●PRÓLOGO●

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ALGUNS MESES ANTES

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ALGUNS MESES ANTES.

Themyscira

Ilha das Amazonas.

Palácio de Ártemis.

A mulher suspirou olhando para sua mãe deitada sobre a cama, ela engoliu seco quando viu uma lágrima dos seus olhos sob os olhos azuis de sua mãe. Aquela era a rainha das Amazonas, a mulher que liderou por longos 500 anos várias mulheres essas que eram conhecidas pelo mundo como guerreiras. Artemis pegou as mãos geladas e enrugadas de hipólita levando aos lábios deixando um suave beijo. A verdade é que Ártemis não sabia como sua mãe havia ficado tão doente, aquilo não deveria ter acontecido, todas as amazonas eram Imortais, Então como sua mãe estava ali a sua frente, por um fio de sua morte?

— Minha mãe. — Ártemis murmurou refugiando sua dor em suas entranhas, a princesa não deixaria transparecer seu medo de ter tão prematuramente, assumir o trono das amazonas.

— Ártemis... — A voz falha de Hipólita sai doce e carinhosa para com a filha. — Não  fique assim, você é forte.

A velha rainha murmurou fracamente, Ártemis tentou não chorar, porém foi impossível ao perceber que aquela morte não era para está acontecendo. Aquilo estava muito errado, elas eram imortais. 

Então porque?

Será que a deusa Ártemis estava com raiva delas?

Engolindo seu ódio garganta a baixo a princesa sorriu para a mãe.

— Eu não sei se consigo. 

— Você consegue, querida... — Hipólita diz sabendo que sua morte já batia a porta.

— Não, eu não que consigo, eu não quero ser rainha mãe. — Ártemis tentou interferir nos pensamentos de sua mãe.

— Mulheres não nascem rainhas filha, nós nos tornamos uma ao longo da vida... — Ártemis viu sua mãe tossir expelindo um pouco de sangue sujando os lábios que já estavam roxos. — Você irá se tornar uma, sabe o momento em que eu virei uma rainha?

Naquele momento Artemis viu sua mãe olhar distante  para janela à esquerda, os longos fios de seda da cortina voavam de acordo com a brisa que entrava sorrateiramente pelo quarto. Somente um olhar nostálgico como se tivesse lembrado de algo muito bom, aquela cena que aqueceu o coração da Princesa Guerreira. Pelo menos sua mãe e sua morte estava feliz.

— Não. — Ela respondeu.

Hipólita riu.

— Quando eu me tornei mãe, eu vi uma rainha nascendo em mim, quando eu a vi tão pequenina e indefesa em meus braços eu tive que me tornar forte. Por você. — Os olhos azuis de Ártemis se encheram de lágrimas. — Uma neta, é só o que eu peço Ártemis, uma neta para que você se torne uma rainha.

Amazona| Klaus Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora