Capítulo 34 - Missão e Sexo de Reconciliação

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Kara Zor-El | Point Of View

Quando chegamos aonde Lionel chamava todos os alfas por telepatia, vimos que havia uma casa pegando fogo. Um casal chorava abraçados com seus filhos, eu e Lex nos juntamos com os outros alfas para pegar água e apagar o fogo.

— A água aqui está acabando. – Garrett falou ofegante.

— Façam pares, um se transforma e o outro pega dois baldes e os transformados vão carregar. – Falei alto.

— Eu me transformo, é bom que eu crio mais resistência. – Lex parou do meu lado e eu apenas concordei.

— Vou buscar os baldes. – Falei e caminhei até a taberna.

Montei em Lex e ele não demorou para correr em direção a mata, estávamos indo para um riacho perto. Começamos a fazer o processo, levamos horas para conter o fogo que por um milagre não se espalhou.

Quando estávamos apenas eu e Lex no riacho pegando mais água, Winn e Barry vieram nos dizendo que não precisava mais de água, que o fogo foi controlado.

— O que é aquilo? – Winn falou e eu me virei para ver o que era.

O que era para ser um riacho com uma correnteza quase nula, do nada aumentou enchendo nos fazendo dar passos para trás. Olhei para cima mas o céu estava limpo demais, não havia sinais de que alguma tempestade estava por vir.

— Acho melhor a gente sair daqui, se tiver chovendo lá pra frente e isso for uma inundação, é melhor estarmos bem longe daqui. – Winn estava alarmado e eu também.

Era só o que me faltava, uma enchente chegar até o povoado e foder ainda mais as coisas. Mas antes que eu pudesse falar algo, o céu ficou estranho tanto que Lex e Barry em sua forma de lobo ficaram agitados. Em um ponto longe da beira do rio, uma redoma brilhante apareceu e no momento que meus olhos bateram lá, era como se algo me chamasse para dentro.

— Kara! – Winn tinha preocupação em sua voz.

— Eu vou só olhar, fica calmo. – Falei sem tirar os olhos da redoma brilhante.

— Mas se você não voltar em três minutos, vamos entrar e chamar por ajuda. – Concordei com ele.

Mergulhei e nadei até a parte brilhante, a correnteza estava mais forte mas ainda sim consegui me aproximar. Quando tentei tocar com as pontas dos dedos, mãos me puxaram para dentro me fazendo debater para conseguir me soltarem.

Fui puxada para uma espécie de redemoinho, estranhamente eu conseguia respirar ali. Tentei olhar em volta mas a alta claridade feriam meus olhos, conseguia ver apenas vultos.

— Os trolls querem matar o seu líder, proteja Lionel! – Eram vozes femininas, elas falavam em sincronia.

— O quê? Por quê? – Eu estava confusa.

— Eles querem guerra. – Elas falaram novamente. — É sua obrigação se vingar por nós, mate o líder dos trolls. Mate-o, queime seu corpo e os deuses vão punir os que sobrarem. – Tentei abrir os olhos novamente mas uma mão tampou meu olhos. — Não tente nos ver, a maldição para quem nos enxerga é paga com a morte. – Ela sussurrou em meus ouvidos.

Um flash das minhas aulas com Adelaide passou pela minha mente, me forçando a lembrar quem eram elas que falavam comigo.

— Fúrias... – Falei sem temor.

— Garota esperta, Ares tinha razão. – Elas falavam entre si. — Agora vá e não se esqueça de cumprir o seu dever. – As mãos que me puxaram me empurram para fora.

Winter of Wolfes - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora