Capítulo 15

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THE ONE WHERE THEY ARE BROKEN (BUT IT'S OKAY, THEY FIT)

AQUELE NO QUAL ELES ESTÃO QUEBRADOS (MAS ESTÁ TUDO BEM, ELES SE ENCAIXAM)


Annabeth franziu a sobrancelha e olhou para o relógio digital na parede da cozinha, tentando adivinhar quem estaria tocando a campainha às 9:37 de uma manhã de sábado.

Sem conseguir chegar em uma conclusão, caminhou até a porta, se surpreendendo positivamente com a visita.

-Percy?

-Oi, Annabeth. Bom dia. Espero não estar atrapalhando...

-Que nada, só estava preparando alguns lanches. Vem, entra.-ela disse, abrindo espaço para ele, que assentiu e entrou no apartamento.

-Tio Percy!-Ben gritou assim que avistou o moreno de seu canto no tapete da sala, e saiu correndo em sua direção, pulando nos braços dele.

-Como está meu super herói favorito?

-Eu estou pintando vários desenhos, sabia?

-Sério? Posso ver?

-Só quando eu acabar. É surpresa.-ele explicou, virando de costas e voltando para seu lugar, se deitando de barriga para baixo no chão e voltando a colorir seus desenhos.

Percy virou para a loira, que os observava com um sorriso no rosto. Ele retribuiu o gesto e levantou a sacola que carregava.

-O que é isso?

-Lanches. Passei na padaria para tomar café e quando passei por esses doces lembrei de vocês. E minha mãe mandou cookies.

-Você tem noção que eu não lembro de uma semana que você não tenha aparecido em horários aleatórios para trazer comida sem ninguém pedir?-ela cruzou os braços.

-Espero que esteja gostando, porque eu não planejo parar.

-Me sinto em dívida.

-Você pode me pagar continuando sendo linda desse jeito.-ele piscou, e ela revirou os olhos, rindo.

-Vamos para a cozinha.-ela disse, virando e atravessando os poucos passos até chegar ao cômodo com Percy atrás dela.

Ele tirou uma bandeja de mini cupcakes de massa branca e uma cobertura cremosa (azul). Em seguida, colocou sob a bancada um recipiente de cookies com gotas de chocolate (de massa azul) e uma caixinha de picolés sabor algodão doce (também azuis). Annabeth olhou com cautela todos os doces, e alternou seu olhar entre o homem à sua frente e as comidas no balcão por alguns segundos.

-Não ia mencionar nada, mas eu estou começando a perceber um padrão aqui.

Ele franziu o cenho, como se não fizesse ideia do que ela estava falando.

-Como assim?

-Todas as comidas que você trás, em sua grande maioria, são azuis.

Ele deu de ombros.

-Eu gosto de comidas azuis.

-Mas na maioria das vezes você nem come.

Ele revirou os olhos, bufando.

-Ta ok! Eu admito, estou tentando transformar seu filho em um mini eu.

Ela abriu a boca em surpresa.

-Não me olhe assim, só quero ensinar ele o melhor da vida!

-E o melhor da vida é comida azul?-ela ironizou, cruzando os braços.

To Build a Home - PercabethOnde histórias criam vida. Descubra agora