Uma jornada Épica

Capítulo 12

CAROLINE NARRANDO:

Não demorou muito, e logo chegaram os policiais junto da Herrera e do Jones, e quando eles viram o corpo de Louise e logo vieram correndo até na minha direção, limpei minhas lágrimas, e então me levantei e disse:

Bom, vítima de 25 anos, 1,67 m. - falo. - A vítima sofreu ferimentos por todo o corpo com uma adaga de lâmina cega, uma perfuração na coxa com a mesma, e o assassino arrancou um pedaço da pele do antebraço, outra perfuração com mais uma adaga com a lâmina cega no braço, e setes perfurações no abdômen, com uma tesoura, e foi morta com dois tiros no peito. - falo. 

Caroline, você esta bem? - Herrera pergunta. 

Sim, estou bem obrigada. - falo. - Vamos focar no caso ok? 

Você precisa ser examinada, principalmente por estar grávida. - Jones fala. 

Eu estou bem gente, por favor. - falo já me irritando. - Agora foquem aqui. 

Então você viu? - pergunta Herrera. - Foi mesmo ele, o Apolo? 

Foi, eu vi tudo o que ele fez e não pude fazer nada, porque eu estava presa naquelas correntes que estão ali no chão. - falo. - O Apolo me prendeu pra que eu não pudesse fazer nada pra o impedir, e ele disse que se continuássemos atrás dele, ele vai fazer com vocês dois, com o Pietro, com todos os que amo, e depois comigo. - falo ocultando a parte de que ele tem um informante entre nós.

Pronto, agora nós todos estamos ferrados. - Jones fala. - Vou colocar minha esposa e minha filha em proteção, não quero que nada aconteça com elas. 

Você esta certo, faz bem em colocá-las em proteção. - Herrera fala. 

Me diz que é mentira? - escuto Michele falando assim que chega na crime. - Ah meu Deus. E..ela, morreu né? - pergunta chorando. 

Michele, sim. - falo tentando parecer forte mais acabei deixando algumas lágrimas rolarem em meu rosto, mas logo tratei de limpar-las. - Mi, eu sei que é difícil, mais precisamos ser forte ok? 

Tudo bem, tudo bem. Eu sei que precisamos ser fortes. - fala. 

Bom, vamos Caroline, querendo ou não eu vou levar você pro Hospital. - Jone fala me puxando em direção a saída da minha casa, e me levando até seu carro. 

Sério Jones, não precisa de tudo isso, sério mesmo, eu estou... para o carro. - falo e ele logo para sem entender. 

Carol você esta bem? - pergunta, mas não dá tempo de responder pois logo saio correndo do carro e então coloco tudo pra fora. 

Depois disso ele me entregou um lenço e me limpei, e então seguimos pro hospital, e não sei se é sorte, ou falta dela, mas fomos pro hospital onde Pietro trabalha. 

... 

Oh, amore mio. - fala Pietro assim que entra. - Ela ta bem Linda? 

Sim, sinais vitais estão bons, agora, eu vou dar uma olhada no bebê pra saber se ele esta bem, pode ser? - diz Linda, a médica residente daqui. 

Claro. - falamos juntos. 

Você já tinha vindo fazer alguma Ultrassom antes Caroline? - pergunta. 

Na verdade não, nós descobrimos recentemente, então não tinha marcado a consulta ainda. - falo. 

Ok, então vou te explicar como funciona, vai ser bem rapidinho. - diz. - E vocês já vão poder ver o bebê hoje. 

Obrigada. - falo. 

Ela então explica como funciona todo o procedimento, e começa a fazer a ultrassonografia. Estava tudo indo bem até que quando a imagem apareceu no monitor Pietro apertou a minha mão. 

Li..linda, me diz que aquilo não é o que eu estou pensando que é? - diz Pietro. - Por favor. 

Bom, eu não tenho certeza, me esperem aqui só um momentinho ok? - diz e eu assinto. 

