Capítulo 2- Possessão

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Logo o ômega estava cativo sob os olhares dois alfas, eles ficaram lado a lado com o rapaz, deixando-o guia-los em direção ao salão. Ali era exatamente o que Alexandre imaginava em um puteiro, homens jogando cartas enquanto betas semi nus passando de colo em colo de alfas e outros betas. Além de todos parecerem estar bêbados, alguns fumando cachimbos de ópio e cheirando cocaína.

Os olhos de Alexandre prenderam-se na figura de um dos poucos ômegas do ressinto tirando sua roupa em cima de uma das mesas de pôquer. Ele se virou abaixando-se por completo conforme tirava sua roupa intima, expondo sua bunda, abrindo suas nádegas para mostrar que ele já estava mais molhado que a chuva.

Alexandre levou uma mão ao seu pênis, apertando a fim de aliviar um pouco da tensão sobre ele.

Dante virou-se, notando que não era mais seguido pelo alfa, notando o foco da atenção dele, e onde estava a mão dele. O ômega se soltou do abraço de Gabriel, caminhando na direção de Alexandre, colando seu corpo no dele, atraindo-o com o calor de seu corpo.

— Aurélio é gostoso, não? — provocou o ômega, lançando um olhar na direção do ômega em cima da mesa — E ele é um amor também, eu aposto que ele deve gemer bem docinho na cama.

Um leve rubor tomou o rosto do alfa, que olhou Dante incrédulo.

— Não...não como você, eu juro — ele riu nervoso.

Dante riu, uma risada suave, que fez o peito do alfa formigar. E então ele aproximou seus lábios dos de Alexandre, deixando seu cheiro intoxica-lo.

— Não é o que isso aqui diz — o ômega levou uma mão a apertar a protuberância na frente das calças do alfa, fazendo-o gemer contra os lábios do ômega.

Alexandre fez a menção de beijar o ômega, mas Gabriel voltou, colando-se as costas do ômega, afundando seu rosto no pescoço do mesmo, fazendo um sentimento de ciúmes borbulhar no peito de Alexandre.

— E eu não sou o ômega mais sortudo do mundo? — ele deslizou as mãos pelo peito de Alexandre, esfregando-se contra Gabriel — Eu tenho dois alfas esfregando as ereções deles em mim nesse exato momento.

Os dois alfas riram humorados, Dante se desvencilhou deles, puxando-os em direção a uma das mesas, onde o ômega direcionou Alexandre a se sentar e em seguida sentou-se sobre a ereção dele, fazendo o alfa gemer prazerosamente com a pressão, Dante também se inclinou, beijando Gabriel nos lábios, levando uma mão para apertar sua ereção negligenciada.

— Qual o seu nome? — falou contra os lábios do alfa.

— Gabriel...e meu amigo aqui é Alexandre — ele olhou na direção de Alexandre, que estava paralisado demais para fazer qualquer coisa além de deixar o ômega esfregar-se contra a ereção dele.

O ômega se direcionou ao outro, envolvendo-o com um braço, pegando a mão dele e levando ao seu corpo, incitando-o a toca-lo.

— A-le-xan-dre — sussurrou e o alfa observou o movimento da língua dele, tocando o palato e os dentes a cada silaba — Um nome forte para um alfa bonito. Tão bonito, uhm...aposto que você faz bebês bonitos.

Alexandre deslizou as mãos pelo corpo do ômega, sentindo o quão macio ele era, claro que as mãos de Gabriel logo estavam junto as dele, tocando cada centímetro da pele do outro.

O alfa observou a mão de Gabriel deslizar para dentro da roupa intima do ômega, e pelos sons que Dante fez, ele só podia estar sendo dedado pelo alfa. O pau de Alexandre estava tão duro que ele estava com medo do nó dele se formar ali mesmo, ainda vestido, no meio da multidão.

O Estranho no Ninho- ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora