Capítulo 3

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Eu era aluna de letras e faltava um ano para terminar o meu curso. Sempre fui estudiosa e uma área que me destaquei mais foi no trabalho com deficientes auditivos. Tinha um irmão que era surdo, então sabia a linguagem de sinais desde pequena. O meu professor achava que eu era um gênio. Ele pensava muitas outras coisas de mim também, mas não vinha ao caso.

"Rossi explicou suas funções aqui?", ele perguntou. A sua voz era grossa, porém bem articulada. Duvidava que fosse surdo de nascença.

"Mais ou menos", respondi com sinceridade. O sheik olhava mais para os meus lábios do que minhas mãos. Leitura labial, talvez? Devia ter sido assim que ele entendeu quando falei o meu nome.

Comigo ainda sentada em cima de sua mesa, ele se aproximou mais. Suas mãos deslizaram pelas minhas coxas, por cima da saia. Eu fiquei tensa de novo e um sorriso surgiu no canto de sua boca.

"Paguei caro por você, senhorita Stone. Deve me servir apropriadamente em todas as minhas necessidades. Isso não é negociável". Suas mãos entraram por baixo da minha saia, subindo pela minha pele e quando tocaram minha calcinha, uma lágrima escorreu pelo meu olho. "venha cá, eu vou fazer você se sentir bem".

Ele se inclinou em minha direção e beijou a lágrima. Sua boca era quente e macia. Ele era tão lindo e forte! Em qualquer outra situação, qualquer outro lugar, estaria ansiando por isto. Tentei relaxar quando tocou o meu rosto, mas não conseguia. Tentei relaxar quando ele tirou as mãos da minha saia e levou aos meus cabelos, porém não podia. Tentei relaxar quando ele me puxou mais para perto e colou seu corpo junto ao meu, mas... Ó. Seus lábios tocaram os meus e eu senti como um choque de eletricidade nos unindo.

De repente, esqueci o escritório, a situação e o sheik. Esqueci de tudo e de todos, concentrei-me apenas em seus lábios. No movimento que faziam, em como era habilidosos em roubar o meu fôlego. Era só eu e ele. Pela primeira vez em dias, meu corpo relaxou. Ele sorriu contra minha boca e aprofundou o beijo. Minhas mãos ganharam vida e eu afastei seu terno, tateando os músculos duros por baixo da camisa social.

Seu beijo se tornou mais necessitado, o sheik era um homem com fome e eu não passava de sua comida. Bruscamente, ele se afastou e me virou de bruços na mesa, mantendo minha cabeça rente a uma pilha de documentos com sua enorme palma.

— Eu vou te foder e você vai aguentar tudo, entendeu?

Para onde tinha ido o homem dos beijos apaixonantes? O timbre grosso de sua voz em nada se assemelhava ao problema auditivo. O medo se instalou de novo e uma lágrima escapou dos meus olhos, mas ele não se incomodou.

— Entendeu?

Balancei a cabeça, confirmando. O sheik subiu minha saia e rasgou minha calcinha, usando-a para amarrar os meus pulsos atrás das minhas costas. Eu me debati, já tendo passado por aquilo antes, não queria sofrer de novo. E, poxa, eu sabia que era inevitável, que iria acontecer uma hora ou outra, mas saber e estar conformada eram coisas diferentes.

Ele afastou as minhas nádegas e cuspiu usando o dedo para lubrificar minha entrada de trás. O sheik começaria logo por ali? Chorei, implorando que não fizesse isso, era inútil, ele nem podia me ouvir! Mesmo que me ouvisse, apostava que ele não iria se importar. Cada vez que eu esperneava, no entanto, ele me dava um tapa mais forte. Fiquei o mais quieta que consegui ao ouvir o barulho de roupas caindo ao chão.

O sheik pegou o cinto e o prendeu ao redor do meu pescoço, apertando-o. Sufoquei um pouco com a coleira improvisada quando ele me puxava para trás. Satisfeito, voltou a se inclinar sobre mim e mordeu o meu ombro, arrancando um grito de mim. Ele enfiou três dedos em minha boca ainda aberta.

— Chupe.

Fiz o que ele mandou e o sheik usou os dedos úmidos para invadir minha boceta, berrei outra vez.

— Por favor... — choraminguei.

— Isso aqui não é sobre o seu prazer. — Dessa vez pegou outra peça de roupa do chão. — Abra a boca.

Colocou a gravata inteira nela, abafando meus gritos, e voltou a separar as duas partes da minha bunda. Ele cuspiu de novo e eu tentei me preparar, precisava relaxar para que doesse menos, mas doeu do mesmo jeito quando ele me penetrou por trás. Mais lágrimas brotaram no canto dos meus olhos e ele puxou o cinto ao mesmo tempo em que batia na minha bunda e socava o pau enorme fundo dentro de mim. Meteu sem parar e eu já estava em agonia, mas, em algum momento, ele passou a estimular o meu clitóris, como se tivesse desistido de tornar aquilo só para o prazer dele.

O sheik gozou primeiro, se derramando dentro de mim. Achei que terminou, mas não... ele virou de costas na mesa e se inclinou para me chupar. Deus do céu, o sheik poderoso estava inclinado entre as minhas pernas abertas, dedicando-se a mim. Seus dedos voltaram a me penetrar e ele era experiente, encontrou ponto G sem dificuldade.

Daquele jeito torto, com as mãos amarradas nas costas, em um país desconhecido, traficada e com um homem poderoso e dominador entre as minhas coxas, gozei. O sheik se levantou e indicou uma porta no final da sala:

— Lave-se no banheiro e da próxima vez não venha de calcinha.

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Vou mostrar depois como ela chegou ali!  O que acharam do hot?

Obrigada por ler! Espero que continuem gostando.

MJ




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⏰ Última atualização: Jun 23, 2021 ⏰

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