Capítulo Trinta e Quatro - Tudo parecia ir contra o nosso amor.

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(...)

Depois daquele longo beijo de amor que Thom deu na Caly ela sentiu seu coração pegando fogo de tanta paixão e desejo por aquele garoto, e ela em si perceberá o quanto ama aquele guri para deixá-lo partir.

Na realidade eu aprendi que amar não significa estar junto, mas sim querer ver a pessoa feliz, mesmo que isto custe sua felicidade. Eu o amava mais que tudo no mundo, mas do que a mim própria para ser sincera comigo mesma. Eu realmente não entendia o porque da proibição de duas pessoas que se amam, as pessoas são mesmo frias com as alheias, magoam sem perceber e sem ter o menor sentimento de culpa por está acabando uma paixão tão ''bonita'' nossa paixão era aquela de acasos, tinha muito caos, sofrimento e amor juntos. parecia mais uma história de filme, no qual o nosso amor fazia parte do roteiro. eu sinceramente, pretendia passar o resto da minha ''vidinha'' inútil ao lado dele, do amor da minha vida.

Queria que ele fosse o pai dos meus filhos e que tornasse meus planos de casal uma realidade intensa e duradoura. Fim querido diário.

Depois de ter fechado o diário, vou até o meu rádio e colocado um CD da lana del rey no qual começou a tocar ''Summertime Sadness''. eu deitei na minha cama e fiquei viajando naquela música. é aquele momento que você começa a criar um universo paralelo.

Pelo o motivo de minha madastra está me separando do thom, parecia mais um ataque terrorista contra eu mesma, aquilo estava me sufocando por dentro, parecia que o mundo todo estava tremulo e embaçado, e eu estava sufocando aos poucos, e parece também que uma onda gigante estava vindo para meu encontro com o grande plano de me levar embora para sempre.

Derrepente, o Thom me manda uma mensagem de texto via skype:

-Eu sinto saudade de vc, te amar é o que eu sei fazer melhor. - Diz ele.

-A distância não diminui a importância. -Digo.

-Não acredito que isso tá acontecendo...poxa, eu te amo tanto garota. -Diz ele.

Ficamos certa de em média 2 semanas sem se falar depois do ocorrido.
E acabei corando que seria melhor nos afastarmos apesar de eu ama-lo.
Eu não podia perder a minha única figura "materna" por causa de um namoro bobo de adolescente... Era ele ou minha madastra. E desde sempre ela me ajudava em tudo,não podia correr o risco de perde-la. Ela tinha o ódio mortal do Thom. Por um motivo totalmente desconhecido e mesmo indo contra tudo aquilo eu concordei em me afastar do rapaz.
Mesmo meu coração dando breves pontadas como sinal de que eu estava e iria continuar sofrendo...
Eu o amava, mas era um sacrifício nós ficarmos juntos.
Digo, ficarmos juntos assumidamente.
A gente nunca poderá s encontrar novamente em paz,seria praticamente impossível continuar o namoro com a proibição da minha "mãe postiça" eu nunca o deixaria de ama-lo, mas também iria ter que obedece-la para evitar constrangimentos.
Eu nunca de fato iria desistir desse garoto, talvez não agora mais quem sabe mais pra frente ainda iriamos nos encontrarmos.
Não só hoje,mas eu para sempre te amarei.



-Sangrentos Pulsos-Onde histórias criam vida. Descubra agora