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De volta à Domun tudo está tenso, assim que entramos na instalação encontramos Guerda ainda nos esperando na garagem junto com James, ela nos sentou e pediu que descrevessemos tudo o que aconteceu. Mera estava praticamente desmaiada com o corpo encostado contra Gohan, foi imprecionante o que ela fez, se teletransporte já é um massimo, mas se teletransporte com outras pessoas é fascinante, ou você nasceu com o dom ou aprende, eu quero aprender, se Mera não parecesse tão abatida eu estaria fazendo um milhão de perguntas a ela.

Gohan parece abatido pelo que aconteceu, a morte é melhor do que ser um prisioneiro do rei, se fossemos pegos seríamos vistos como traidores, é todos sabem o que acontece com quem trai a coroa.

- Tudo bem, amanhã quando o sol nasce tentaremos de novo, - Guerda diz como se o fato de sermos emboscados não fosse nada de mais. Tento esconder minha indignação, é espero que os outros discorde dela, mas isso não aconteceu, eles nem se mecheram pra ir contra a vontade dela, meus ombros caem em derrota. Suspiro, parece que essa tarefa ia sobrar pra mim.

- Não vamos voltar lá, - Eu digo. Espero que os outros me apoiem porém continuem em silêncio.

- Não seja dramática Freya, ninguém se feriu. - Por um minuto imagino o que aconteceria se eu arrancasse sua cabeça.

- Graças a Mera, - falo a ela mantendo o tom de voz neutro na tentativa vã de esconder minha raiva.

- Você estava lá os protegeria se nessessario - Ela diz. Mas a única coisa que ousso é que fui enviado como o cão de proteção.

- Os protegeria? E como você acha que eu faria isso? Não tenho treinamento e não me deram uma arma. - O sarcasmo escorre de minhas palavras. Guerda abre a boca para fala mais antes que ela consiga a interrompo.

- Ou você me mandou pra ver se se livrava de mim? - pergunto com desconfiança.

- Não fale besteira, sabe que essa não era minha intenção, - Ela diz na defensiva.

- Acha que não sei o que a tatuagem no seu pulso significa? O que fariam comigo? Qual era o plano? Me queimariam ou me cortariam em pedaços? Jogariam meus restos mortais no mar? - grito as pergunta, Guerda encolhe os ombros e abraça o próprio corpo, seus olhos vermelhos pelas lágrimas que queriam desce pelos seus olhos, talvez eu tenha assertado o que eles pretendiam fazer comigo, quando acho que ela vai me confirmar o que faria comigo, ela se vira e vai embora me deixando furiosa.

- Isso foi desnecessário, - Adam diz revirando os olhos.

Deus com raiva que estou poderia arrancar a cabeça dele. Subiria ensima de seus ombros quebraria seu pescoço e puxaria sua cabeça com o máximo de força que tenho até que ela se desgrudace do resto do corpo. A satisfação que isso me causa me deixa abismada.

- Eu sou o filho bastardo - falo deixando eles confuso s, mesmo que Mera não demosnstre - Sou indejavel mas útil, a mãe concorda que sou útil, porém ficaria feliz em se livrar de mim, e os irmãos, eles são maldosos e não deixam eu brincar com eles, é não me defendem da furia da mamãe, mesmo que eu tente defendelos.

A minha metáfora deixa todos em silêncio até mesmo Adam. Gohan e James trocam um olhar. Mera suspira, o primeiro som que ela faz desde de que chegamos.

- Você age como se fosse melhor do que nos, intocável. - Mera diz, sua voz é calma, quase um sussuro.

Não é uma acusação, mas mesmos assim sinto os pesos das palavras, se quero que isso de certo tenho que me acerta com eles, me assertado com Guerda e para de agir como se fosse superior, parar de evitar os outros.

Dou um aceno de cabeça para Mera.

- Obrigada - e uma simples palavras com vários significado, obrigado por me dizer, obrigado pelo Wisck, obrigado por me deixar morrer.
Mera sorri, é assim que sei que as coisas mudaram.

Vou atrás de Guerda, não demora muito para que eu a ache em seu escritório, sentada em sua cadeira, com um copo de vidro na mão esquerda que contém algum liquido amarelado, sua cabeça está baixa impossibilitando que eu veja seu rosto, seu cabelo curto e grisalho que está sempre arrumado perfeitamente, agora não passa de uma bagunça de fios, como se ela tivesse passado seus dados entre eles muitas vezes.

Ento e fecho a passa porta de madeira atrás de mim, mas é somente quando sento em uma das cadeiras na frente de sua mesa que ela levanta a cabeça, seu rosto carr3ga uma espreção de cansaço.

- Sinto muito, - murmuro.

- Não sinta, você esta certa, em algum momento da minha vida eu quis te matar. Eu era imprudente e ingênua, me deixei levar pelas lendas sobre o você. Fiquei com medo. Entretanto no momento que te segurei pela primeira vez mudei de ideia, você sorriu pra mim, mesmo sem dentes foi o sorriso mais adorável do mundo, nesse ponto Remulo já estava fazendo planos sobre como iria te criar e te amar, ele era um pai babão, apaixonado. Nos fugimos com você, eu e seu pai não podíamos continuar juntos, então você ficou com ele. Aquela foi a última vez que eu vi vocês dois, eu nunca faria nada para te machucar, - Ela diz com a voz embargada porem ainda sem lágrimas.

- Ele falou de você, sobre a grande amiga dele, brava e destemida, a minha que faria qualquer coisa para proteger os seus, foi por isso que eu fiquei, por que ele te amava, e você era uma parte importante da vida dele, um pedaço de que ele sentia orgulho, - confeço. Uma lágrima silenciosa escorrega pela sua face.















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