Broken and tiled rule

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 Sinto a claridade queimando o meu rosto e abro os olhos lentamente. Que droga!! Esqueci de fechar as cortinas. Me levanto e vejo Chris esparramado no outro lado da minha cama. Ao dar falta do meu corpo ele abre os olhos lentamente.

  -- Quantas horas são? - Ele pergunta com a voz baixa e sonolenta. Ele estava tão lindo alí... Com aquela carinha inchada por causa do sono. Por um momento eu esqueci da sua outra personalidade, mas logo fui lembrada por ele ao ver ele secando meu corpo coberto apenas por uma lingerie preta. Dei meia volta e fui até a pequena janela, fechando a cortina.

  -- São 6 da manhã. - Digo em um tom baixo. Eu estava com dor de cabeça por conta da bebedeira do dia anterior e tinha certeza que ele também. Então achei melhor um tom de voz mínimo até que eu tome um remédio.

  -- Volta pra cama, vem. É sábado e é cedo de mais. - Diz manhoso enquanto se acomoda na minha cama como se fosse o dono da mesma. Não disse nada, apenas fiz o que ele pediu. Eu queria dormir mais, a única coisa que me atrapalhava era a luz natural. Que agora já não é mais um problema. Ao deitar na cama senti um dos braços do Chris envolverem minha cintura. Nossos corpos estavam colados um no outro, podia sentir sua respiração quente em minha nuca. Em poucos minutos eu já sentia meus olhos pesarem e o sono vir. Apagamos por horas. Quando acordei, me levantei e fui em direção ao banheiro. Olhei meu celular e vi que eram 11 da manhã. Liguei o chuveiro e tomei um longo banho. A água quente fazia meus músculos relaxarem o que me fazia querer voltar pra cama. Mas a água parecia espantar minha ressaca. Enquanto estava em baixo do chuveiro, não tinha nem vestígios de dor de cabeça.

Escutei duas batidas na porta e uma cabeça entrar pelo cômodo. Logo abrindo a porta por completo e mostrando o maravilhoso corpo do Penetrator.

- Não precisa de uma companhia? - Diz se encostando na pia e passando a língua entre os lábios enquanto analisava meu corpo de cima a baixo.

  -- Você tava dormindo tão bem que eu resolvi não te acordar... - Digo com a voz calma. - Você vem? - Digo esticando a mão em sua direção.

  -- Eu tenho que ir... - Diz vindo em minha direção, abrindo o vidro e puxando meu rosto em direção ao dele. Me dando um selinho que logo transformei em um beijo. Senti suas mãos em meu pescoço e levei as minhas até seu abdômen nu. Dei alguns passos pra trás ao sentir ele me empurrando devagar. Ele estava só de cueca, então não nos preocupamos. Senti suas mãos descerem até minha bunda e apertar com força. Arfei ficando na ponta dos pés, o que o fez separar o beijo e dar um sorrisinho maldoso.

  -- Você disse que... - Atacou meus lábios me cortando no meio da frase. Senti minhas costas baterem na parede e me arrepiei com o fato dela estar gelada. Levei minhas mãos até seus ombros apertando de leve. Suas mãos desceram até minhas coxas subindo as duas até sua cintura. Entrelacei minhas pernas em sua cintura, o que me deixou um pouco mais alta que ele. Segurava seu cabelo com força, o fazendo deitar a cabeça pra trás. Separo nossas bocas e o faço ficar cara a cara comigo. Nossas respirações se misturavam, o que me fez levantar a cabeça e respirar mais forte.

  -- Infelizmente, eu tenho que ir. - Disse com a voz fraca e ofegante. Engoli em seco e desci do seu colo. Não sei o porque, mas isso me incomodou, confesso. Porém continuei meu banho normal, sem trocar nenhuma palavra com ele. Notei que as vezes ele me olhava disfarçadamente mas não disse nada. Acabei com meu banho e deixei ele lá. Cada movimento que eu fazia era observado atentamente e disfarçadamente por ele. Fui até meu armário e peguei uma camisa larga e um short curto, vestindo os dois e me jogando na cama. Via ele procurar pelo meu quarto a camisa dele, já que era a única peça que ele estava sem.

  -- Tá lá em baixo... - Digo calma o fazendo olhar pra mim. - Quando a gente chegou eu joguei lá em baixo. Tá lá. - Completo logo o fazendo descer. O barulho de notificações já estava me irritando. Então me levantei e fui até a mesinha em frente a minha cama. Meu celular estava desligado. O do Chris estava com a tela acesa e vibrava sem parar. Por mais que eu não queria, o nome e a mensagem aberta na tela fez minha curiosidade falar mais alto.

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