Capítulo 1 - Introdução

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CAPITALISMO – Trabalhadores saem de fábrica da Ford no fim do turno, em Chongqing, China, em 2019

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CAPITALISMO – Trabalhadores saem de fábrica da Ford no fim do turno, em Chongqing, China, em 2019. (Foto: Gilles Sabrié/The New York Times)

Uma das várias mentiras que a burguesia e seus agentes no movimento operário espalham para confundir os trabalhadores é a de que a China é um país comunista e que o partido no poder é também comunista. Deste modo, pretendem responsabilizar os marxistas-leninistas pelos males existentes neste país.

Porém, a China não é nem nunca foi um país de regime comunista. Houve sim em 1º de outubro de 1949, uma revolução dirigida pelo Partido Comunista da China (PCCh), que estabeleceu uma República Popular, cujo objetivo era construir uma sociedade socialista. No entanto, devido à traição do Comitê Central do Partido e do Exército, repressão aos verdadeiros comunistas e várias reformas econômicas realizadas a partir de 1978, o capitalismo foi restaurado. Hoje, na China predomina a propriedade privada dos meios de produção, a exploração do homem pelo homem; com total apoio do Estado, a grande burguesia explora a classe operária, há uma crescente financeirização da economia e o comércio exterior é dominado por grandes monopólios nacionais e estrangeiros. O mercado e a busca incessante pelo lucro determinam os preços das mercadorias. Em resumo, as relações de produção na China são capitalistas.

Para esconder da classe operária que a burguesia é a classe que realmente se beneficia do crescimento econômico, os traidores do PCCh e os kruschovistas do século 21 continuam chamando o partido no governo na China de comunista e o atual regime capitalista no país como "socialismo de mercado" ou "socialismo com características chinesas de uma nova época".

Mas, o PCCh, de comunista só tem o nome. De fato, trata-se de um partido revisionista da pior espécie, que traiu o comunismo, os ideais e princípios do marxismo-leninismo, a revolução proletária e, como aprovaram seus últimos congressos, guia-se pela "tríplice representatividade, a teoria de Deng Xiaoping e o pensamento de Xi Jinping", todos apresentados como uma "continuidade e desenvolvimento do marxismo-leninismo".

Assim, da mesma forma que houve uma Revolução Socialista na Rússia, em 1917, e hoje não há uma só pessoa no mundo que considere a Rússia um país socialista ou diga que o corrupto e reacionário Vladimir Putin é comunista, não demorará muito para que o PC da China seja desmoralizado junto às massas trabalhadoras chinesas e ao proletariado mundial.

Traição do Partido Comunista da China à classe operária e à Revolução de 1949Onde histórias criam vida. Descubra agora