Querido Diário

Capitulo 25

✨Revelações ✨

Stefan

Damon realmente acha que me engana... Em um momento estávamos lá fora e no outro, bom, ele sumiu! Não sei o que ele quer com a Katherine mas a garota já sofreu demais, depois das histórias que a Elena me contou... Se o Damon quiser brincar com ela, como faz com todos, não sei o que pode acontecer.

– Você é linda quando dorme, é linda quando sei que está dormindo e bem... – escuto Damon dizer logo que começo a chegar perto do quarto da Katherine. – Ver você daquele jeito, fria... Sem quase nenhum batimento... Você é muito inteligente, interessante, impagável da memória de qualquer ser que habita na face dessa terra para ter aquele tipo de morte...

– Do que raios você está falan... Damon... – Stefan olha pra frente, em direção a porta da Elena.

– Acho que vou lá em cima, o senhor Salvatore deve estar lá. – Stefan escuta a voz da Elena, agora com certeza não era o momento pra ela estar aqui. Desço o mais rápido que posso e a encontro na escada.

– Olá, senhorita! Estava me procurando? – a olho.

– Sim... Como conseguiu escutar? – Ela me olha intrigada e logo sorri. – Bonnie irá tocar para nós, vamos a sala principal?

– Claro, vamos! – Passo a frente e sinto seu olhar, ainda não me esqueci do que ela fez no piquenique... Achei que gostasse de mim e na primeira oportunidade chamou, obrigou o Damon a acompanhá-la, isso foi estranho.

– Eu já disse... Não sei tocar, não tão bem desse jeito! – Disse Bonnie a frente do piano.

– Sei que isso não é verdade... – Diz Matt.

– Ok.... – É claro que ele sabia que não era verdade, ele que me ensinou!
Bonnie respira fundo, se senta no banquinho, olha uma última vez para Matt e sorri ao ver ele a encorajando. Ela olha as teclas e logo começa a tocar uma canção, não lembra exatamente do nome, era apenas uma música que sua vó mostrou a ela uma vez ou duas.

Katherine

Depois de tudo que aconteceu no quarto, peço para o Damon sair, precisa me arrumar... E por incrível que pareça ele não disse nada, além de perguntar pela milésima vez se eu estava bem. Peço para uma empregada vir me ajudar... Eu sei, isso é ridículo! Mas eu já tentei, milhares de vezes... Mas botar isso sozinha é incrivelmente impossível!

– A senhorita está pronta! – Diz a mulher, com a aparecia de uns 30 anos. – Mais alguma coisa?...

– Ah, você já fez muito! Muito obriga... – Me viro pra ela. – Está tudo bem?... Seu pescoço, machucou seu pescoço? – Levo minha mão para retirar parte do lenço estranho que estava cobrindo ele, mas que havia deixado escapar uma pequena parte roxa.

– Não!!! – disse a mulher em um grito. – Não é nada, Senhorita!

– Como assim não é nada? Alguém bateu em você? Me diga, vamos cuidar disso! – Tento me aproximar porém ela se afasta mais.

– Katherine eu não preciso da sua ajuda, por favor!!! – Ela sai então fico olhando a porta. – Isso tudo é tão ridículo... – Sussurro para eu mesma, faltava poucos dias para a farsa de 1864 acabar, isso tudo era uma grande bobagem. Até agora ela não entendia exatamente o pôr que dê tudo... Mas ela iria descobrir! Cada detalhe...