Heartbreaker

Rule: Have fun and do not get attached

  -- Nossa, você ta uma gata em! - Noora diz abrindo a porta do carona pra mim de dentro do carro mesmo.

  -- Eu? Você quem tá maravilhosa! - Digo fazendo com que ela bata um lindo sorriso e entro no carro fechando a porta. O caminho não foi muito longo e tempo depois estávamos em frente ao bar. Não tinha gente conhecida por mim do lado de fora, confesso que estava com vergonha, mesmo sabendo que segundo o Chris minha turma também estava aqui. Na minha opinião, não deve ter vindo muita gente do primeiro e segundo ano, as turmas não tem muito costume de se misturar. No máximo fazemos as aulas juntos quando os horarios batem. Assim que entramos, reconheço alguns rostos porém não tinha intimidade com nenhum. Uma moça cantava "The only excepiton" do Paramore, e cantava muito bem aliás. A maioria dos penetrators bebiam espalhados pelo bar ou estavam se esfregando em alguém como de costume. William sorriu assim que viu a Noora, que logo foi na sua direção. Vilde provavelmente estava ali em algum lugar, já que foi ela quem me convidou. Comecei a andar no meio das pessoas buscando por algum rosto conhecido, e encontrei ali quem eu menos esperava ver hoje. Jonas e Ingrid. Desde quando eles voltaram a se falar? Desde quando estão tão íntimos ao ponto dela ficar cochichando qualquer coisa no seu ouvido e ele ficar rindo como se estivesse em um show de piadas? QUANDO ELES VOLTARAM A SE FALAR? Eu tenho tantas perguntas... Mas pro meu próprio bem é melhor eu parar de olhar. Fui até o balcão e me sentei em um dos bancos que tinham ali. Pedi um gin tônico com limão e fiquei por ali observando o movimento. Escutava alguém cantar horrívelmente "Crazy in love" e ria junto com as meninas no palco que cantavam e faziam uma coreografia. Senti duas mãos na minha cintura e acertei minha postura. Já sabia quem era a apenas confirmei quando escutei sua voz sussurrando no meu ouvido.

  -- Sua proposta ainda tá de pé? - Perguntou deixando um beijo pelo meu pescoço me fazendo arrepiar. Me virei ficando cara a cara com ele e levei meu olhar até o pequeno corte que ele tinha no canto da boca.

  -- Andou beijando a mão de alguém? - Perguntou passando o dedo levemente pelo lugar e colocando a outra mão em seu ombro.

  -- Eu me envolvi em uma briga. Mas não foi nada de mais. - Ele diz dando de ombros e desviando o olhar. O que me faz perceber que ele também tinha um corte no supercílio.

  -- Porque não me surpreende? - Pergunto rindo o que o faz sorrir.

  -- Talvez por que você me chama de fuckboy, então já não dele esperar mais nada de mim. - Ele fala rindo e revirando os olhos.

  -- Mas você é um fuckboy! - Falo com humor e ele vai ficando cada vez mais próximo da minha boca.

  -- Mas você gosta disso. - Ele diz me dando selinhos lentos e logo me beijando de vez. Sua língua adentrou minha boca lentamente, e eu tinha um leve frio na barriga. Suas mãos passeavam pelas minhas pernas e as minhas pelos curtos cabelos de que tinham próximo a sua nuca. Aos poucos o beijo foi esquentando e sentia que se sua mão subisse mais um pouco eu estaria nua. Então separei nossos lábios fazendo com que ele abrisse os olhos e me olhasse quase implorando por mais. Sorri se lado e ele veio até meu pescoço dando beijos lentos por lá. Assim como ele, eu já queria muito aquilo e não sei por quanto tempo mais eu aguentaria. Notei que algumas meninas me olhavam com uma cara nada boa, no começo eu não liguei mas comecei a ficar com vergonha.

  -- Chris. - O chamei mas ele não parou. Fechei os olhos e respirei fundo. Uma das meninas que estavam ali era a ex do Chris. Eu já tinha visto ela com ele antes e até onde eu saiba ela não está mais com ele a um tempo. Mas elas já devem estar curiosas sobre a minha pessoa, pois o Chris não costuma ser visto com a menina mais de uma vez, e eu já fico com ele em público pela terceira vez. Não por ser "A garota", mas sim por nunca ter chego até o final com ele. E depois que a gente transar, provavel que a gente volte a nossas rotinas normais.
Senti sua boca subir até a minha novamente e iniciar um novo beijo. Mas subi minha mão até seu queixo cortando o mesmo.

  -- Vamos sair daqui? Suas amigas não gostam muito de mim. - Falo desviando o olhar pra elas por um tempo, fazendo com que ele olhasse na mesma direção que eu.

  -- Vamos. - Ele fala voltando a olhar pra mim, me descendo do banco e me guiando até a saída. Assim que entramos em seu carro explico a ele meu endereço e começamos a seguir até lá.
Durante o caminho eu cantarolava baixinho a música que tocava na rádio e sentia sua mão passear pela minha coxa. O que me fez sorrir de lado.

  -- Já fez sexo no carro? - Ele perguntou sorrindo maldoso.

  -- Não... Sempre em lugares apropriados. - Respondo rindo.

  -- Então vamos ter que resolver isso. - Ele fala virando o carro em uma rua mais escura e estacionando. Tirei meu cinto e pulei para o seu banco. Ele começou a beijar meu maxilar e ir descendo os beijos aos poucos. Rebolava em seu colo no ritmo da musica que tocava. "City Girls". Sentia seu pênis duro já abaixo de mim. E o contato das nossas intimidades que estava separadas apenas por alguns tecidos já estava me deixando louca. Ele subiu meu vestido de maneira rápida, me deixando apenas de lingerie. Seus olhos brilhavam ao ver meu corpo coberto apenas por uma lingerie preta, que deixava minhas partes íntimas bem desenhadas sobre ela. Subi sua camisa também, deixando seu abdômen totalmente desenhado de fora. Seus lábios atacaram os meus e dessa vez em um beijo quente e cheio de desejo. Eu precisava dele dentro de mim logo. Senti seu corpo se inclinando pra cima comigo e ele tentava de todos os jeitos abaixar sua calça. Eu o ajudei e senti seu membro quente bater na parte interna da minha coxa. Sua mãos puxou minha calcinha pro lado e me penetrou de uma só vez, fazendo com que eu desce um gritinho que abafei levando minha boca até seu ombro. Comecei a fazer movimentos lentos que foram aumentando a velocidade aos poucos. Nossos gemidos se espalhavam pelo carro e já faziam quase meia hora que a gente estava ali. Beijos, carícias. Eu já estava quase chegando ao meu ápice quando senti ele gozar dentro de mim. Segundos depois eu também fiz o mesmo e deixei que meu corpo se encostasse ao dele.

  -- Qual o lugar mais inusitado que você já transou? - Perguntei pulando pro banco do carona novamente, e vestindo minha lingerie.

  -- No banheiro da escola. - Ele fala enquanto veste a camisa e diminui um pouco o volume do som.

  -- Não é tão inusitado assim se você parar pra pensar. - Falo puxando meu vestido. Que estava caído ao lado do banco dele.

  -- No banheiro da sala dos professores.