HELL GIRL (JenSoo)

46°

Era por volta das sete horas da manhã quando acordo com o meu celular vibrando em baixo do travesseiro de plumas da Jennie, era Taeyhung que tinha me mandado mensagem. Levanto coçando os olhos abrindo meus braços em seguida me despreguiçando depois de uma noite agitada, olhava em volta e nada da Jennie

—Será que ela saiu?-converso comigo mesma enquanto procurava coragem para sair da cama, percebo que Jennie estava em casa mais não sozinha! Uma voz grossa invadia o corredor de seu quarto era idêntico a voz de alguém que já tinha visto

—Taeyhung?

—Jisoo!! Você esqueceu de levar seu quadro.

A vontade de esganar Taeyhung bem ali ao lado de Jennie era intensamente, esgana-ló até perder todas as minhas forças

—Você podia me ligar, eu iria buscar.

—Te mandei 15 mensagens!! Imaginei que você poderia está na casa da sua amiga

—Amiga?

Jennie levantava virando-se para mim com olhares de julgamento

—Muito obrigada por trazer o quadro Taeyhung!!

—Você estava na casa dele?

—Foi só uma semana.-Taeyhung respondia a pergunta direta de Jennie

—Foi tempo suficiente para mim pensar nas coisas estúpidas que fiz.

—Vim deixar seu pelúcia também..

Taeyhung estava procurando motivos para permanecer aqui, era nítido ver o quanto ele estava chateado.

—Eu vou pegar com você!

Saí com Taeyhung deixando Jennie a espera para o café da manhã

—Mais o que é isso?

—Eu que te pergunto!

—Como você sabia que eu estaria aqui?

—Seu pai disse que você tem uma amiga próxima a sua casa... Ele me passou o endereço, por que você foi embora sem ao menos se despedir de mim?

—Eu estava confusa, aquele nosso beijo não me fez bem.

—Era só você ter evitado de início

—Eu tava inconsolável Taeyhung...

—Eu gosto de você Jisoo! Isso faz três anos.

O silêncio em volta permanecia junto com a ventania que faziam nossos cabelos dançarem

—Taeyhung... Eu sei que o que eu vou dizer é difícil mais...

Meu coração estava a mil, minhas mãos suaram descontroladamente, seria como um tiro no peito dele... Seguro em seu ombro firme olhando em seus olhos respirei fundo fechando os meus em seguida

—Eu não posso realizar seu desejo

—Por que? Somos amigos a tanto tempo, você sempre esteve comigo... Me diz por que não podemos

—Tae eu...-meus olhos pesaram com tantas lágrimas que acabaram escorrendo pelas minhas bochechas. —Taeyhung eu sou apaixonada por outra pessoa! Desculpa te dizer isso só agora.

Taeyhung se afastou de mim lentamente pondo as mãos entre o bolso de sua jaqueta olhando para o chão suspirava lentamente enquanto eu secava minhas lágrimas com a manga do pijama de Jennie

—Ok, era só isso que eu queria saber.

—Me desculpa!! De verdade..

—Você não tem culpa de está apaixonada por alguém Jisoo. Não tem!

Taeyhung voltava até mim pondo suas mãos em meu rosto secando o restante de lágrima que ali restava, estava tão triste comigo mesma que acabei esquecendo de que estávamos em frente a casa da Jennie e me submerso a um último beijo com Taeyhung deixando ir embora de uma vez. Não era um beijo de amor, era um beijo de adeus! Taeyhung viajava pelo mundo e não sabia quando o veria novamente. O mesmo entra no carro deixando meu Pikachu na calçada acenava com a mão após uma última fotografia de minha imagem.

—Quando iria me contar?

—Jennie??!!-tomo um susto virando-se para trás onde Jennie estava furiosa com o meu quadro na sua mão

—Você esqueceu seu quadro!!-Jennie jogava meu quadro no chão com força total fazendo o mesmo quebrar na lateral fechando a porta em seguida com brutalidade.

—Jennie!!! Ele é meu melhor amigo, eu posso explicar, abre essa porta Jennie!!!

A vizinhança inteira estava por lá vendo todo o nosso teatro me fazendo ficar vermelha de vergonha, pego o que restou do quadro saio junto com meu pelúcia para casa e tentar concerta-lo.

Encontro meu pai fechando a porta para ir ao trabalho, estava com sua camisa social branca favorita e sua calça de pano preta. O mesmo saia cabisbaixo e com um pouco de sono, talvez ele pensava que eu ainda estava por aí. Me escondo atrás do muro feito de cerca do vizinho esperando ele sair, não queria que ele me visse agora. Após sua saída vou pela porta dos fundos onde é mais rápido fecho e subo as escadas com pressa antes que ele volte, ele sempre esquece algo. Já estava tudo guardado, arrumei minhas malas e organizando o quarto para poder por o pelúcia no lugar meu celular tocava, era NaYeon.

—Alô?

—Você está em casa?

—Sim! Quer vir?

—Eu posso?

—Tem quinze minutos antes que eu mude de ideia.

NaYeon não passava muito tempo comigo a vários dias, e queria contar para ela algumas coisas. Deixo o celular na cama e corro para o banheiro tomar um banho de vinte minutos antes da mesma chegar, não demorou muito já estava pronta esperando Nay na cozinha quando escuto bater na porta

—Oi-Nayeon me abraça forte como se fosse uma despedida. —Você está bem? Seu pai foi na escola, disse que você estava muito doente.

—Eu estou ótima, quer algo pra beber? Comer...

—Eu estou com fome então aceito o que tiver!

—Estou preparando já, senta aqui. -ofereço o banquinho do balcão para a mesma que senta em seguida.

—Como você ficou tão doente?

—Eu não estava doente.

—Seu pai mentiu?-Nay pegava uma maçã na fruteira enquanto me olhava surpresa.

—Sim, eu tinha saído de casa! Briguei com ele e com Jennie.

—Pra onde você se meteu essa semana inteira?

—Fui pra casa de um amigo de infância, ele morava no centro da cidade.

—E como você conseguiu passar essa semana longe da Jennie?

—Eu não sei, mais por um momento achei que tinha esquecido dela.

—Vocês estão namorando?-A mesma pergunta jogando o talo da maçã na pia

—Não jogue aqui!!!

—Não muda de assunto Jisoo, vocês parecem distantes mesmo estando perto.

—a gente não namora! Eu não sei o que tem entre a gente.

—Ela fica muito longe de você na escola.

—É eu sei...as vezes acho que é falta da Lisa

—Elas nunca namoraram. Só era calor do momento. Vai demorar muito? Eu tô com fome.

—Eu já acabei!!!

—Finalmente, essa maçã só abriu meu apetite mais ainda.

Nay e eu comiamos e conversávamos sobre todo tipo de assunto, rir um pouco com ela me fez bem. Não muito, más fez meu dia melhorar um pouco, me despedi dela fechando a porta e soltando um suspiro de alívio por desabafar um pouco. Agora só restava arrumar a casa e esperar meu pai chegar em casa para pedir desculpas e aproveitar o restante do dia com ele.