas em volta de sua cintura enquanto ele se erguia em toda sua altura, e que altura, hein. Com as mãos debaixo da minha bunda, Harry ainda conseguiu girar a maçaneta da porta e, em seguida, chutar a mochila pela porta aberta antes de entrar. A porta se fechou atrás dele com outro chute de sua bota.

Mergulhando a cabeça no meu pescoço, ele murmurou algo que eu não pude ouvir.

"O que?"

Harry se afastou para que ele pudesse me ver, e eu enrolei minhas mãos na parte de trás de sua cabeça.

"Diga-me se você quiser ir devagar. Prefiro saber agora, antes de mandar ver... "

Eu agarrei mais forte com minhas coxas e empurrei o polegar por cima do ombro. "Meu quarto fica no final do corredor."

"Oh, graças a Deus, porra."

Harry conseguiu navegar pelo meu minúsculo apartamento com a língua na minha boca, e eu não estava reclamando.

Eu o queria nu. Eu queria passar minhas mãos por toda a pele bronzeada e músculos rasgados que eu só tinha visto através de uma chamada de Skype esboçada.

Harry me deixou cair na cama e se apoiou em cima de mim. "Beijar você é ainda melhor do que eu imaginava e, acredite, eu imaginei muito."

Corri meus dedos por seus antebraços cheios de veias e bíceps duros, apreciando a sensação de um homem de carne e osso na minha cama, ao invés de apenas minhas fantasias. Quando alcancei seus ombros, puxei e ele caiu em cima de mim, encaixando seus quadris entre minhas pernas. Ele apertou, o zíper duro de sua calça jeans pressionando contra meu pau através do algodão fino da minha calça de moletom.