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O ditado "boas Marias faz, na sua casa está em paz" nunca fez tanto sentido naquele momento. Jennie estava totalmente imóvel observando o rosto de minha mãe que estava ficando avermelhado de raiva, seus dentes rangia mesmo de boca fechada era notório que a mesma estava falando horrores de coisas

—Mãe eu posso explicar..—fui interrompida com um tapa que vinha de sua mão direita onde tinha mais força.

Caio sob o chão massageando levemente o rosto no lado da palmada com os olhos cheios de lágrimas voltando a encara-lá

—Me deixa explicar.

—Explicar Jisoo? Você quer explicar? Então esse é o motivo do seu surto por não querer viajar conosco? Pra se esfregar nesta garota imunda!?

Minha mãe estava a flor dos nervos, tremia e a cada palavra cuspia saliva de tanto ódio que encarnava seu corpo

—Mãe Por favor..

—Silêncio Jisoo! Você vai arrumar as coisas agora ou eu não respondo por mim.

—Não! Ela não Vai.—Jennie levantava tomando a frente com o peito estufado para fora cheia de coragem

—Ela não vai pra lugar algum.

—Cale sua Boca!!! —Com um movimento rápido a mão direita de minha mãe agarrava os cabelos castanho escuro de Jennie, a medida que a mesma mexia fazia doer cada fio que estava sendo puxado, fôra arremessada para fora do quarto onde caía no chão.

—Eu não sei quem é você, mais pelo visto é uma aberração que deveria ser extinta do universo. Ninguém te ensinou que mulher não deve deitar com mulher?

—Me ensinaram sim, me ensinaram tanto que acabou perdendo a graça me fazendo saber como seria deitar ao lado de uma.

Jennie recebeu um tapa da mesma que com seus olhos eram possível ver o ódio lhe consumindo aos poucos.

—Papai socorro!!!! —Aclamar o nome de meu pai foi uma das últimas coisas que pensei no momento da tensão.

—Jisoo O que.. meu Deus Erika pare com isso!

Meu pai subia as escadas encontrando minha mãe dando vários tapas em Jennie onde a mesma não podia fazer nada apesar de se tratar de um adulto.

—Jon Soo ela estava beijando nossa filha e você me pede pra parar? —o ódio era insaciável e incontrolável, meu pai a segurou fortemente em seus pulsos afastando a mesma de Jennie.

—Pare Erika, olhe pra você! Espancando uma garota que nem é da sua família.

—Jon qual foi a parte que você não entendeu de quando eu disse que ela beijou nossa filha?

—Vá para o quarto agora e me espere! —Minha mãe era aquelas mulheres que dizem onde "os homens da casa que mandam" meu pai estava eufórico, cansado e perturbado com toda a situação.

O mesmo segura a mão de Jennie a ajudando se erguer do chão

—Eu sinto muito mesmo Jennie! Eu não queria que isso acontecesse.

—Maldita educação que meus pais me deram. Eu vou embora!

Jennie estava muito machucada, cheia de ematomas no rosto e arranhões de unhas em suas bochechas. A mesma descia as escadas passando em seguida pela a porta onde batia fortemente nos deixando a sós.

Meu pai e eu nunca fomos de nos abrir, conversarmos um com o outro.

—Por que você não ficou enfurecido?

—Eu percebi que havia algo quando Jennie ia buscar seu almoço no restaurante.

—Mais eu não estava lá..

HELL GIRL (JenSoo)Onde histórias criam vida. Descubra agora