Capítulo Doze (...)
Era 4h da manhã e lá estava eu sentada na minha cama ouvindo música sem conseguir dormir estava atormentada porém ninguém percebia isso, porque eu não queria demonstrar pra que percebessem.
Eu estava atormentada por pensamentos suicidas de que morrer seria uma boa ideia.
Sempre que eu fica triste ou decepcionada com algo ou alguem eles voltavam em minha mente e me atormentavam.
Eu pensava em me enforcar,me jogar na frente de um carro,pular de um prédio, morrer por overdose ou uma parada cardíaca... Eu ficava planejando como seria a minha morte se qualquer hora ela vinhesse até mim. Tentei voltar a dormir e me deitei novamente e me cobri com a coxa preta que era da minha mãe.
Finalmente consegui dormir, uma coisa que ultimamente tava sendo muito ruim.
Amanhece o dia e eu acordo de mal humor e com tendência a me cortar.
Ligo para o thom e peço pra ele vir me buscar e me levar para algum lugar.
Está com ele sempre me fazia bem.
-Oi. Digo
-Oii que bom que ligou. Diz ele
-é, tava com saudades. Digo
-Eu também princesa,estar bem? Diz ele
-Não. Digo esbugalhando os olhos ao ponto de chorar...
- Oque houve agora? Quer que eu vá ai? Diz ele
-Era exatamente isso que eu tava pensando. Digo
-Ele ri,e fala baixinho: to indo
"Me espera ai que já chego amor."Aquilo me fez da um sorrisinho xoxo meio torto e meio bobo, só ele mesmo pra conseguir me fazer rir.
40 minutos depois ele chega e buzina, ouço a buzina de seu carro arrumo minha bolsa e desco.
Não tinha dito a ninguém que iria sair em pleno domingo. Mais óbvio que não iria ficar em casa.
Vejo minha madastra na sala assistindo o jogo de vôlei feminino do Brasil e ela parece está empolgada que chega roi as unhas.
Passo por ela e digo: "Ei,tou saindo aqui, mas tarde eu volto." -ok, leve o celular. diz ela
-Ta. Digo e saio de casa.
Chego ate o carro do Thom ele ver que estou toda de preto e ele fica encarando meus pulsos ao ponto de eu mesma perceber.
-Ei o que foi? Digo
-Nada, apenas estou vendo se não fez nada mais. Diz ele
-Relaxa, eu não fiz. DigoEle me encara fixamente e me dá um beijo na testa.
Ele ri e aponta pra o bando do passageiro pedindo pra eu entrar.
Ele da a volta no carro e entra na cadeira do motorista e espera eu entrar.
Eu entrei e pus o cinto.
Ele ri com um sorriso malicioso ao ver meu decote.
-Adorei isso ai. Diz ele com um sorriso malicioso.
-Ah,é mesmo? Aconselho a parar de olhar. Gargalhei.
-Ah, que chata! Ok! Disse ele rindo
-Bobo! Amo-te. Digo com um sorriso aberto.
-Amo-te também minha chatinha.Seguimos para o shopping e vi vários filmes em cartaz.
O que mais chamou minha atenção foi "A casa da morte".
Eu apontei para o cartaz desse filme e ele me olha assustado.
-Tenho medo de filme de terror. Ele diz
-Mentira? Gargalhei.
-Verdade. Ele RI
-Acho que hoje é seu dia de azar! Ri
-Oh! que droga! Ele ri
Ele se dirije a fila para poder comprar os ingressos e eu fico vendo os cartazes. 20 minutos depois ele chega com os ingressos na mão e me manda correr pois já tinha começado a sessão. Chegamos na sala e entramos, já tinha começado o filme porém estava nos traillers ainda.
Fomos pra ultima fileira de cadeiras e conto a ele o motivo pelo qual eu o chamei para ir lá em casa.
-Preciso te falar! Digo
-oq? Disse ele
-Te chamei lá em casa porque estava pensando em me matar antes.
-Como assim? Ele me olha assustado
-Tou assim,Fico tendo pensamentos suicidas quando estou mal.
-Oh não! Não vá fazer nada! Diz ele.
-Não sei se posso fazer ou não, não te prometo nada só fique por perto.
-Ok! Diz eleParamos de conversar e voltamos a assistir o filme.
Ele segura minha mão forte e a beija. E susurra no meu ouvido; "Sempre estarei com você baixinha."
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-Sangrentos Pulsos-
De TodoEssa história vivencia a vida de uma adolescente depressiva que se sente sozinha, e na qual tem poucos amigos para desabafar. fora seu passado, a jovem vai descobrir grandes motivos para permanecer viva invés de continuar desejando sua morte. só len...