Bangtan Game - BTS fic

Intro: Família

Avisos:

- O nome do continente é Westeros, acho que eu não tinha dito rsrsrs.

- Esta história contém menção a incesto. Eu, particularmente, não gosto disso. Não vai ser desenvolvido e não vai ser entre os meninos! É só uma menção, porque faz parte do universo e isso explica algumas coisas.

- Coloquei o mapa de Westeros no capítulo de informações. Então, caso alguém queira ter uma noção de onde fica cada um dos reinos, vai ajudar. É só lembrar que o mapa contém o nome das casas originais, então vocês tem que fazer a associação (Ex: onde está escrito Stark, é Kim, como está explicado no capítulo).

- Iniciandooooo...

👑

Liberdade.

Um conceito quase inexistente em uma sociedade controlada por lordes e reis. A vida sob o olhar de julgamento das mais variadas deidades nada mais é do que uma reprodução de ações controladas pelo medo. As profecias, mesmo que adoradas, são temidas. A incerteza do futuro - ou a consciência de que são poucos os que têm um feliz - costuma diminuir o desejo de se prever o que pode vir a acontecer.

A liberdade não existe, nem quando se é um príncipe. Menos ainda, quando se é um príncipe.

Os únicos momentos nos quais Hoseok se sentia realmente livre, eram quando estava voando. Ao sentir as escamas grossas e esverdeadas de Hoya (inegavelmente, seu dragão preferido), assim como o vento em sua face, levando-o para longe de todas as preocupações e deveres que o tornavam uma pessoa tão infeliz.

Obrigações das quais jamais fugiria, mesmo sendo consciente de toda a infelicidade e desgraça que assumir um reino poderia trazer.

Não queria ser rei. E, silenciosamente, rezava todos os dias para que algo acontecesse e lhe tirasse deste destino.

No momento, nem mesmo Hoya estava disposto a contribuir para a sensação de liberdade de seu dono. Os dois voavam, Hoseok segurando-se nas costas do animal, que tomou um destino oposto ao que o príncipe gostaria.

- Ei! Onde você está indo?

Como era de se esperar, não obteve uma resposta.

Foi obrigado a se manter firme, até o momento em que o dragão decidisse parar. Hoya voava guiado por seus instintos, sendo atraído a algum lugar. Hoseok não saberia dizer o que estava causando o desvio de rota, todavia, era consciente de que em uma situação normal, ele o obedeceria, portanto, imaginava que algo estava acontecendo, ou havia acontecido.

O vento cada vez mais forte indicava que estavam longe das terras quentes de Porto Real. Além disso, a umidade contínua no ar dava indícios de onde estavam chegando. A brisa do mar abria uma gama de possibilidades, mas a chuva, característica de uma região, o fez compreender onde estavam: nas Terras da Tempestade.

- Hoya, por que estamos aqui?

Continuou voando por mais alguns minutos. O dragão e seu montador já estavam ensopados quando avistaram o conhecido castelo arredondado, na beira do mar, pertencente à família Jeon. Era final da tarde e se não fosse pela chuva, o sol estaria se pondo naquele litoral.

Não havia movimento algum no castelo. Os servos, o lorde, os animais, todos estavam recolhidos pela chuva e principalmente pelo sangue. O chão tingido de vermelho era o primeiro sinal de uma provável matança que poderia ter acontecido ali.

A situação nas Terras da Tempestade estava conflituosa há tempos. Jungkook, que assumiu o comando da casa aos quinze anos, quando seu pai e mãe faleceram em um naufrágio, sempre fez o que estava em seu alcance para manter a estabilidade da região. Contudo, nos últimos tempos vinha sofrendo uma onda de ataques liderada por inimigos que buscavam o controle de seu território e do castelo de Ponta Tempestade.