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Uma semana após a reunião.

Ryūnosuke estava cansado. Seu corpo doía. Após a missão o garoto perceberá o quão perigoso poderia ser e por isso ele pediu para Osamu treiná-lo. Osamu era ótimas em técnica de combates. Ele era um perfeito exemplo de um humano trabalhando numa empresa para homo-animales. O trabalho as vezes exigia esforço e agilidade, Ryūnosuke nunca esteve nessa área e ele sabia que o seu um mês de aula de combate não iriam o ajudar dessa vez.

— Pelo menos você é rápido. — comentou Osamu.

— E por acaso correr vai ser últil na missão?

Osamu riu e o ajudou a levantar.

— Nunca se sabe, tudo é possível.

Ryūnosuke se alongou numa tentativa de estalar suas costas e logo após conseguir entrou na posição de combate novamente.

— Vamos parar por hoje. — disse Osamu

— O quê? Por quê? — perguntou Ryūnosuke indignado.

— Estamos nisso há nove horas, você precisa descansar e também se eu demorar pra chegar em casa, Chuuya vai me espancar. Já são dez horas da noite, vamos parar por hoje, ok?

— Dez horas?!

— Sim, você por acaso não reparou com aquele relógio enorme ali? — disse Osamu apontando para o objeto.

Realmente, o relógio era enorme. Os dois não fazia do porque colocaram aquilo na sala de treino. O objeto tinha um metro de altura. Suspirando, Ryūnosuke concordou. Realmente era tarde, e Gin provavelmente estaria preocupada com ele.

Nos últimos dias ele quase não havia ficado em casa por causa do treino e da missão. Nós três primeiros dias ele havia dormido na empresa por causa das reunião que acabavam tarde. Havia algumas coisas que ainda faltavam ser feitas.

Ambos tomaram banho, recolheram suas coisas, se despediram e foram para suas casas. Quando Ryūnosuke chegou em casa, Gin estava dormindo na sala encima do seu trabalho. Nos últimos dias ela estava extremamente ansiosa e preocupada. Higuchi também fazia parte da missão. Nem ela e nem ele tinham permissão para conta-lá nada, porém segundo ela, Gin não ligava. Mas os dois sabiam o quão ela estava preocupada com eles e também com Atsushi. Mesmo ele tendo vivido como um gato, Gin o considerava da família e dava pra perceber o quão ansiosa estava. Numa tentativa de fugir do nervosismo, ela trabalhava.

No período que Ryūnosuke estava mal ele não havia percebido o quanto ela estava trabalhando. Quando ele finalmente saiu do quarto, ele percebeu e se sentiu culpado por ter aumentado a carga dela.

Ele colocou a mochila na sofá e sem fazer barulho se aproximou dela. A pegando no colo com cuidado para não acordá-la, ele a levou para o seu quarto, e a colocou na cama. Depois disso ele juntou o material dela e o deixou arrumado na mesa. Pegou sua mochila e foi para seu quarto.

Ryūnosuke ficou surpreso por encontrar uma pequena bola preta na sua cama. Por um segundo ele havia se esquecido da coelha.

— Por que você está em forma de animal? Nos já conversamos que você não precisa.

A coelha pulou para a borda da cama e em seguida voltou para a forma humana.

— Você não tem escola amanhã? Deveria estar dormindo já. — disse ele enquanto colocava sua mochila na estante.

— Eu não consigo dormir. — respondeu ela.

Ryūnosuke se sentou ao lado de Kyōka antes de perguntar: — Você quer conversar?

Ela ficou quieta por alguns segundos antes de dizer: — Eu sinto falta dele. Desde que ele sumiu eu tenho tido pesadelos e por causa disso eu tenho medo de dormir e também tenho ido mal na escola. A minha professora diz que entende, mas eu não gosto de ficar assim.

Gray Fur | Shin SoukokuOnde histórias criam vida. Descubra agora