II

5 1 0
                                    

       O estranho grupo continuou seguindo pelos trilhos de tijolos pequenos e amarelos, Shrek ouvira saber que ao lado da terra das esmeraldas tinha uma outra trilha, com as muitas cores e um pônei que aparecia a cada 2 minutos. Provavelmente levava para Equestria.

       Estavam todos em silêncio, até que, inesperadamente um quadrado verde apareceu na frente dos 4:

— Eu sou o dollynho, seu amiguinho! Vamos cantar? - a criatura dançava e voava em cima de unicórnios

— Oh não! É o terrível monstro Dolly, ele hipnotiza exploradores com sua canção e os afoga dentro do mar!- gritou o burro falante, desesperado

— Mas essas não são as sereias?- questionou Arlert

— Elas entraram em extinção a muito tempo, começaram a arrancar suas escamas para fazerem porta jóias - respondeu Shrek

— VAMOS CANTAR! DOLLY, DOLLY SEU AMIGO DOLLY GUARANÁ!- o monstro verde continuava gritando, até que uma forma de vida estranhas apareceu.

         Era alto, não tinha pele e nem orelhas... Era o titã colossal do Armin Arlert:

— O que é isso Armin?- perguntou o esverdeado, colocando a mão sobre a testa para poder enxergar a grande figura.

          O ogro ficou sem resposta, e logo começou uma luta. Dollynho cantava, o colossal o socava, Jean relinchava, o burro chorava e o Shrek se cagava.

          Depois de um tempo de socos e pontapés, Armin acertou uma parte sensível do Dollynho e todo o seu guaraná saiu de dentro dele fazendo uma chuva de guaraná:

— Vamos continuar- disse Armin, o qual já havia voltado ao normal

— O-o que foi isso?- perguntou o burro, assustado

— Desculpa, esqueci de falar do colossalzão

[APÓS UMA LONGA CONVERSA ENQUANTO O GRUPO SEGUIA A TRILHA...]

      Finalmente os quatro chegaram a cidade das esmeraldas das esmeraldas:

— Agora precisamos atravessar a cidade até chegar em um portão feito de ouro, do lado de fora vai ter a trilha- orientou Shrek, enquanto um homem anão entregava um óculos de lentes verdes para cada um

       Eles entraram, e logo uma multidão de cidadãozinhos verdes cercaram o grupo oferecendo pilhas de esmeralda e muita carne:

— O que está acontecendo?- perguntou Armin confuso

— Acho que eles estão sendo atraídos pela cor atraente do Shrek- o burro falante o respondeu 

— S-se for esse o caso, pega esse casaco preto - o loiro se direcionou ao ogro —eu usava no meu titã as vezes, quando era inverno e tal, mas não serve mais

— Obrigado- Shrek se vestiu com o casaco e logo todos os cidadãozinhos verdes foram embora, deprimidos —Ei, deu certo!

— Agora vamos continuar - falou o burro, andando em frente com ar de liderança

      Eles passaram o resto do dia atravessando ruas e esquinas, até que apareceu e eles precisaram procurar um lugar para dormir:

— Que tal um motel?- sugeriu o burro

— Não tem motéis aqui sua anta- respondeu Shrek rispidamente

— Então vamos perguntar se podemos nos hospedar naquele celeiro - disse Arlert, apontando para um pequeno celeiro de tom verde escuro ao lado deles

— Boa idéia!- respondeu Shrek

       Então eles foram e bateram na porta, depois de meia hora esperando eles perderam a paciência. Jean Kirstein deu um chute na porta e ela quebrou.

       Os quatro entraram, felizes pela vitória, até que viram que ninguém estava ali:

— Será que está abandonado? - perguntou o burro, se aconchegando numa pilha de feno

— Acho que sim - o loiro respondeu

—Então, burro - Shrek se aproximou do asno sentando ao seu lado — pode vir conversar comigo?

— Que estranho... Você quer me matar?- o acinzentado deu um pulo e se afastou alguns passos do amigo verde

— Para de ser idiota, sua mula- e após dizer isso, os dois foram até um lugar que era separado da onde estavam anteriormente por uma parede de feno.

      Eles não estavam muito longe de Arlert, então o mesmo conseguiu ouvir tudo do que diziam. Algo sobre o Shrek ter começado a gostar de loiros ou coisa do tipo.

      Como Armin era um bom amigo que não espionava conversas alheias, saiu do celeiro e esperou a conversa acabar enquanto jogava amor doce em seu celular.

      Após um tempo, o jegue e o Shrek foram atraídos por um choro que vinha do lado de fora do celeiro. Era Armin:

— O que aconteceu?- perguntou o esverdeado preocupado, indo reconfortar um amigo num movimento rápido

— O C-castiel brigou comigo- o choro só aumentava enquanto ele lembrava daquela cena dolorosa — EU SÓ QUERIA QUE ELE ME ACEITASSE PELO MENOS COMO UMA AMIGA!

— Tenta outra rota, o Castiel é muito complicado, tenta a do Kentin- o Jumento acinzentado se aproximou dos dois — Falando nisso, cadê o Jean?

— É verdade, né?

— Meu Deus a gente perdeu o cavalo- Shrek pôs as mãos na cabeça e entrou em desespero

— Vamos encontrar ele!- Armin sorria, tentando disfarçar a ansiedade e insegurança, tinha medo que algo tivesse acontecido com o cavalo.

       Por sorte, os três mal levantaram e já viram uma sombra se aproximando do celeiro, era Jean.

       Eles celebraram a noite toda a volta do cavalo, mas isso trouxe consequências...

        Por conta de passarem a noite inteira no claro, dormiram até duas da tarde e perderam um bom tempo que poderiam ter usado para irem até Equestria por que foram muito burros:

—Oh não! Fomos muito burros, poderíamos ter usado esse tempo para ir até Equestria- Armin repetiu o que acabara de ser narrado

—Não faz mal, o problema agora é chegarmos mais rápido até Equestria- respondeu Shrek

—E se você montar no burro?- sugeriu Arlert

—EI! QUER QUE EU QUEBRE AS MINHAS COSTAS?

—É verdade né... Então ele monta no Jean- o cavalo berrou como forma de discordar —NÃO SEJA TÃO COMPLICADO JEAN! SE FOSSE A MIKASA VOCÊ DEIXAVA, NÉ?

        Com o orgulho ferido, Jean cedeu e eles saíram do celeiro. Dois cavaleiros, um montado num burro e outro montado num cavalo com cara de cavalo:

— Não seria mais eficiente se a gente fosse em cima do titã colossal?- Shrek perguntou

— É verdade, eu não pensei nisso...— Armin refletiu por um momento — mas eu estou com preguiça, vamos assim mesmo

—Seu tratante!— berrou o burro enquanto carregava o loiro

         A estrada era linda, as árvores de algodão doce sabor água e açúcar, as flores de pirulito e os pôneis felizes pegando maçãs do bosque que contornava a trilha.

         Depois de um tempo, a floresta começou a ficar mais densa. Tinham dois caminhos diferentes conectados a trilha, uma tinha árvores azuis e outra verdes:

—E agora? O que faremos?- perguntou o jumento, preocupado

—Vamos pelo meio- Arlert respondeu sem excitar

—Raça absoluta- comentou o verdolengo

          Eles seguiram rumo pelo meio, a trilha foi ficando mais densa mas logo conseguiram avistar cores coloridas ao longe:

—Acho que Equestria é ali!- berrou o burro e Jean relinchou

—Ei! Parados aí!

ERA UMA VEZ: ShrekminOnde histórias criam vida. Descubra agora