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一 É serio preciso do celular

一 Porra que susto 一 Sina colocou a mão no coração, enquanto Isabela entrava no quarto e fechava a porta atrás de si

一 Pensou que era o Urrea 一 A garota riu, enquanto Sina revirava os olhos 一 Eu não entendo, você mesma o matou e é por isso que está presa, qual é o sentido de ter tanto medo de alguém que está morto?

Sina detestava falar sobre aquilo, afinal quanto mais falava, mais fazia as pessoas duvidarem de sua sanidade e tudo o que ela queria, ela ir logo para casa.

一 Você não entenderia.

一 As pessoas comentam que você o tirou de um hospício, irônico.

一 Pega logo o seu celular e some 一 Sina disse irritada, estendendo o celular para a garota 一 E a propósito, como caralhos você entrou aqui?

Isabela era assustadora, não apenas pelo fato de possuir um celular mas também por ter as chaves de alguns quartos. Era como se ela tivesse alguém do lado de fora ou então, estivesse dormindo com alguns dos enfermeiros.

一 Você não vai querer saber, Sina 一 ela sorriu irônica 一 Mas já que estamos aqui, o que acha de dar um passeio?

Era muito arriscado mas Sina não conseguia controlar a vontade dentro de si. Deu uma última olhada em Isabela e então saiu do quarto, fechando a porta cuidadosamente atrás de si.

一 Cuidado com as câmeras do corredor, eu volto em dez minutos para fechar a sua porta.

一 Não é mais fácil deixar a chave comigo?

一 Você não vai precisar dela.

Ela franziu as sobrancelhas e Isabela sumiu no corredor pouco iluminado. Deinert caminhou lentamente, observando todas as portas dos quartos. Ah, como ela queria estar finalmente livre.

Se noah estivesse mesmo morto, ela teria feito apenas um grande favor para a sociedade, não havia sentido algum na sua prisão.

Porém aos olhos do Estado, uma vida era uma vida e como ela acreditava cegamente no fato de que Noah ainda vivia, ela ficaria em um hospício por muito mais tempo.

Ela sentia raiva, raiva por ter tido a maldita ideia de entrevista-lo, raiva por sua vida ter virado um inferno assim que ele apareceu. Ela queria voltar no tempo, para não ter cruzado o caminho do maldito Urrea.

A garota cruzou a sala de recreação e no final do segundo corredor, sentiu seu corpo estremecer. Um homem estava parado, usando o uniforme dos enfermeiros do local, mil vezes droga.

Ela ficou sem reação, pensando até mesmo fingir um desmaio enquanto o enfermeiro se virava e caminhava na direção dela. Aos poucos ele alcançou a luz e seu rosto ficou visível.

Puta que pariu.

E então Sina viu aqueles olhos. Aqueles muito mais sombrios do que todo o céu coberto por neblina.

Senti sua falta, Sina deinert.





一 Senti sua falta, Sina deinert

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bom dia   

 

𝐊𝐈𝐋𝐋 𝐆𝐀𝐌𝐄, 𝐚𝐟𝐭𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora