Planos ardilosos

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Olá Arqueirinhos e Elfinhos lindos... bem, a foto de capa foi a mais próxima que achei de como imagino o Isildur... mais ou menos nesse estilo... enfim... ele vai aparecer muito agora, só pra ter uma noção de como ele é.... Estamos na reta final dessa fic :( Bom leitura, amo vocês...༼ つ ◕_◕ ༽つ


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Donghae tentava a todo custo não deixar se espalhar a notícia de que um exército inimigo estava marchando para invadir a cidade real. Não queria criar um alvoroço, queria evacuar a cidade e levar os idosos e as crianças para um local seguro. Para isso, convocou uma grande reunião com o Rei, que incrivelmente não se encontrava disposto a receber visitas. Donghae tentou em vão entrar no quarto do Rei, a situação dispensava qualquer formalidade e diplomacia, porém, ele foi parado pelos guardas reais e escoltado até a saída do palácio. Mingi, como um guarda também, tentou ajudar o pai e argumentar com os outros guardas, mas acabou sendo expulso igualmente.

-E agora? O que vamos fazer? - Mingi olhava para o pai, preocupado.

-Agora, vamos fazer o possível para salvar esse povo, o Rei já não nos é mais útil, nunca foi na realidade, temos que lutar essa guerra por nós mesmos. Mingi, meu bravo filho, reúna o máximo de pessoas que você conseguir, na praça central.

-Certo, farei isso meu pai.

Mingi se retirou às pressas e juntou alguns amigos, todos saíram pelas ruas aos berros incessantes dizendo para que o povo fosse para a praça central, que algo importante seria comunicado, a notícia do comunicado se espalhou de boca em boca, e logo uma multidão começou a se formar na praça.

Algumas horas depois, quando já tinham muitas pessoas, Donghae subiu em uma fonte seca que havia no meio da praça, queria que sua voz alcançasse o máximo de pessoas possível.

Primeiramente, pediu para que o povo mantivesse a calma e que estava tudo sob controle - o que não era verdade, pois não estavam prontos para uma invasão - Donghae pediu para que o povo pegasse o necessário para uma longa viagem, que precisariam evacuar a cidade, mas que logo tudo voltaria ao normal. Informou ao povo que ao pôr do sol iriam sair em caravanas rumo a Hillvards, que quem quisesse ir, deveria estar presente.

Muitos cidadãos questionaram a ausência do Rei, porém, a grande maioria confiava em Donghae como um líder, e resolveram que iriam segui-lo.

O astuto Padre Elrohir, que ouviu tudo à distância, sorriu satisfeito e se retirou em meio a multidão.

Elrohir, viu que aquele era o momento perfeito para colocar seus planos em prática. Faziam muitos anos que ele vinha cometendo crimes crueis como assassinato, furtos seguidos de morte, tortura e principalmente estupros. Seus crimes nunca foram pegos pois ele sabia como não deixar seu rastro e além do mais, tinha o Rei como sua marionete, que ele manipulava como bem queria, para que assim pudessem cometer suas atrocidades livremente pelo reino.

O fato era que Elrohir não precisava mais do Rei. Com essa possível invasão, precisava bajular e então manipular o próximo Rei, no caso Isildur.

Astutamente como uma serpente peçonhenta, o padre entrou nos pátios do Rei para falar com ele.

-Olá meu Majestoso Rei, senhor de todos os reinos - Disse com um sorriso de víbora.

-Meu leal e sábio conselheiro - Disse o Rei com muita dificuldade, seu estado mental o deixava ainda mais incapaz de reagir a qualquer coisa.

-Teremos uma noite de paz hoje meu Rei - Disse o padre se aproximando.

-Meu reino já é um reino de paz...

O padre ainda mantinha um sorriso perverso no rosto.

-Lamento informar, mas seu reino chegou ao fim, meu caro Rei.

O Rei fez um esforço enorme para olhar para o Padre, mas num movimento rápido e preciso, o padre o apunhalou, enfiando um punhal em seu estômago. O padre sorriu com alguns espirros de sangue em seu rosto, então tirou o punhal e viu as entranhas do Rei derramarem no chão.

O pobre e manipulável Rei, não teve nem tempo de reação, caiu morto no chão aos pés do Padre.

Apesar da idade avançada de Elrohir, ele era um idoso forte, que se fingia de fraco para conseguir se passar por um pobre idoso quando quisesse. Ele pegou o corpo do Rei e o colocou em sua cama.

De forma fria, o Padre com uma faca muito afiada, cortou a cabeça do Rei lentamente, se divertindo com a situação, sentia prazer em derramar sangue. Se sentia poderoso e forte.

Colocou então a cabeça do Rei embrulhada em sedas finas dentro de uma caixa, como se fosse um presente, o qual ele obviamente daria para Isildur, como sinal de sua falsa lealdade.

Enquanto o povo de forma ordeira graças a liderança de Donghae, se preparavam para evacuar a cidade, Elrohir, preparou um cavalo para sua viagem, iria encontrar Isildur no meio do caminho e contar os planos de evacuação de Donghae.

Ele estranhamente estava se deleitando da situação, imaginava o quão prazeroso seria ver aquelas pessoas morrendo das piores formas.

A noite se passou rapidamente enquanto o padre cavalgava ao encontro de Isildur, ele nem ao menos parou para descansar, não precisava, seu ânimo e empolgação eram o suficiente.

No dia seguinte, ao entardecer, Elrohir, viu de longe uma vasta multidão de elfos de cabelos brancos e roupas pretas, sorriu de excitação ao ver aquele exército assassino.

Se aproximou com uma das mãos levantadas ao alto segurando um lenço branco, em sinal de rendição.

O exército, que era uma parte de Isildur, abriu caminho para o padre.

-Ó meu poderoso e majestoso Rei de Amicitia - Disse o padre ao ver Isildur montado em um cavalo negro, pra uma pessoa comum não passava de uma criança elfa de doze anos, mas o padre conseguia ver sua aura negra e poderosa e sabia o quanto Isildur era forte.

-Quem é você? - Perguntou Isildur.

-Sou Elrohir O Padre. Seu fiel seguidor a suas honras, trouxe-lhe um presente como símbolo da minha lealdade.

-Um presente? - Isildur o olhava sem expressão alguma.

-Sim, meu nobre e soberano Rei, deixe-me que eu lhe entregue.

Isildur fez um sinal positivo com a cabeça e então o padre desceu do cavalo com a caixa na mão. Andou até o cavalo de Isildur e se ajoelhou no chão, lhe entregando a caixa.

Isildur pegou a caixa e a abriu, quando viu aquela cabeça decapitada olhou para o Padre ainda sem expressão.

-E por que isso é um presente?

-É a cabeça do antigo Rei, para que assim o novo Rei possa tomar o trono sem quaisquer problemas, irei ajudá-lo a tornar-se um Rei o quanto antes, meu Senhor.

Isildur riu e jogou a caixa em meio aos arbustos sem se importar nem um pouco com aquilo, então olhou com uma expressão séria para o padre.

-Já sou um Rei, meu caro padre. 

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