𝐏𝐑𝐎́𝐋𝐎𝐆𝐎

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A noite estava fria como qualquer noite no Canada, eu era uma pessoa digamos que normal, com muitos problemas como qualquer outra. Estava andando nas ruas frias de Quebec, as poucas luzes dessa rua estavam piscando e cada vez mais perigoso para qualquer mulher.

Dois caras atrás de um beco começaram a me seguir, eles estavam armados e isso eu já sabia, mesmo que seja apenas com facas, ninguém por aqui anda em um beco escuro e perigoso sem algum armamento.

Eles me subestimaram, todos me subestimaram.

Eles começaram a chegar cada vez mais perto, era para estar com medo ou até mesmo assustada com essa situação e o que poderia acontecer logo depois. Mas pelo ao contrário, comecei a achar engraçado e um tanto quanto inusitado essa situação.

Ja passei por isso antes, sei como agir.

Virei a primeira rua que encontrei, não iria mais para casa depois disso. Preciso pensar rápido e ser ágil.

Por sorte, sempre tenho algo na ponta da língua.

Não demorou muito até eles continuarem me seguindo, e agora eu tinha a certeza de que não eram apenas malucos querendo me dar um susto. Eles estavam com um blazer enorme preto e de ternos elegantes.

Eles vieram fazer algo sujo.
Eles vieram fazer algo que me machucasse para me causar dor.

Eles vieram me mostrar um pouco de sofrimento, mas eu não jogo nada limpo, não entro em algo que não cause mais dor para meu oponente do que a mim mesma.

Dei uma olhada rápida e ríspida para trás e eles estavam um pouco mais perto, logo quando olhei pra frente dei de cara com mais dois. Eles sorriam ladino e sombrio.

Eu sabia o motivo deles estarem aqui, e isso só ia começar.

Achei até graça, apenas quatro homens, menos do que eu imaginava.

Eles não esperam uma ação minha e eu vejo que os dois de trás aponta uma arma na minha cabeça, os dois de frente me dão um soco que me faz cócegas, eles me levam para a parede me revistando e logo após me jogam no chão.

Admito. São ágeis, mas não tanto quanto eu.

Não ouso me levantar, sei que levaria um tiro, de baixo consigo derrubar 1 que estava perto de mim com meu pé, pegando a arma e dou um tiro em sua testa. Quando eles iam agir eu me levantei joguei minhas mãos no chão ficando de ponta cabeça e pegando outro com as pernas o enforcando e derrubando-o no chão enquanto tiro uma faca de minha bota.

Idiotas. Me revistaram, mas esqueceram das botas, coisa que nunca irei fazer. Foi tudo muito rápido um deles atirou em meu braço que pegou de raspão foi minha deixa de jogar a faca nele que logo caiu pra trás com a força. O outro que estava longe veio correndo em minha direção, atirei no que eu derrubei antes de se levantar, um tiro certeiro ta testa. O que veio correndo lançou um sorriso psicótico.

Larguei a arma no chão, ele estava desarmado. Eu poderia simplesmente acabar com tudo e matar com um tiro, mas eu não resisto uma boa luta.

Ele veio e tentou me socar a cara, virei com agilidade para outro lado socando o estômago dele que grunhiu de dor, Dei uma cotovelada rápida em suas costas o derrubando, mas ele pega meus pés me jogando no chão fazendo eu bater minha cabeça. Agora me irritou.

Dei um giro no chão enfiando meu salto da bota em seu olho que logo ele gritou de dor, e enfiei mais forte quando tirei ele ja estava quase morto, mas fiz questão de me levantar e arrancar a faca do peito do outro e enfiar na garganta dele olhando em seus olhos.

Fui limpar minha calça jeans e minha blusa branca junto com minha jaqueta de couro, mas vejo que não tem nada sujo, apenas um rasgo onde levei um tiro. Olhei para o chão, minha botas estão sujas de sangue.

Inferno, maldito governo que me fez sujar minhas botas e meu salto fino de sangue. Eram as minhas favoritas e da coleção limita.

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𝙏𝙃𝙀 𝙇𝘼𝘿𝙔 𝙊𝙁 𝘿𝙀𝘼𝙏𝙃Onde histórias criam vida. Descubra agora