capítulo 11

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Depois de mamãe sair do quarto e me dar boa noite, me deitei na cama e fiquei um tempo do olhando para o teto e pensando em como minha vida está tão agitada e confusa.

Os humanos tem uma vida tão fácil e sem problemas, várias vezes ao longo dos anos eu me vi pensando em como seria se eu fosse humana. Se eu teria uma vida sem problemas e poderes descontrolados, uma vida onde minha única preocupação seria o trabalho do dia seguinte e as contas atrasadas.

Eu: acho que eu não me encaixaria em uma vida assim - murmuro baixinho, quase em um sussurro.

Suspiro virando de bruços e fecho meus olhos, tendo a impressão de ver olhos vermelhos me olhando antes de dormir.

Suspiro virando de bruços e fecho meus olhos, tendo a impressão de ver olhos vermelhos me olhando antes de dormir

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Dois dias depois da tatuagem aparecer, eu fui embora. Me despedi de uma família vomitando drama e embarquei em um jatinho particular.

Coloco minhas malas na cama e tiro os sapatos, massageando meus pés cansados.

Guardei minhas roupas e objetos em seus devidos lugares e saio de casa, andando até a minha vizinha da frente.

Eu: abre a porta Laizaaaaa - prolongo seu nome e rio quando a porta é aberta com força e uma garota baixinha me aguarda em uma abraço de urso....ou melhor dizendo, um abraço de tubarão.

Laiza: você não ligou, nao mandou mensagem e nem seu cheiro estava na cidade - sorrio de forma culpada - posso saber onde estava?

Eu: fui ajudar minha família - me sento no sofá e começo a contar toda a problemática história da minha família para ela - depois de tudo eu ainda ganhei uma tatuagem grátis.

Estico meu braço em direção a ela e ela abre a boca chocada.

Laiza: pelo menos é bonita - me olha segurando a risada - assim você não passa vergonha e ainda tem seu animal preferido tatuado no corpo.

Eu não tinha pensado por esse lado!

A vida podia ser mais irônica comigo do que me fazer ficar devendo um favor que eu não sei qual é para um polvo gigante, meu animal preferido de todos da cadeia alimentar?!

Eu: até que você tem razão - Olho para o desenho do polvo - mas agora eu tenho que ir, minha casa não  vai se arrumar sozinha e muito menos meus deveres vão se fazerem só.

Me despeço de minha amiga e volto para meu humilde lar, onde virarei uma escrava arrumadeira.

Visto uma blusa velha, um short Jeans azul e deço para começar a minha árdua tarefa.

Passo o resto do dia empenhada em limpar tudo o que está sujo e terminando meus deveres.

Quando anoitece faço uma pipoca e me sento no sofá para curtir a preguiça que chegou.

Vi dois filmes e meio antes de cair em um sono profundo e cheio de sonhos estranhos.

Mas o que mais me chamou a atenção foi o que o kraquen apareceu.

Coração GeladoOnde histórias criam vida. Descubra agora