GRACE BELLEROSE
O peito de Klaus subia e descia rapidamente, seus olhos claros estavam escuros de raiva e vejo um pequeno sorriso ladino com desdém me encarando.
Arqueio a sobrancelha inclinando a cabeça levemente para a direita e dou um pequeno sorriso o imitando, mas em meu sorriso se encontra apenas deboche.
-Eu poderia mata-la. - Fala mostrando suas presas e seus olhos mudam de cor.
-Você não será o primeiro e nem o último, então. - Passo minhas mãos em seu peitoral e o empurro com força o jogando para baixo da escada o fazendo cair no chão e levantar o rosto com pura fúria em seu olhar. - Tente.
Escuto passos de longe correndo até a cena que ali estava, Niklaus ja estava levantado e seus olhos claros e suas presas quando ele ia vir em minha direção Elijah o segura pelo ombro me encarando.
-Já chega. - Sua voz sai baixa mas autoritária.
Damon, Stefan, Elena, Kai, Rebekah, Kol, Katherine, Bonnie, Enzo e Freya nos encaravam assustados.
Eu amava aquilo.
-Niklaus, venha. - Elijah o puxa para perto e eu me encosto nas enormes grades os olhando de baixo.
Caminho para a escada descendo o primeiro degrau, pisco para Niklaus que apenas com meu pequeno gesto joga Elijah para longe e vem em minha direção me arremessando contra a parede do andar de cima, sua mão tirava meus pés do chão e segurava meu pescoço.
Elijah aprece novamente nos afastando jogando um para cada lado e levo minhas mãos ao meu pescoço o encarando.
-Por favor, se você queria tanto me enforcar como os velhos tempos bastasse pedir, eu gosto. - Klaus ri negando com a cabeça e aponta seu dedo em minha direção
-Você é maluca, porra.- Se afasta indo em direção à saída me deixando surpresa pelas suas palavras.
Elijah me encara com um olhar de repreensão e apenas arqueio a sobrancelha esperando que ele diga algo, mas ele apenas arruma seu terno me deixando ali, sendo o pequeno centro de atenção daquela mansão.
-Perderam alguma coisa? - Digo virando de costas e percebo um pequeno sorriso no rosto de Elena, mecho minha mão levemente fazendo ela ser jogada contra a enorme parede e passos indo até ela.
De longe escuto Stefan falando com ela - Você poderia disfarçar.
Reviro os olhos indo em direção ao lado de fora da enorme mansão dos Mikaelson.
*Quebra de tempo*
A noite estava fria, ventos bagunçavam meus cabelos e levantavam as folhas que ali estavam, o cemitério totalmente vazio, apenas eu e almas com angustia dentro, sussurros de socorros.
Deu túmulo estava limpo, parecia que alguém o limpava direto, flores novas, as suas favoritas.
Haviam sido colocadas hoje pela manhã, um cento forte atinge meu rosto e sinto novamente sua presença, merda.
Reviro meus olhos enquanto encarava o túmulo ignorando a sua existência completamente.
-Você tem que ir embora, Grace. - Sua voz rouca soa como um sussurro alto. - Eles já sabem de sua volta.
-Como se eu estivesse fazendo algum suspense com essa merda toda. - Digo me abaixando ficando na altura do túmulo.- Vamos repetir sempre a mesma coisa quando nos vermos?
Percebo seu olhar sobre mim, mas eu apenas a encaro, encaro o enorme túmulo em minha frente, uma enorme pedra com seu nome e detalhes de flores em volta dele cercando a lapide.
-Não quero mais problemas. - Diz de forma egoista.
Me levanto e finalmente o encaro com raiva em meu olhar, meu semblante estava serio e totalmente diabólico, o fazendo engolir a seco e dando um passo para trás.
