Um dia de cada vez

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Acordei as 6hrs com meu despertador tocando, não sou de enrolar na cama quando tenho que fazer coisas com horário, levantei, fui ao banheiro fiz minha higiene, esquentei dois pedaços de pizza, peguei um copo de coca e comi, um café da manhã mega saudável para não dizer ao contrario, me arrumei para o trabalho rapidamente, mandei mensagem para as meninas, e quando eu ia saindo de casa indo até a garagem vendo as notificações que chegaram de madrugada percebo que tem email da minha irmã, decido ver depois do trabalho para não perder o foco. Por sorte eu trabalhava só até as 15hrs, estava torcendo para que hoje fosse um dia tranquilo e passasse rápido, cheguei na garagem guardei meu celular, respirei fundo, coloquei o capacete, subi na moto e saí em direção ao meu trabalho, cheguei lá 7hrs em ponto, desci rapidamente para bater ponto, eu pego as 7 geralmente chego mais cedo, mas tenho que começar a acordar um pouco mais cedo devido a distância ter aumentado, enfim temos 10min de tolerância para atrasos, mas não gosto de abusar deles não.

Finalmente o horário de trabalho acabou, não que eu não goste do meu trabalho, mas hoje o dia foi tenso, eu não estava com cabeça e parece que tudo resolveu acontecer hoje, enfim vou passar no mercado para comprar umas coisas básicas, não vou comprar muita coisa se não o baú da moto não aguenta. Enquanto eu ia saindo em direção a moto escuto alguém me chamar, quando viro pra ver quem é reviro meus olhos, eu só querendo ir para casa e a senhorita oferecida me chama, quer dizer senhorita Debora.

Debora: Oie Thômas, como vai, você estava quieto hoje - Disse chegando perto e pondo a mão no meu ombro

Eu: Oi Debora, estou bem e você, hoje eu não estou tão animado - Falei chegando meu ombro pra trás para tirar a mão dela, odeio quem fala encostando - Eu estou cheio de coisa para fazer, eu esqueci alguma coisa lá dentro? - Falei tentando saber o que ela queria.

Debora: A sim, eu entendo e não esqueceu não, na verdade eu queria saber se você não me da uma carona, o Diogo me falou que você vai no MartMinas depois daqui e ele fica bem perto da minha casa - Disse com um sorriso nos lábios.

Até pensei em inventar uma desculpa, mas eu realmente ia então resolvi dar a carona, mas fiz uma nota mental de socar a cara do Diogo aquele viado com boca de sabão, Diogo é uma das poucas pessoas que eu converso no meu trabalho, quando comecei a trabalhar aqui ele veio logo puxando assunto, e eu me identifiquei com ele e a gente se da bem mesmo se irritando as vezes, ele tem uns peguetes e acha que eu também deveria ter mais e vive me empurrando a Debora, ela pode até ser gente boa, mas de tanto o Diogo me empurrar ela eu perdi a paciência antes de tentar uma conversa com ela.

Eu: Tudo bem, deu sorte que eu esqueci de tirar o outro capacete do baú hoje - Falei abrindo o baú da moto e tirando os dois capacetes e entregando um para ela - Você pode ir me guiando até sua casa que te deixo lá antes de ir no mercado - Falei guardando minha mochila no baú.

Debora: Não precisa me levar em casa não, até o mercado para mim já esta ótimo á vai me adiantar muito - Disse me dando um sorriso e tentando por o capacete.

Eu: Ok, pera ai deixa eu te ajudar - Falei fechando o trequinho do capacete para ela, sorri de volta antes de por o meu capacete, eu que não ia insistir para deixar ela em casa, ai caio num lugar que não sei voltar depois ferrou.

Subi na moto, e fiz sinal para ela subir, ela subiu, pelo menos ela sabe subir, espero que não me de trabalho sendo aqueles passageiros que fazem tudo ao contrário do piloto, dei partida na moto, ela me abraçou apertado e então fui em direção ao mercado.





Continua...

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