Inefável

Singular

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louisebascher: une merveilleuse matinée après une nuit incroyable.

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- Louise Narrando -

Eu não conseguiria descrever o que tinha rolado com o Júnior, talvez seja o maior clichê o que eu vou falar mas eu nunca senti tanto desejo com outro igual foi com ele, parece que sabíamos o ponto certo para dar prazer ao outro, era como se já tivéssemos feito isso antes. Depois que gozamos ainda rolou uma segunda rodada mas tivemos que parar por conta da Maya, eu tomei um banho rápido e fui ficar com ela, brinquei com ela até o horário dormir, preferi não jantar e fui me deitar, quando estava quase pegando no sono eu escutei um barulho na porta.

- Que foi? - perguntei após ele entrar no quarto

- Vou dormir aqui - trancou a porta - Posso?

- Já está aqui, né? - falei e ele riu, botou o celular no criado mudo e se enfiou embaixo das cobertas

- Tá tudo bem? - perguntou e se deitou de lado para me olhar

- Eu não era virgem, Júnior - brinquei e ele revirou os olhos

- Tô falando entre a gente - falou baixo - Não quero que fique estranho

- Não vai ficar - sorri e ele me deu um selinho rápido

- Posso te falar uma coisa? - perguntou e eu sabia que vinha besteira pela cara que ele estava fazendo

- Fala - balancei a cabeça

- Você geme muito gostoso - falou me deixando sem graça

- Júnior - falei alto de repente e coloquei a mão na boca tampando - Será que alguém ouviu?

- O quarto tem isolamento - falou rindo - Pode ficar tranquila que só eu tive a sorte de ouvir

- Idiota - falei e ele me beijou, quando se deitou por cima de mim escutei um barulho

- Maman - escutei me chamar pela babá eletrônica

- Pera - afastei ele e me levantei da cama, ajeitei a minha roupa e saí do quarto, fui até o quarto dela e a encontrei sentada na cama - Que foi, amor?

- Maya acodou - resmungou coçando os olhos e eu me agachei na frente da cama

- Quer dormir com a mamãe? - perguntei olhando pra ela

- Quelo - esticou os braços e eu peguei

- Mas é pra dormir - beijei o rosto dela e ela deitou a cabeça no meu ombro

- Tá - resmungou sonolenta, voltei pro meu quarto e assim que entrei vi o Júnior mexendo no celular mas quando a Maya se deu conta que ele estava deitado ali despertou na hora - Papa - gritou e eu deitei ela na cama

- Hora de dormir, pretinha - falou e ela se deitou por cima dele

- Blincar - falou e eu me deitei ao lado deles

- Não está na hora de brincar - falou e eu bocejei - É hora de dormir

- Ta bom - falou meio chateada

- Boa noite - Júnior sussurrou

- Boa noite - falei baixinho e ele fechei os olhos

- Júnior Narrando -

Na boa? Aquela tinha sido a noite perfeita, em todos os pontos, foi como se ali tudo tivesse feito sentido e eu percebi que estava um pouco fudido. Na manhã seguinte eu acordei e estava sozinho na cama, fui pro meu quarto e tomei um banho, desci e encontrei o pessoal tomando café da manhã.

- Bom dia - me sentei e logo peguei um copo de suco

- Bom dia - responderam juntos e eu olhei pra Lou, ela estava tomando café em silêncio, quando ela se deu conta que eu estava olhando ficou vermelha de vergonha - Cadê a minha mãe e a Maya?

- Foram dar uma volta na praia - Gil falou e eu bebi um pouco

- Uma manhã linda dessa até eu queria - minha irmã falou e comeu um pedaço de pão - Até eu queria

- E porque não foi? - perguntei e a Louise bebeu um pouco de suco

- Preguiça - resmungou

- Preguiça de quê? - perguntei e peguei uma torrada

- Não dormir direito - deu de ombros

- Fica assistindo série até de manhã - Jota falou e ela deu dedo pra ele

- Pois a minha noite foi maravilhosa - falei e a Louise se engasgou e levantou rápido - Tá, tudo bem, Lou?

- Excuse - tossiu e saiu da sala de jantar

- Eu hein - Gil riu baixo e eu terminei comer - Ela tá toda aérea hoje

- Mas tadinha, né? Estava tudo certo e apareceu uma bomba - Rafaella falou óbvia

- Sim, isso mexe com qualquer um - Jota concordou

- É, mexe sim - balancei a cabeça e terminei de beber

- Se reapresenta amanhã, né? - Gil perguntou e eu só confirmei com a cabeça - Maya vai ficar doida

- Fica toda tristinha - Rafaella comentou

- Não estão ajudando - falei e me levantei

- Vai aonde? - Rafaella perguntou me olhando

- Conversar com a Lou - falei indo até a cozinha e ela estava encostada no balcão da cozinha, parecia estar pensativa - Louise - chamei e ela me olhou

- Você é ridículo - acusou e eu ri baixo

- Eu? Não fiz nada - tentei me defender

- Não fez - resmungou - Ficou me olhando daquele jeito

- Que jeito? - perguntei cruzando os braços

- Como se quisesse me devorar - falou e eu ri

- Mas vontade é - estava falado porém ela acabou me interrompendo

- Cala a boca - fez sinal e eu escutei um barulho, mas antes que ela tivesse reação eu puxei ela rápido até a dispensa e fechei a porta, escutei algumas vozes e eu sabia que eram as funcionárias - Ficou doido?

- Shiu - coloquei a mão na boca dela e encostei ela na porta, colei os nossos corpos e percebi a respiração acelerada dela, a minha não estava diferente

- Júnior - sussurrou e eu rocei os nosso lábios, mordi o lábio dela levemente e ela olhou nos meus olhos

- Me manda parar - pedi e ela suspirou, me olhou de uma forma tão intensa que eu quase fui a loucura, ela mordeu o próprio lábio e me beijou com vontade, era como se fizéssemos aquilo há tempos, o ritmo se seguia de uma forma singular e talvez essa fosse a palavra que melhor definisse o que estava rolando, era algo tão único que eu não conseguia explicar

Deslizei a minha mão até a bunda dela e apertei com vontade o que fez ela soltar um gemido em meio ao beijo, ela colocou a mão por dentro da minha blusa e arranhou levemente as minhas costas o que me fez arrepiar

- Mon diu - sussurrou quando eu comecei a beijar e chupar o pescoço dela, ficou toda molinha e eu ri malicioso, ela me olhou com cara tão safada que eu fiquei mais duro ainda

- Louise - sussurrei surpreso quando ela levou a mão até o meu pau e apertou por cima da bermuda

- Shiu - me calou com um beijo e chupo a minha língua.