~ Vitor on ~Eu conheci Giovanna em Fevereiro de 2016, primeiro ano de faculdade. Lembro-me até do dia. Foi no dia 29 e eu estava voltando para casa após um dia cansativo de trabalho e faculdade. Como a universidade era longe da minha casa, eu pagava um micro-ônibus fretado. Já fazia alguns dias que tinham começado as aulas e de imediato, eu fiz vários amigos tanto no curso, quanto no ônibus, afinal, eu sempre fui popular por onde eu passava. Então naquele dia, eu já me sentia em casa naquela nova rotina.
Como de costume, cheguei no ônibus e cumprimentei todos presentes e foi então, que me toquei que havia uma garota nova. Ela era morena de cabelos longos com cachos nas pontas e olhos castanhos escuros. Não aparentava ser alta e tinha um sorriso lindo. Perguntei para o motorista, que já tinha virado um amigo íntimo, quem era ela e ele me disse o seu nome.
Fiquei observando-a por alguns minutos, tentando imaginar que tipo de vida ela tinha. Ela mexia em seu celular, ignorando tudo o que se passava ao seu redor, então ela nem sequer imaginava que estava sendo admirada por mim. Hora ou outra, ela sorria para a tela e eu pensei que talvez ela teria namorado. Na verdade, não teria como ela não ter. Ela era linda.
Perguntei mais algumas informações para o César e pelas respostas deduzi que ela era uma pessoa tímida, que gostava de ficar na dela, então se eu quisesse tê-la em minha vida, eu precisaria dar o primeiro passo. Foi o que eu fiz.
Em poucos dias nos tornamos melhores amigos, parecendo que nos conhecíamos há muitos e muitos anos. Nós sempre sentávamos juntos e eu ansiava pela sua chegada até o micro-ônibus. Ela era mais inteligente que eu, então sempre me ajudava nas matérias em comum.
Giovanna é a mulher mais fofa, inteligente e amável que eu conheço. Mas todo mundo conhece esse lado dela e todo mundo a ama por isso. Claro que há pessoas que não gostava dela, mas isso era pura inveja. Seria muito fácil me apaixonar por ela, e talvez eu tenha me apaixonado no mesmo instante que a vi, mas eu não conseguiria ser O cara para ela, pois eu sabia que ela merecia alguém bem melhor que eu.
Então eu me esforcei ao máximo para tê-la apenas como amiga, mesmo quando soube que ela era apaixonada por mim. Mas foi difícil demais me conter, pois eu não conseguia não tratá-la como namorada. Mesmo que eu não soubesse demonstrar meus sentimentos por ela, eu sentia muito coisa. Porém nunca tive coragem de admitir.
As pessoas ao nosso redor sempre torceram pelo nosso final feliz, dizendo que a gente combinava e eles tinham razão. Nós tínhamos química, principalmente quando começamos com as provocações. Iniciou-se com brincadeiras inocentes como colocar a mão na perna, sentar no colo e abraçar, cócegas pelo corpo todo apenas para ver o outro rir. Até que começaram as frases picantes e o famoso "sonhei com você, mas não lembro" só para não dizer que o sonho tinha tema erótico, mas sempre deixava o outro pensando como tinha sido.
Aos poucos, ela foi mostrando um lado que ninguém conhecia e eu fui o primeiro a desvendar seu mistério. Ela é a típica quietinha na frente das pessoas e terrível entre quatro paredes. Foi aí que eu tive a certeza que era apaixonado por ela. Cheguei a mandar indiretamente a música Prisão sem grades do Jorge e Mateus para ela, dizendo que eu tinha ouvido e adorado e que talvez ela adoraria também. E ainda frisei que o refrão era a parte mais bonita.
Você me seduziu me hipnotizou
Eu me apaixonei, a cabeça virou
Eu sigo a minha vida numa prisão sem grades
Eu sigo te amando e todo mundo sabePara ser sincero, nem lembro mais o que ela respondeu, mas provavelmente disse que tinha gostado também, afinal era a dupla sertaneja que ela mais gostava na época.
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Friends with benefits
FanfictionCharlie Gillespie me conheceu pelo instagram quando depois de meses ele finalmente respondeu as mensagens que eu havia enviado para ele. Depois de três meses conversando com ele, finalmente o conheci pessoalmente quando ele fez uma viagem ao Brasil...