O vendedor no estoque

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Por causa de todas as minhas aventuras sexuais, minhas notas na escola começaram a cair. Eu simplesmente não conseguia prestar muita atenção na aula, o que eu queria de verdade era sentar numa piroca grande e veiúda.

Meus pais, obviamente, não ficaram nada felizes com meu desempenho. Depois do primeiro boletim com nota baixa que recebi, resolveram me matricular em um curso de reforço. As aulas eram todos os dias das seis da tarde até oito da noite, então além de ter que ir para o colégio de manhã, precisava novamente pegar o ônibus e ir para o curso. Acabei fazendo amizade com uns caras de um grupo gay do Facebook, e toda quinta e sexta matava aula para ir para o bar com eles. Nunca sequer pediram minha identidade antes de me venderem bebidas no local.

O problema é que nos outros dias da semana ainda era obrigado a ir para as aulas chatas de reforço. Eu fazia de tudo para fugir e sempre procurava alguém no grupo para poder matar aula. Num desses dias, abri o grupo quando estava prestes a sair de casa, já sem esperança, e vi uma mensagem que chamou a minha atenção.

Um cara negro chamado Gabriel, com um sorriso bem bonito, dizia: "tenho local no centro agora e sou ativo, alguém está interessado?". Logo meu cu piscou e anotei o número de telefone que ele tinha deixado. Entrando no ônibus, mandei uma mensagem, dizendo que estava sim a fim de ficar com ele.

Gabriel me respondeu de imediato, dizendo que já estava prestes a desistir. Eu disse que estava no ônibus, indo para a aula e que ainda demoraria alguns minutos para chegar ao local. Ele prontamente disse que me esperava e passou o endereço. O lugar era na mesma rua do meu curso, mas ficava a uns três quilômetros de distância.

Passei o resto da viagem conversando com Gabriel e ele ia me provocando, dizendo todas as coisas que queria fazer comigo. Eu estava extremamente excitado e mal via a hora de chegar em sua casa.

Quando cheguei no centro da cidade, comecei a caminhar apressado na direção onde ele estava. Gabriel tinha dito que tinha um compromisso depois e não podia demorar muito, então andei o mais rápido que eu podia. Segundo ele, o lugar ficava ao lado de uma farmácia grande, não haveria erro.

Fiquei bastante confuso quando cheguei onde ele havia dito. Encontrei a farmácia com facilidade, mas não havia nenhum prédio ou casa por ali, apenas um aglomerado de lojas. Peguei o celular para mandar uma mensagem para ele, achando que tinha sido enganado, quando ouvi uma voz saindo de uma loja fechada.

— Pablo? — ele dizia na fresta da porta.

— Gabriel? — perguntei.

— Isso, entra aqui.

Segui na direção em que ele estava e entrei em uma loja de utensílios domésticos. Quando ele disse que tinha local no centro, pensei que era uma casa ou apartamento, não uma loja.

— Desculpa pelo lugar, mas eu moro na cidade vizinha, então preciso usar o trabalho para fazer essas coisas.

— Tudo bem — respondi.

— Vamos para o estoque no andar de cima, assim não tem perigo de ninguém ver ou ouvir a gente.

Então ele trancou o local e subimos a escada em caracol que levava até o estoque desorganizado. Não havia nenhum colchão ou sofá no lugar, apenas o chão. Mas não tive tempo de processar muita coisa porque Gabriel logo estava com a língua dentro da minha boca.

Seu beijo era faminto, como se não fizesse aquilo há muito tempo. Logo ele segurou minha mão e colocou em cima do volume na sua calça social, que já estava estufada para a frente.

— Ajoelha e cai de boca — ele mandou.

Não me fiz de rogado e ajoelhei no chão de piso frio do estoque da loja. Abri o zíper de sua calça social e o safado já estava sem cueca. Não demorou mais que uns segundos para a rola do Gabriel estar no fundo da minha garganta. Depois de ter me acostumado com paus maiores e mais grossos que o dele, eu conseguia engolir tudo sem nenhum problema.

Os Homens de Pablo (contos eróticos gays)Onde histórias criam vida. Descubra agora