*Oi, meus amores, boa leitura, considere deixar uns comentariozinhos, me apoia muito a continuar com a história ❤️
Alexandre estendeu uma mão ao ômega, ajudando-o a sair do carro. Ele beijou a palma, não soltando a mão deles conforme eles caminhavam em direção ao hotel. Dante conhecia o lugar de vista, era um hotel 5 estrelas, reservado aos investidores que vinham a cidade, visto que não havia turistas, as minas não haviam deixado nada de bonito para ser visto.
O alfa o guiou em direção ao saguão de entrada, jogando a chave na direção do beta manobrista. Ele parecia com pressa, mantendo Dante perto de si com o ar possessivo de um alfa.
— Eu não vejo a hora de tirar essas roupas de você — ele sorriu contra o rosto do ômega, beijando-o em seguida.
— Só cuidado com a mercadoria, eu não tenho muitas roupas de sair — provocou, fazendo o alfa sorrir.
— Pois agora, comigo, quero você só vestindo o melhor — seus olhos azuis deslizaram pela figura do ômega, mas Dante não parecia nem um pouco tímido — Pode mandar a conta para a minha casa, meu bem.
— Não tem medo de eu te falir? — provocou o ômega.
E Alexandre deu de ombros indiferente.
— Meu dinheiro é do meu pai, se você nós falir talvez de um infarto no velho e me salva de mais um problema — e assim ele se inclinou beijando o rosto do ômega.
— Alexandre! — uma voz repentina fez o alfa estremecer assustado.
Um alfa vestido tão elegante quanto Alexandre se encaminhou até eles, com um ômega de cabelos vermelhos envolvido em seus braços, e Dante de longe reconhecia outro prostituto, eles estavam saindo do hotel, deixando bem claro qual eram as intenções deles ali, ao contrário de Alexandre, o alfa mais velho não esboçava vergonha nem uma.
— Senhor Carvalho, que prazer vê-lo essa noite — disse nervoso.
— Se acalme rapaz — riu o Alfa mais velho — Eu não sou seu pai, tenha uma boa noite, e seu belo acompanhante também.
O ômega de cabelos ruivos sorriu na direção de Dante, que piscou de volta a ele, meio que uma irmandade entre os dois por estarem em uma situação similar.
— Para o senhor também — e assim Alexandre direcionou Dante para dentro apressado, fugindo do alfa mais velho — Deus...isso foi constrangedor.
Dante riu humorado, apertando a mão de Alexandre sob a sua.
— Eu adorei ver você assustado — ele olhou os olhos azuis do outro — Foi engraçado.
Alexandre teve de rir do seu nervosismo, dizendo.
— Quero ver se você vai achar engraçado o que eu vou fazer com você quando chegarmos no quarto.
— Isso é uma promessa? — provocou o ômega.
Alexandre envolveu os ombros de Dante guiando-o em direção a suíte. O ômega não teve tempo de admirar a decoração do quarto luxuoso, pois logo os lábios do alfa estavam contra os seus, em um beijo desesperado. Dante se deixou ser empurrado contra a porta as mãos de Alexandre deslizando por seu peito, por de baixo de sua capa, ameaçando desfazer os botões de seu colete e então ele parou o alfa.
— Não — disse olhando os olhos azuis do alfa, que o olharam de volta cheios de surpresa.
— Não? — franziu o alfa.
— Não — repetiu o ômega, e então empurrou Alexandre, tirando as mãos deles de seu corpo — Você vai fazer o que eu quiser hoje, alfa — falou firme — E eu quero que você tire sua roupa primeiro. Agora!
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O Estranho no Ninho- ABO
Ficción históricaUm alfa descontente com seu casamento resolve visitar um bordel, após a recomendação de um amigo, mal sabia ele que toda a sua vida viraria de cabeça para baixo depois daquela noite, e ele estaria envolvido em um mistério maior do que ele esperava.