she's got particular taste.

episode 3. - a festa

scarlett veste seu vestido preto, com uma abertura na perna, estava há um bom tempo preso em seu armário. seu delineado preto é elegante, seu anel e seu colar é chamativo, a prata cai bem na cor de sua pele. o batom vermelho emprestado de natasha é inevitável. com seus vestidos combinando, nat estava com um branco e ela, com um preto.

as duas descem até o salão, onde veem o resto da equipe sentada no meio da sala, haviam pessoas em volta, não muitas.

— olha, ela veio mesmo. - thor disse.
— me deve 20 doláres, rogers. - tony zomba.
— droga. - steve resmunga.
— é, eu vim, mas só vou beber um pouquinho.
— essa ai é fraca. - a voz de clint chama a atenção.
— cala a boca, velhote, já deu seu tempo. - scarlett lhe dá um soco no braço.
— clint! - as pessoas o cumprimentam.

scarlett se junta ao pessoal, vindo drinks aos poucos, a mulher se acaba ao chamapagne e a vodka.
— ta, mas qual foi sua pior missão? - bruce pergunta.
— havana, cuba. eu era uma bibliotecária, havia reuniões de um dos principais agentes foragidos da HYDRA, e no final eu acabei tendo que matar eles, passei 6 meses da minha vida lá.
— isso foi ruim? - steve pergunta.
— oh capitão, eu apenas contei as partes relevantes.

a equipe havia gostado de scarlett, era uma mulher e tanto, não se encontrava em qualquer lugar.
— bom, eu vou buscar mais bebida, alguém quer?
— gin com tônica. - tony pede.
— ok, eu já volto.

ela vai até o balcão, pedindo dois gin com tônica, loki aparece ao lado da mulher de repente.
— é uma mulher misteriosa, schulz.
— obrigada, loki. tem sido gentil, quer ir dormir comigo? esqueça.
— eu não durmo com humanos.
— tenho uns nomes a citar.

ela pega os dois gins com tônica, e volta ao seu grupo, deixando loki perdido entre seus pensamentos.
havia algo de especial naquela mulher, só não sabiam o que.
— obrigada, raivinha.
— continue me chamando assim que você vai ter suas consequências.

e assim foi, as pessoas começaram a chegar, mas scarlett foi até o bar, fazer os drinks, parecia divertido.
— o que faz aqui? - steve se aproxima.
— eu não sei.
— está tudo bem?
— eu não sei.
— o que... o que aconteceu?
— aquele lugar, ele... deixa, está tudo bem.
— scarlett. - steve a chama pelo primeiro nome, a fazendo encarar.

— memórias, apenas memórias.
— você sabe que não deve guardar, andou fazendo isso?
— pra ser sincera, eu sempre fiz. - ela vira um shot de vodka.

steve havia lido sobre o relatório da mulher que lhe fazia se questionar.
não sabiam muito, ela se recusa a fazer terapia, mas sabia os traumas que ela passou, natasha sempre dizia que depois que sairam de lá, ela acabou sofrendo mais.
o silêncio permanece, até que uma música lenta começa a tocar, instantâneamente, eles se encaram.
— gostaria de...
— ah não, eu não lembro como se dança.
— por favor, posso lembrar você? - steve diz com um sorriso no rosto.

scarlett acaba cedendo e vai para o salão, as mãos de steve vai a cintura dela, levemente, as pequenas mãos de scarlett vai ao ombro dele, enquanto as outras, estão entrelaçadas.
— vamos aproveitar enquanto a parte formal ainda acontece.
— se fosse só por ele, músicas assim nem
tocariam.

o resto da equipe estava observando os dois.
— eles ficam fofinhos. - bruce diz.
loki resmunga baixo.
— rogers é virgem galera, ele não vai pra cama com ela. espera até a festa começar de verdade depois dessa música.

[...] horas antes.

— steve, está tudo bem? - natasha pergunta.
— a agente, ela...
— o que? gostou dela?
— natasha, eu... é, gostei dela.
— quer saber sobre ela?
— pode me contar?
— tudo bem. - a ruiva se senta ao lado dele. - fomos treinadas juntas, somos melhores amigas desde pequenas, até que nos separamos quando descobriram sobre nossa amizade. foram 6 meses, ela recebia tratamento especial, o meu disfarce era ballet, mas o dela, o dela tinha que ser o ballet perfeito. enfim, ela não gosta que fale sobre isso. eu a encontrei e a salvei daquele inferno. mas sobre ela, em si. ela gosta de rock e pop, vejo ela ouvindo jazz e alternativo as vezes.

— bom gosto musical.
— ela toca bateria e guitarra, cores favoritas são preto, vermelho... cores fortes, ela anda de moto... tem uma habilidade inacreditável com espadas e armas. o tipo dela? você. ela gosta de caras tímidos.
— espera, eu?
— ela sorriu pra você capitão, vai por mim. isso é raro.

[...]

— lembrou como se dança?
— talvez sim, agora é meio impossível esquecer. - ela diz uma indireta.
as mãos de steve encaixam perfeitamente na cintura de scarlett, parece perfeitamente desenhada à suas mãos.
— eu adorava dançar, mesmo que não fosse muito convidado.
— eu entendo perfeitamente.
— porque alguém não dançaria com a senhorita? é uma mulher bonita, com todo o respeito.
— agradeço o elogio, capitão, mas não havia com quem dançar. e você? antes do soro, eu adoraria ter dançado com você, sei como era.
— não era o melhor candidato as garotas.
— eu duvido, o problema talvez seriam as garotas.
— é muito gentil da sua parte. - ele agradece, corado.

um silêncio permanece entre os dois, que se encaravam, era possível sentir a respiração de ambos, mas são interrompidos por tony, no microfone.
— ok, chega dessas musicas cafonas, agora vai ser realmente a festa, é open bar, então... curtam! - diz stark.

uma música animada começa a tocar e os dois se afastam, e steve oferece o braço a scarlett, a mulher aceita e envolve o seu ao dele.
— até que o steve não é tão ruim pra dançar assim. - natasha brinca.
nós dois damos uma risada, e então natasha se levanta, indo até o bar.
— ai, scarlett, toma cuidado, o steve é virgem, se for pra cama com ele, ele vai surtar. - tony ri.
a cara de steve fecha instantâneamente, ele não gostou nem um pouco.
— achei que os midgardianos fossem meio tarados. - loki acrescenta.
— loki, você não sabe nada sobre a terra. - diz thor.

todos riram, em excessão de steve, era um assunto chato pra ele.
— não tem nada de errado em ser virgem capitão, acho fofinho. - scarlett sussurra em seu ouvido, tentando consolar.
a questão é que ninguém sabe se ele é virgem ou não, ele fica vermelho como um tomate quando falavam sobre sexo.