-Eu vou dizer apenas uma vez e grave o que eu digo pois não irei repetir. - Dou um passo para frente o fazendo dar um para trás. - Eu estou aqui para ajudar vocês com as bruxas e os viajantes, acha que eu não tenho mais o que fazer ou com o que me preocupar? - Outro passo para frente o fazendo ir para trás novamente. - Eu sou caçada todos os dias por exploradores, curiosos, CIA, bruxas, lobisomens, vampiros e a maioria querendo a porra de uma vingança.
Seu coração batia tão rápido e forte que qualquer sobrenatural escutaria a quilômetros de distancia.
-Você acha que eu voltei nessa merda apenas para ver a cara do assassino da minha irmã, caralho!- Grito e sinto folhas sairem do chão, as luzes piscam com meus poderes. - Eu posso matar todos com a porra de um piscar de olhos. - Pego em seu pescoço e o tiro do chão o fazendo engasgar e tentar tirar mãos de lá. - Mas cá entre nos, eu adoro uma boa briga. - O solto fazendo ele cair no chão e sair se arrastando. - Ou você me diga tudo o que eu queira saber ou caia fora antes que eu te mate.
Meus olhos ficam vermelhos como os de meu pai e sinto pavor em seus olhos, uma lágrima solitária cai de seu olho e ele me olha uma ultima vez antes de pegar suas coisas e virar para sair.
-Grace. - Fala se virando novamente. - Eu sinto tanto, mesmo. Que um dia possamos voltar a ser o que éramos.
Ele se vira e sai em direção a entrada do cemitério, encaro o túmulo uma ultima vez antes de sair dali e vejo que as flores, que estavam vivas, agora, estavam murchas e mortas.
Fecho meus olhos lembrando de nossos últimos minutos juntas, fazendo flashbacks invadir minha mente me atormentando com o passado.
Seu sorriso some aos poucos se virando em um rosto surpreso e logo após sangue descendo de seus lábios a fazendo se engasgar e cair.
Olho para seu peito e vejo que tem uma flecha em seu peito, sua roupa que era branca fica enxergada de sangue em um tom vivo, fazendo seu vestido se transformar em vermelho.
Olho para cima o vejo, seu rosto era assustado, como se houvesse acabado de completar o maior erro de sua vida, à arvore em que ele havia escalado era tão alta que seu rosto não passava de uma enorme luz do sol a tampando.
Dou um grito caindo de joelhos na mata em frente ao seu corpo que estava sem vida, as árvores balançavam tanto que o fez o cair, pássaros que estavam em seus ninhos saem voando para longe, sua cara de assustado se vira para uma de dor pela queda e pelo som do grito.
Caminho em sua direção a passos curtos e escuto seu coração medroso de longe pedindo piedade.
Eu nunca tive piedade nem de criança, vou ter de um filho da puta que acabara de matar a minha irmã?
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Voltei!
Quem é vivo sempre aparece.
Como faz algum tempo que não atualizo, preciso rever algumas coisas para encaixar novamente as ideias que eu tinha e voltar com a história a deixando no ritmo novamente. Um adendo, eu não lembro de quase nenhuma ideia que eu tive na época, mas o foco continua o mesmo e a história terá o mesmo enredo.
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𝙏𝙃𝙀 𝙇𝘼𝘿𝙔 𝙊𝙁 𝘿𝙀𝘼𝙏𝙃
Fantasy𝐔𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞, 𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐧𝐜̧𝐚... 𝐮𝐦𝐚 𝐦𝐚𝐥𝐝𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐆𝐫𝐚𝐜𝐞 𝐁𝐞𝐥𝐥𝐞𝐫𝐨𝐬𝐞 : 𝐀 𝐥𝐞𝐧𝐝𝐚, 𝐨 𝐌𝐢𝐭𝐨, 𝐚 𝐩𝐢𝐨𝐫 𝐯𝐚𝐝𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐭𝐨𝐝𝐚𝐬, 𝐚 𝐃𝐚𝐦𝐚 𝐝𝐚 𝐦𝐨𝐫𝐭𝐞. 𝐓𝐞𝐦 𝐬𝐮𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐪𝐮𝐢𝐥𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭...