Sol - Gojo X Itadori

Com o nascer do Sol

𝕆𝕚𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕖𝕤𝕠𝕤 𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕚𝕡𝕒𝕤!
𝕋𝕦𝕕𝕠 𝕓𝕖𝕞?!

Chegamos ao final (por enquanto) dessa gostosura!
Eu pensei muito sobre como fazer isso ser maior e acho que cheguei a conclusão que ela poderá ter capítulos extras e bônus, afinal esse relacionamento deles não tá nem perto de começar, muito menos se firmar.

Vejo vocês nas notas finais!

Sem mais delongas, boa leitura!
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Yuji olhava o estado deplorável que estava: suado, ofegante e gemendo baixinho para não despertar o homem ao seu lado, controlando a vontade de puxar Satoru e acordá-lo para que recebesse alguma ajuda. Seu membro pingava pré gozo e sua mão se movia cada vez mais rápido. Ao acordar de um delicioso sonho, poucos instantes atrás, o garoto não imaginava que fosse conseguir fazer aquilo bem ao lado de Gojo, mas seu estado necessitado falou mais alto. Fechou os olhos com força e lembrou do sabor da boca do outro, dos toques das mãos grandes, do corpo forte — que ele sentia uma vontade gostosa de abraçar — e tudo mais que Gojo havia feito na realidade e nos sonhos mais ardentes que já ousaram devanear a cabeça de Yuji, isso foi o que bastou para derramar-se em suas mãos. Apressou-se e limpou a bagunça com um lencinho que havia deixado ali próximo. Respirou profundamente — longe de estar satisfeito — e olhou para o lado. Admirou as costas largas viradas para si e foi se aproximando, mesmo que ele não quisesse fazer outras coisas na noite anterior, pelo menos ele ficou, então significa que Yuji poderia abraçar o corpo e colar o seu naquele calor.

Sentiu um pouco de tensão ao envolver o peito de Gojo com um abraço, mas durou pouco, logo o mais alto estava ressonando tranquilo novamente. Mas Yuji não conseguia dormir, ficou sentindo o cheiro do próprio sabonete na pele alheia e perdeu a conta de quantos quase beijos havia dado nas costas e ombros dele — nunca realmente beijando, apenas encostando a boca aqui e ali. Era gostoso apenas sentir o corpo maior ali com ele, isso não parecia algo normal para alguém que nunca quis se envolver muito em relacionamentos, era até estranho se sentir tão ligado a alguém, principalmente como Gojo, com sua beleza exótica e carranca fechada para suas músicas. Ele tinha quase certeza que o maior preferia fazer uma casa a prova de som, a escutar a sua arte.

Yuji, não aguentando mais, levantou e saiu pelas portas da varanda, descendo e indo diretamente para seu jardim. Estava frio, mas era comum para aquele horário da manhã, ele ainda estava com seu short curtinho e sem camisa, mas pouco se importava com a temperatura, na verdade, sentia-se bem por ter a carne dominada por algo que acalmasse o coração palpitante pela recente descoberta. "Eu não estou gostando dele! Fica calmo!", mas aqueles pensamentos pareciam aguçar ainda mais a realidade dura para o garoto. Ele passou desesperadamente as mãos pelo rosto, olhou para a vasta quantidade de árvores a sua frente, pensou em como aquilo tudo havia começado. Maldita hora que ele resolveu adentrar e desbravar a parte de trás da sua casa. Ou maldito fosse o mais recente sonho que era o mais vívido deles.

Gojo sentiu o frio adentrar o quarto e acordou assustado pela segunda vez naquelas primeiras horas da manhã, olhou rapidamente para o lado e viu a cama vazia, passou novamente os olhos pelo quarto e só então olhou pelas portas da varanda, que estavam abertas para o jardim. Levantou e caminhou a passos calmos até o local, viu o corpo pouco mais baixo que o seu, de longe e admirou as costas contraídas e tensas, talvez fosse o frio. "Finalmente ele está acordado!", pensou voltando para cama e pegando uma manta, cobrindo-se com ela — afina, ainda estava completamente sem roupa e nem fazia ideia de onde elas estariam — foi devagar se aproximando do outro para não o assustar. Ao chegar perto, viu os pelos dos braços fortes arrepiados, assim como os da nuca. Gojo nunca tinha reparado que ele tinha o cabelo mais curto naquela região, esticou o braço para o local mas antes de tocar, aproximou-se um pouco mais, percebeu que Yuji estava realmente absorto em seus pensamentos que nem sentiu ele ali, resolveu chamar baixinho seu nome.