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Boa leitura ✨
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Jeongyeon estava sentada em uma cadeira observando tudo ao seu redor na pequena sala de Yugyeom, enquanto esperava que ele terminasse de fazer seja lá o que estivesse digitando. De vez em quando o homem lançava um olhar para ela sorrindo, e logo voltava sua atenção à tela.

Ouviu um barulho ao lado e logo viu uma pequena máquina começar a imprimir alguns papéis. Yugyeom esticou o braço e os puxou. Ele carimbou e assinou dois deles, e os entregou para a japonesa.

— Dê uma lida primeiro e depois assine aqui. — Ele apontou para uma linha sublinhada e entregou uma caneta. — É apenas o comprovante de pagamento. Uma sua e uma da empresa.

Ela confiava no homem, mas a curiosidade foi maior e ela levou os olhos para as palavras escritas. Havia informações sobre os valores do contrato, documentos, endereços, datas e outras coisas que Jeongyeon considerou chatas demais para continuar a ler.

Ela pulou várias linhas, assinou seu nome no lugar indicado nas duas folhas e as entregou para o mais velho, mas ele devolveu uma.

— Essa é sua. — Ele lembrou sorrindo.

— Ah, é... Se não for pedir muito, você poderia me dar uma cópia?

— Claro, espera um segundo. — Yugyeom mexeu no mouse e logo uma nova folha começou a ser impressa. Novamente ele carimbou, assinou e a entregou para ela. — Aqui está. Posso saber o que pretende fazer com isso?

— Quero esfregar na cara da senhora Lim.

Yugyeom abriu a boca espantado, mas logo uma risada alta escapou de sua garganta.

— Certo, faça isso. Mas não vá sozinha, aquela mulher é o demônio.

— Vou levar a Chaeyoung.

— Ótimo.

— Muito obrigada, Yugyeom. Se não fosse por você eu não saberia o que fazer.

— Não precisa agradecer, querida. — Jeongyeon se levantou e seguiu até a porta. — Eu te acompanho.

Yugyeom à levou até a saída, e esperou até que a coreana apanhasse o ônibus.

Ela desceu próxima a residência das irmãs de Chaeyoung, lembrando-se que a mais jovem entre elas não iria trabalhar. Talvez já tivesse chegado da hidroterapia e estivesse em sua casa.

Jeongyeon bateu na porta e esperou com paciência até ser recebida por Jihyo.

— O que quer?

— A Chaeyoung está?

— Não, veio pedir mais dinheiro pra ela? — Jeongyeon não respondeu. — Enfim, não acho que vai voltar tão cedo, aparentemente ela não precisa mais das irmãs. Ela já tem você, a família dela está completa.

— Por que está falando essas coisas?

— Pergunte pra ela. — Jihyo tentou fechar a porta mas foi impedida pela mais nova.

— Não, eu perguntei à você. — A Park ficou incrédula diante da ousadia nunca vista. — Chaeyoung sente sua falta e da sua irmã. Ela se sente sozinha, e você me fala que ela não precisa de vocês, como se soubesse o que realmente se passa no coração dela.

— Ela sempre teve a liberdade de decidir se queria ficar. Mas ela sempre escolheu se afastar!

— E por acaso você alguma vez pediu para que ela ficasse, ou foi mais conveniente para você e a senhora Sana que ela não estivesse por perto? — Fez uma pausa esperando por alguma resposta, mas a mais velha permaneceu calada. Jeongyeon continuou: — Por trás daquela máscara de forte, há uma pessoa frágil e solitária, que se sentiu perdida e buscou se encontrar na companhia de pessoas vazias... Sim, senhora Park, a família de Chaeyoung está completa, ela só precisa sentir isso... Acho que já sei onde ela está, com licença.

A Garota do Cabelo Rosa • 2yeonOnde histórias criam vida. Descubra agora