Pietro, amor o que esta acontecendo? - pergunto preocupada. - Pietro? Amor? 

Vamos esperar ok? - ele diz e tenta se acalmar. - Pode ser coisa da minha cabeça então, vamos esperar um médico chegar e então saberemos mesmo. - diz mas não entendo muito bem o que ele queria dizer. 

Ok, mas... - antes que eu pudesse continuar a falar, Linda adentrou à sala junto com uma mulher, acho que era a médica que iria buscar. 

Oh isso é uma surpresa... - a doutora diz. 

Dr(a). Mikaelson, eu não to vendo o que eu acho que estou vendo né? - pergunta ele rindo, mas aparentemente nervoso. - Olha, eu sou só um residente, ok? Eu posso estar enganado. Não é? - pergunta. 

Não, você não esta enganado Pietro. - diz e então se vira pra mim. - Parabéns, vocês serão pais de quadrigêmeos. 

Acho que eu vou desmaiar. - diz Pietro e então ele cai no chão desmaiado, e só então entendo o que ela disse. 

Qua...quadri...quadri o que? - pergunto quase que num fio de voz de tão baixa que ela saiu. 

Quadrigêmeos. - diz. - Bom, é raro, mas acontece. E pra ser bem sincera, em 10 anos de carreira é a primeira vez que vejo um caso de quadrigêmeos. 

Dio mio. Oh mio Dio, diventerò madre di quattro, quattro, signore. - falo e ela olha pra mim e me dá um sorriso. 

TRADUÇÃO:

MEU DEUS, OH MEU DEUS, EU VOU SER MÃE DE QUATRO. 

....

Nesse momento eu estava indo pra um apartamento que eu havia comprado mês passado, pra quando meu pai viesse aqui pra Nova York, e eu ainda não contei pro Pietro o que aconteceu, não com exatidões de palavras, apenas disse que passei mal ao ver uma cena de crime, mas não disse que era na nossa casa, mas inventei uma desculpa por enquanto pra que ele viesse pra esse apartamento sem saber de nada, pelo menos por enquanto, por que hoje ainda eu iria contar pra ele tudo o que aconteceu. 

...

Amore mio, o que você tem? Esta estranha desde quando chegou no hospital. - diz e me abraça.

Como nós vamos fazer isso? - pergunto. - Como vamos criar quatro filhos de uma vez só? E como eu conto isso pra Herrera, pro Michele, meu pai, o Jones, que é como um segundo pai pra mim? Como eu vou contar pra minha melhor amiga, como eu conto isso pra Loui... - não concluo e lolo me lembro do que tinha acontecido e começo a chorar. 

Amor o que foi? - ele fala. 

Eu... eu não posso contar pra Louise. - falo e ele não entende. 

Por que meu amor? Ela é sua melhor amiga, é tem que saber. - diz. - Afinal, imaginei que você quisesse ela como madrinha do nosso bebê, agora nossos bebês. 

Sim, é tudo o que mais quero, é que.... - respiro fundo, e olho bem no fundo dos olhos dele e digo. - Ela... ela morreu. - falo e volto a chorar. 

Como ela morreu Caroline? - ele pergunta. 

...

Depois de explicar tudo pra ele, eu chorava sem parar, uma parte era por ter perdido minha melhor amiga, outra parte era por culpa dos hormônios. 

Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem, ok? - diz e me puxa fazendo com que eu sente em seu colo e o abrace. - Estou aqui pro que precisar, vou sempre estar aqui ok?! Eu te amo e não vou te abandonar nunca, vou te ajudar em tudo. - diz acariciando meus cabelos. 

Obrigada, de verdade meu amor. Eu também te amo, e muito. - falo chorando. - Obrigada por estar sempre do meu lado. 

Sempre e pra sempre meu amor. - diz e então me dá um beijo casto. 

CONTINUA...