3 - erros

1K 92 51
                                    

— então quer dizer que eu beijei o filho da gangue rival do meu pai? - ele ria em desespero, massageando as temporas, buscando calma naquela situação.

— ... Se arrepende? - o garoto perguntou meio cabisbaixo. Sabia e tinha total noção que era errado, mas iria até o inferno para ter aquele garoto novamente, mesmo que sejam só alguns beijos. Depois que se prova do proibido, a vontade de pecar aumenta cada vez mais.

— eu... Ah, eu não sei. Não me arrependo, de certo modo, já que eu amei o beijo, mas as consequências que esse pequeno ato pode causar...- diferente de sunoo, sunghoon não conseguia parar de pensar nas merdas que estar agora com o filho de Kim doyoung poderiam causar.

Sunoo suspirou, assentindo. Não entendia muita sobre isso, já que sempre quis se manter longe desses assuntos e seu pai o entendia. querendo ou não, ainda tinha seus irmãos lá para seguir o trabalho da família. Ele só queria ter uma vida normal e uma pessoa especial, mas aparentemente, ele estava com um puta azar.

— a briga é dos nossos pais, sunghoon. - deu de ombros, se levantando do sofá e indo em dir6ao mais velho, ficando cara cara com o mesmo. — somos jovens, temos a escolha de não seguir o trabalho dos nossos pais. Não temos nada haver com eles... E se querer te beijar nesse exato momento é errado, porra, eu nunca quis errar tanto na minha vida toda..

Sunoo não sabia de onde havia vindo tanta coragem para falar isso,  tentava se manter na postura, mas se sunghoon olhasse para suas mãos, elas estavam tremendo mais que vara verde.

Sunghoon, por seu lado, ficou observando o menor, sem reação. Poderia até mentir, dizendo que seu interesse no menor havia sumido, que não queria nada com ele, mas ai ele estaria mentindo na cara dura. Ele estava levemente obcecado no menor desde quando ele entrou pela aquela porta da boate. E agora que sabia o perigo que era ter relações com o garoto, isso só o fez o querer mais.

— eu vou pro inferno de qualquer jeito, vamos aproveitar e abraçar o capeta.

Sunoo entendeu aquilo como uma afirmação, então segurou o rosto do maior, tendo as mãos grandes do garoto em sua cintura, colando ambos os corpos.

— eu... Posso te beijar?

Enquanto isso, do outro lado da balada, Jay conversava com o barman daquele local, que não podia negar que era um tremendo gostoso. Lee heeseung, a perdição em pessoa, não havia uma pessoa que não se atrai-se por aquele homem. Porém, infelizmente, esse homem só tinha olhos para seu moreno Austráliano,  Jake.

— mas e ai, gatão.. Esta livre depois que sair do trabalho? - Jake perguntou, enquanto observava o garoto preparar uma bebida, até respirando ele era belo.

— sabe que não podemos ser vistos juntos, meu gatinho. - ele falou sem dar muita atenção ao garoto. — ou você gostaria de explicar ao seu pai o que você estava fazendo as 3 da manhã, com o barman da sua boate? - perguntou, finalmente olhando para o garoto, sorrindo fraco, o vendo todo cabisbaixo.

— "Oi pai, estava fodendo loucamente com aquele barman gostosão que trabalha pra gente.. " acho que chegar assim não seria uma boa né? - riu fraquinho, mesmo estando levemente triste pela situação. Ele realmente gostava de Lee, queria e amaria ter algo sério com ele, mas o fato de ele estar num cargo inferior ao seu, não ajudava nem um pouco. Na melhor das hipóteses, Lee perderia o emprego e nunca mais poderia ver seu moreno.

— é, acho que não seria uma boa abordagem. - ele riu, entregando uma bebida de morango para o menor. — mas relaxa, anjo. Um dia irei te roubar pra mim, e poderemos ser eu e você para sempre.

— você promete? - ele estendeu o dedo mindinho para o mais velho, que sorriu grande, entrelaçando seu dedinho com o do garoto.

E ali eles selaram aquela promessa, que ambos nem sabiam se iriam realmente conseguir cumprir. Mas de algo eles tinham certeza,  fariam de tudo para ficarem juntos.

— mas e aquele loirinho lá em.. Nunca vi sunghoon pegando ninguém da balada. Para mim, ele nunca tinha beijado ninguém.

— pois é... - o menor deu de ombros. — Também achei estranho, mas aparentemente, sunghoon realmente esta interessado pelo garoto. Até levou ele pra nossa sala!

Hee apenas sorriu fraco, dando de ombros. Conhecia o amigo que tinha, sabia que ele nunca havia levado ninguém em sua sala. O que significa, que o garoto era sim especial.

— será que eles estão se pegando?

— para de ser Maria fifi. - Jake o repreendeu, fechando a cara. — mas será que eles estão usando camisinha? Não quero meu escritório sujo de porra não.

— se o sunghoon pode usar a sala para transar com o loirinho, a gente também pode. Ele sempre reclamou sobre a gente se pegando lá, mas na primeira oportunidade ele levou um garoto qualquer para lá.

..

O jovem sunoo se encontrava agora no colo do mais velho, rebolando fortemente sobre o membro de sunghoon, esse mantinha sua boca no pescoço do loiro, beijando algumas mordidas e chupões ali, já que segundo sunoo, ele gostava.

Sunghoon ousou descer sua mão até a calça do garoto, abrindo a mesma com pressa, mesmo estando com um puta medo de deixar o garoto desconfortável ou algo do tipo. Mas não, sunoo apenas suspirou alto, indo com seus dedos tremulos  até a bainha da blusa de gola alta de sunghoon querendo a levantar.

E em si, ele quase conseguiu, porém, seu celular começou a tocar como louco, assustando os jovens. Sunoo puxou o celular de seu bolso, vendo que era seu amigo, jungwon.

— o-oi.. - ele falou arfando baixinho, ao sentir sunghoon em seu pescoço novamente, enquanto apertava seus mamilos, rodeando aquele local.

"Onde você está, porra? A gente precisa ir embora. , você simplesmente sumiu filho da puta. "

— ah... Estava meio ocupado, sabe.. - olhou para sunghoon, o vendo sorrir fraquinho. — mas já estou indo, fica me esperando na porta.

Dito isso, sunoo desligou o celular, olhando para o moreno a sua frente e deixando três selinhos em seus lábios rosados, pelos inúmeros beijos que eles deram; simplesmente saindo de seu colo em seguida.

— tenho que ir. - falou andando até a porta, tendo os olhos de sunghoon, o acompanhando atentamente.

— não vai nem me passar o seu número? - perguntou rindo cafajeste, tentando tirar a atenção de seu membro extremamente rígido.

— você da um jeito de arranjar. - o garoto sorriu de volta, abrindo aquela porta gigante da sala do garoto.

— entendi isso com um desafio..

— tchau, hoonie. Espero que nos encontremos mais vezes. 

O garoto simplesmente saiu, fechando a porta, deixando um sunghoon descabelado e desnorteado ali, tendo um mini flashback de tudo que havia acontecido ali, sorrindo grande, bagunçando os próprios cabelos.

— o que você fez comigo em, loirinho...

oh mami - sungsunOnde histórias criam vida. Descubra agora