Capítulo 10

1.7K 128 3
                                    

Isis

 

        O caminho para o hotel foi o mais longo de todos. O clima estava tenso e o desejo ainda maior. Apolo estava muito pensativo, e em alguns momentos o vi suspirar e respirar fundo, isso me deixou confusa, mas a vontade de estar logo em seus braços era tanta que meu pensamento saiu daquele momento e foi direto imaginar aquelas mãos grandes e delicadas passeando pelo meu corpo.  Eu sabia que o que estávamos vivendo era algo muito maior do que apenas sexo. Eu só não conseguia imaginar se o que ele estava sentindo por mim era uma paixão imensa e totalmente sincera, assim como eu sentia por ele. Ouvi-lo falar todas aquelas coisas, sinceramente, me fez ter uma esperança gigantesca, que, na verdade, eu sabia que seria muito difícil abrir mão dela.

Chegamos ao hotel e, assim que colocamos os pés dentro do elevador, ele me agarrou e me prendeu, pressionando seu corpo contra o meu na parede e me beijou com urgência. Lembrei-me da nossa primeira noite juntos, ele fez exatamente a mesma coisa. Suas mãos passeavam por todo o meu corpo e uma das minhas mãos estava agarrada em sua nuca para não deixá-lo sair dali, e a outra subia e descia por todo seu corpo. Senti sua enorme ereção contra mim e isso me deixou ainda mais excitada, eu o queria muito mais do que todas as outras vezes que estivemos juntos, eu o queria desesperadamente. Apolo passou uma mão em minha coxa e, quando encontrou a cinta-liga, gemeu.  

– Você é uma provocadora. - falou sorrindo, ainda com sua boca colada na minha.

– Eu? Claro que não.

– Isso é uma cinta-liga? - perguntou.

– Sim.

– Perfeito. - abriu um enorme sorriso e voltou a me beijar deliciosamente. Mal sabia ele quais eram os meus planos.  

Sem parar de nos beijar, saímos assim que a porta se abriu e, sem ver o que estava em nossa frente, batemos em um carrinho de limpeza que estava saindo de um dos quartos. Às gargalhadas, nos desculpamos e seguimos nos beijando e nos acariciando para o quarto. Assim que entramos, ele me jogou contra a parede e começou a tirar minha camisa. Aquilo ia atrapalhar meus planos, então o interrompi.  

– Calma, garanhão. - eu disse, me divertindo com a cara de desgosto que ele fez.

– A única coisa que não pode me pedir agora é calma, meu amor. – sussurrou, voltando a me beijar.  

Meu amor? Foi isso mesmo que eu ouvi? Tentando não pensar nisso, voltei a me concentrar em meus planos.  

– Hoje eu tenho planos para você. - disse.

– Planos para mim? - perguntou curioso.

– Sim. Planos para você.

– Essa sua carinha de safada está me dizendo que eu vou adorar seus planos.

– Ah, pode apostar que sim.  

Agarrei-o e beijei-o deliciosamente. Com uma força que não sei de onde tirei, girei-o e joguei-o contra a parede, ele me olhou espantado, mas gostando da situação. Pressionei com força meu corpo contra o seu, me dedicando a fazer mais pressão em meu sexo contra o dele, ouvi um gemido delicado pular de sua garganta e isso só me incentivou. Segurei forte em suas mãos para que ele não as movimentasse. Eu queria excitá-lo, dominá-lo e deixá-lo completamente louco por mim. Comecei a beijar seu rosto, seu pescoço, lambi-o e mordi, ele estava adorando, seu pênis ereto contra mim dava-me ainda mais certeza de que meus planos estavam no caminho certo. Comecei a desabotoar sua camisa e me dediquei novamente a beijar, morder, lamber e chupar seu peito e seu abdômen completamente sarado, senti seu corpo estremecer quando me dediquei aos seus mamilos, lambendo-os com a pontinha da língua e mordendo com a força certa para ele adorar o que eu estava fazendo. Comecei a tirar a sua camisa e ele tentou me agarrar, segurei suas mãos e encostei minha boca molhada em seu ouvido e sussurrei:

Minha EstrelaOnde histórias criam vida. Descubra agora