Fascínio

3K 300 13
                                    


Yooo

Tive a ideia enquanto escrevia os capítulos da "Ao Pé da Letra"

Espero que gostem.

A personalidade do Tom está bem diferente.



...


  Capítulo Único



A primeira vez que Tom o viu foi ao sair do diário pela primeira vez, e ele se sentiu tão fascinado pela aura fria e sombria que ele carregava que não conseguiu desviar os olhos. Severus Snape teve toda a atenção, sem perceber, do fantasma não visível de Hogwarts.

Tom sabia que estava se alimentando da garota e sabia que era com essa era intenção que ele havia sido deixado no caldeirão dela. Porém Tom não sabia por que ele tinha que fazer aquilo, ele era só uma lembrança do Lorde das trevas. Por que ele tinha que fazer aquelas coisas horríveis por ele? Tom se sentia extremamente confuso e não queria tirar a vida de outra pessoa para que vivesse.

Foi isso que levou ele a implorar que Harry Potter não deixasse ninguém pegar ele, ensinou o garoto a pôr proteções no diário e então selou a câmara secreta por completo. Deixando que o Basilisco outra vez descansasse, quem sabe dessa vez, pela eternidade.

E durante os próximos meses Tom observou o professor de perto, vendo como ele vivia, seus gostos, suas reclamações sobre as provas dos alunos e como ele parecia odiar Harry Potter.

Tom aos poucos percebeu que estava apaixonado, mas uma lembrança pode se apaixonar? Um mero fantasma não deveria sentir nada, certo? Mas lá estava ele, apaixonado pelo professor mais assustador de Hogwarts, seguindo-o para cima e para baixo, enquanto causava arrepios em seu corpo.

Apesar de sentir extremamente errado, Tom o seguia para quase todos os lados. Quantas vezes havia se sentido extremamente quente enquanto olhava ele tomar banho ou se trocar? Mas ele deveria sentir isso? Fantasmas podem sentir desejos?

No ano seguinte Tom e Harry descobriram que Sirius podia ver Tom em sua forma animaga. Mas que quando voltava a forma humana ele não podia ver mais. Porem agora Sirius sabia que Harry não estava conversando sozinho.

Os sentidos do Prof. Lupin podia capitar ele, sempre sentindo que ele estava por perto. Mas nenhum dos dois podiam ver ele, Harry conversou com eles sobre Tom, e contou que ele era apenas um fantasma preso em um diário.

No ano seguinte, teve o torneio tribuxo, uma das maiores frustrações de Tom, já que ele não pode ir com Harry. O ano em que ele mais odiou a si mesmo. E nunca tanto antes quis poder mudar fazer algo. Nesse ano ele descobriu que Severus era um espião, ele sabia que Snape foi um comensal enquanto o Lorde estava vivo, uma vez que ele viu a marca no braço de Severus. Suas preocupações com o professor só ficaram maiores.

A primeira vez que viu Severus voltar de uma reunião com o Lorde, Harry teve que se esforçar para fazê-lo se lembrar por que não tomou a vida de ninguém para voltar. Havia ouvido Dumbledore e ele conversando na enfermaria, onde Severus teve que tomar poções para melhor, depois de passar tanto tempo sobe o cruciatos, por sua traição. Tudo que passava na cabeça dele era que deveria tomar o corpo de alguém e ir matar ele mesmo, Voldemort.

No ano seguinte Tom nunca desejou tanto matar alguém, nem Voldemort ele queria matar tanto quanto desejava matar aquela mulher com cara de sapo. Mas ele não podia fazer nada, e mesmo que quisesse Harry não deixaria. Ele viu Harry começar a ser atormentado pela morte de Cedrico Diggory. Os pesadelos com o Lorde e a ligação que existia entre ele e o Lorde das trevas.

Viu as aulas de Harry com Severus e pela primeira vez Tom sentiu raiva do professor. Ele convenceu Harry por fim que ter aulas com ele era melhor que ter aulas com Severus. A próxima vez – algumas semanas depois - que Harry entrou na sala de Snape, a mete dele estava completamente bloqueada.

Tom sorriu ao ver o sorriso satisfeito do professor enquanto olhava o garoto sair da sala. O ano chegou ao fim e Harry estava em Grimmould Place. Tom gostava de lá, ele podia correr do cachorro que sempre o perseguia, podia deixar Lupin nervoso com sua presença invisível. E ele podia ver Severus, quando havia reuniões da ordem.

E por fim, o sexto ano começou, Tom sentia que aquele seria um péssimo ano. Mas nada faria ele se sentir para baixo, não enquanto pudesse se sentar e observar o professor avidamente, observando como ele parecia mais cansado aquele ano, ou como parecia preocupado com seus alunos sonserinos.

...

Tom se sentou na mesa do professor de poções, ele olhou para o rosto concentrado em um pergaminho. Ele chegou mais perto, vendo as sobrancelhas do professor franzir e sorriu. Enquanto Snape olhava em volta, com a sensação de que estava sendo observado.

Ele voltou ao pergaminho e Tom sorriu enquanto descia da mesa e foi para trás da cadeira. Ele respirou fundo, olhando para o rosto de lado, Tom não entedia de onde vinha aquele fascínio pelo professor de poções. Mas ele sempre foi e sempre seria fascinado por ele, pensou olhando para o rosto com traços fortes, o olhar sério e os lábios finos. O nariz pontiagudo e meio grande. Os cabelos que pareiam oleosos, deveria ser devido as inúmeras poções que ele fazia.

Tom deu um sorriso e então soprou na orelha dele, vendo Severus se arrepiar. Os pelos do pescoço se arrepiaram.

- Severus. - Sussurrou e viu ele levantar os olhos surpresos.

- Milorde? - Falou baixo olhando em volta, Tom se afastou, surpreso. Severus se levantou e entrou na sala que dava para os aposentos. Ele seguiu o Lorde e então sua surpresa passou, o flu do quarto estava ligado, ele viu o rosto de cobra do outro lado.

Tom saiu de lá, se sentindo mais estranho do que quando entrou e estranhamente triste.

- Onde estava? - Harry perguntou ao ver ele passar pela porta. Tom o ignorou e foi em direção ao diário. Ele entrou e Harry olhou preocupado para o diário.

Tom se sentia frustrado, por que Severus nunca iria ver ele e mesmo que o viesse a ver ele, não havia nada em Tom que atraísse alguém como o Prof. Snape.  




...




É só uma pequena ideia. Não pretendo escrever mais, porem se vocês tiverem interesse, quando eu estiver com mais tempo livre escrevo mais.

O FantasmaOnde histórias criam vida. Descubra agora