Capítulo 5- Rejeição

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*Oi, meus amores, boa leitura, considere deixar uns comentariozinhos, me apoia muito a continuar com a história ❤️

Dante observou o alfa dormindo contra seu peito com olhos atentos, notando quando a respiração dele mudou, indicando que ele estava acordando. Alexandre deslizou as mãos pelo dorso sob si, rosto esfregando-se contra o material da roupa intima do ômega, sentindo sua pele sob a fina camisa de seda.

— Bom dia — sorriu o prostituto, deslizando uma mão por entre as mexas do cabelo negro do alfa.

Os olhos azuis de Alexandre olharam para cima, mãos ainda explorando a pele macia do ômega. E então ele olhou para baixo, notando que ele havia dormido com seu terno, meias e cinto ainda no lugar.

— Bom dia, meu querido — ele beijou a barriga do ômega e então sorriu contra e pele — É tão bom...acordar nos braços de outro homem.

Dante sorriu, ainda acariciando as mechas do alfa.

— Sim, e nós nem fizemos amor ontem — apontou o ômega fazendo uma expressão de surpresa surgir no rosto de Alexandre.

— Verdade, não?

Dante levou as mãos ao tecido de seu short.

— Roupas ainda no lugar — brincou e Alexandre riu, doce como mel — Você não tem de ir trabalhar, amor?

— Cansado de mim, já? — provocou e o prostituto riu.

Dante negou com um leve aceno.

— Não...eu ficaria o dia inteiro deitado com você, amor — ele acariciou o rosto do alfa, com a ponta dos dedos — Mas não quero que você se meta em problemas por minha causa, sendo que você pode sempre me visitar. Você vai voltar, não?

Alexandre sorriu, acariciando a barriga do ômega.

— Eu prometi te levar para jantar, não?

— É que alfas prometem muitas coisas bêbados e não tem uma memória tão boa quanto a sua na manhã seguinte, amor — respondeu Dante — Mas de qualquer forma está marcado.

Alexandre deu um último beijo sobre o mamilo do ômega antes de se levantar.

— De qualquer forma eu preciso ir para casa, não tomo banho faz dois dias — ele riu humorado, sentando-se na ponta da cama para calçar o sapato.

— Credo — franziu o ômega sentando-se — Ainda bem que nós não fizemos nada ontem.

E Alexandre riu. Dante se abraçou ao tronco dele, sentindo as vibrações de sua risada por seu peito.

— Eu não queria ir para casa — ele amarrou o sapato — Eu ainda não quero ir, mas...é inevitável.

Dante beijou o ombro coberto do outro, e então seu pescoço, sorrindo contra a pele, inalando o cheiro característico de alfa.

— Não se preocupe, vamos sair hoje a noite e eu vou fazer você esquecer tudo isso. Vai ser divertido, eu prometo.

Alexandre, pegou as mãos do ômega, levando aos lábios, beijando-as.

— Eu tenho certeza que sim — ele se levantou, beijando o rosto do ômega — Até mais tarde, meu bem.

Alexandre caminhou pelos corredores que ele já estava se familiarizando. A casa era um lugar completamente diferente pela manhã, quase não havia clientes, os presentes estavam se encaminhando a mesa do mestre da casa para fechar a conta. E o mestre não parecia cansado de ter ficado a noite toda em claro, ele estava sentado a sua mesa, contando o dinheiro, com uma criança no colo, um alfazinho, ainda vestido em seu pijama.

O Estranho no Ninho- ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora