capítulo 12

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Passo a mão nos cabelos desarmados e amassados enquanto olho ao redor pensando seriamente me internar em uma clínica para doidos.

Eu transei com um polvo! UM POLVO!
E o pior foi que eu gostei.

Eu ainda nao acredito que Eros e Eris sabiam que eram meus companheiros e não falaram nada, eles só podem estar querendo brincar comigo e me usar, não tem outra opção e a boba aqui vai cair direitinho.

Me sento na cama olhando para o meio das minhas pernas, vendo meus fluidos vazarem para fora da calcinha, esse foi o sonho mais verdadeiro e prazeroso que eu já tive.

Eu: que vida mais complicada - murmuro me levantando.

Ando até a comida e pego minha toalha, vejo um papel dobrado embaixo do meu peso de papel e o pego, abro ele e vejo uma caligrafia bonita e bem feita.

Assim que estiver lendo esse bilhete, não nos comunicarmos mais até você nos achar, esses caçadores não são brincadeira e pedimos para que tome muito cuidado tentando nos salvar.
Em cima da mesa da cozinha tem um cálice em formato de copo, nele você irá colocar água do mar e tomar, esse cálice faz a água virar um líquido marrom que vai te levar até o nosso mundo.
Valhen é um universo alternativo ao seu onde todo tipo de criatura e ser sobrenatural vive, esse mundo esconde segredos que o seu ainda nao está pronto para descobrir.
Você irá ser transportada para e começará sua busca, o bracelete em seu braço será a única arma que poder a levar desse mundo, ele é um bracelete encantado, quando estiver em perigo ele criaram vida e você terá um chicote que destroi tudo o que toca. Mas cuidado ao usá-lo, amhet pode ser usada uma vez!

Com carinho, Eros e Eris, seus dois amores.

Olho para meu braço e vejo um bracelete em formato de cobra, ele é delicado e não passa a ideia de uma arma.

Olho para meu braço e vejo um bracelete em formato de cobra, ele é delicado e não passa a ideia de uma arma

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Eu: mas que robada que eu fui me meter - jogo a toalha sobre os ombros e caminho em direção ao banheiro.

Tudo o que eu preciso agora é de um bom banho relaxante.

Penduro a toalha no box, tiro minhas roupas e ligo o chuveiro. Espero ele esquentar e me jogo debaixo da água corrente, querendo que ela leve embora meus problemas e que a minha vida de quatro anos volte.

Encontro a cabeça na parede e começo a passar as mãos pelo corpo, tirando qualquer vestígio de sujeira, com a ajuda do sabonete de coco que minha mãe faz.

Coração GeladoOnde histórias criam vida. Descubra agora