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pra quem achou que acabou...

A garota começou a gritar, gritar desesperadamente assim que acordou naquele quarto escuro.

Tudo era preto, um preto infinito. Não havia nada além de escuridão e sua cabeça começava a doer graças àquilo.

Você mereceu! Graças a você estou morta, morta por simplesmente não apoiar você em toda essa loucura. Agora eu sou mais uma, mais uma nos números dele, não apenas dele, seu também. Eu queria ser médica Sina, queria salvas muitas vidas e agora eu perdi a minha, serei mais uma estatística, se encontrarem meu corpo que ele escondeu tão bem. Você é uma pessoa horrível. — A voz de Sabina ecoou pelo quarto, enquanto a dor de cabeça de Sina aumentava cada vez mais.

Você tinha um futuro brilhante pela frente, por que você foi tão tola? — Foi a vez de seu pai dizer, ela não queria escutar.

Foi um alívio você ter ido, agora finalmente toda a cidade terá paz, sinto muito filha, mas você não era mais a mesma. — As palavras de sua mãe a atingiram como facas.

Sina, eu te amo, sinto muito por tudo isso. — Josh chorava, ele estava inconsolável.

Sina fechou os olhos, enquanto várias outras vozes falavam coisas horríveis sobre si e de repente, o silêncio tomou conta do lugar escuro.

Logo o rosto familiar apareceu na escuridão, com aquele sorriso puro e inocente, tão inocente quanto Noah Urrea amava Zoe e Joalin. Ele então se aproximou, falando com a voz mais suave do mundo:

Até que enfim você chegou Sina Deinert, precisamos enfrentar essa juntos, e agora, pra sempre.













𝐊𝐈𝐋𝐋 𝐆𝐀𝐌𝐄, 𝐚𝐟𝐭𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora