A Reencarnação de Axel Ross

Vingança

Dois meses e meio já haviam se passado desde a infeliz morte do Axel. Seu avô, Louis, desde então nunca aceitou a morte de seu neto e desde então planejou se vingar da Mizuki, já que seu corpo foi levado até o hospital por ela e ele havia visto o Axel entrar na casa dela no dia de sua morte. Durante esses dois meses ele resolveu pegar um empréstimo e comprar uma pistola.

Os pais de Axel estavam totalmente desnorteados desde a morte de seu filho único, era uma dor que não parecia ir embora. Sempre que deitavam a cabeça no travesseiro, eles pensavam naquilo e sempre se culpando sobre a morte do mesmo. O pai do Axel passou a beber todos os dias e a mãe do Axel a passar mais tempo no trabalho para evitar pensar em seu filho e nem ver o estado em que seu marido estava. Para o casamento deles acabar de vez, faltavam apenas brigas, mas a falta de diálogo entre eles era já o bastante para esfriar cada vez mais o amor dos dois...

O avô Louis por sorte havia feito curso de tiro durante sua juventude, o que facilitou para ele arrumar a tal arma para a sua vingança. Ele antes de sair de casa, esconde sua arma na cintura e escreve um bilhete e deixa em cima da mesinha de centro da sala.

No bilhete estava escrito:

Eu não sei quem está lendo isso, mas caso seja a minha filha, quero que me perdoe pelo que eu fiz, sei que faz pouco tempo que você perdeu o Axel, mas agora perderá também seu pai, ou terá de me ver apodrecendo na cadeia. Eu sei quem o matou e não posso viver sabendo disso, eu não aguento, preciso me vingar dessa maldita mulher! Eu te amo muito meu docinho, saiba sempre disso, amo também todos os seus irmãos e meu genro e fico feliz por ter escolhido ele para se casar, essa nova etapa será difícil, mas sempre apoiem um ao outro! Bom, é apenas isso, adeus ❤️

O avô Louis sai de sua casa pela última vez e vai até a casa da Mizuki. Ele toca a campainha e quando a porta é aberta, ele diz:

_boa tarde, eu sou o avô do Axel.

_ah, boa tarde.

_queria falar com você, já que você foi quem achou o corpo do meu neto e o levou no hospital, fico muito agradecido por você ter tentado ajudar, pena que já era tarde demais...

_pode entrar se quiser, senhor _a Mizuki diz.

O avô Louis entra na casa e logo ele pergunta:

_que relação você e o meu neto tinham? Já vi vocês conversando e fiquei bastante curioso.

_não sei se podíamos nos considerar colegas e muito menos amigos, então éramos conhecidos apenas, não tivemos muito tempo para nos conhecer já que ele... ele se foi...

_ah, entendo...

_quer que eu traga um café? Eu acho que poderemos conversar melhor tomando um cafézinho.

_ah, tudo bem, eu aceito sim.

_tem algo que você quer que eu coloque no café?

_um pouco de leite apenas.

_tudo bem, já volto!

A Mizuki vai até a cozinha e ao requentar o café e colocar um pouco de leite também, ela fica olhando fixamente para o café por alguns segundos e então olha para uma gaveta do balcão. Ela abre a gaveta e pega um saquinho que continha pó diluível de veneno. Ela possuía aquilo para tentar suicídio um dia de uma forma fácil, mas quando comprou ainda sentia que tinha algum tempo de vida restante, então apenas o deixava guardado.