Capitulo 11 - Lembranças

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- Ela está bem Vô?  Perguntava o neto vendo ele medir os sinais vitais da moça não demorando muito para lhe responder.

- Não se preocupe ela está viva! Mas tá muito fraca e machucada também. Vá chamar seu pai para me ajudar com ela.

O menino correu o mas rápido que pode, não demorando muito para trazer não só seu pai mas todos que estavam na casa de campo para ajudar a tirar a moça que estava desacorda da beira do rio.

- Quem será ela? Indagou uma moça loira.

- Não sei minha filha mas ela precisa de cuidados urgentes está cheia de machucados e deve está congelando de frio. Vamos levá-la logo pra casa e aquece-la.

Gabriela acordou numa cama quentinha quando foi tentar levantar ficou zonza na mesma hora então sentiu um toque delicado no seu braço e uma voz dizer:

- Calma! Vá com calma você ficou muito tempo dormindo. Mas está tudo bem agora. Ninguém vai machucar você aqui. Mãe, pai ela acordou!!! Gritou a jovem da porta do quarto. 

Ouviram passos apresados subindo as escadas, uma senhora, um senhor e um garotinho de uns 6 anos entraram pela porta do quarto, soltavam sorrisos de felicidade ao verem ela acordada.

- Graças a Deus você acordou. Disse a senhora que aparentava ter uns 50 anos de idade. Eu me chamo Marta, esse é meu marido Antônio, essa é a nossa neta Rafaela. Apontando para a garota sentada ao lado de Gabriela. Ela não saiu de perto de você desde que tiramos você da beira do rio, a minha outra filha saiu com o esposo para comprarem medicamentos para Rafael que é esse rapazinho aqui colocando a mão sob a cabeça do sorridente menino que olhava Gabriela com curiosidade.

Gabriela ainda estava um pouco tonta colocando a mão na cabeça perguntando:

- Onde eu estou?

- Você está na montanha Hamed. Disse Rafaela.

- Por quanto tempo eu dormi?

- Você está dormindo à 3 dias e meio. Estávamos preocupados com você, então essa manhã pedi para que meu marido ligasse para o delegado da cidade de Larousse para que viesse aqui.

O nome daquela cidade não era estranho para Gabriela mas não conseguia se lembrar onde morava.

- Como se chama querida? Perguntou o velhinho Antônio para ela.

-Eu.. Eu me chamo.. eu não me lembro.

- Bem que Daniel falou que ela poderia ficar com amnesia temporária devido à batida na cabeça. Não se preocupe já informamos as autoridades e logo, logo, vão está aqui para te ajudar. Enquanto eles não vêm, é melhor você tomar um bom banho, comer alguma coisa, pois acredito você deva está morrendo de fome.

Gabriela concordou. Todos saíram do quarto para que ela tivesse mas privacidade. Quando estava tomando banho viu que seu cabelo estava cheio de sujeira colocou o shampoo no cabelo e quando aquele líquido escuro começou a escorrer ela teve uma sucessão flashes dela fugindo da usina, tentando sair da chaminé, então veio à imagem dela beijando uma moça linda que a chamou de Gabriela isso a fez sentir um calor tão grande dentro de si. Levantando a cabeça com tudo falando em um tom alto de voz: Jackie!!

- Gabriela. É esse meu nome!! Sentando no chão colocando as mãos na cabeça deixando a água do chuveiro cair sob ela começando a chorar descontroladamente.

Não muito distante dalí...

Jackie andava a frente de Marcelo em busca de algum vestígio que pudesse ter sido deixado por Gabriela, ela não conseguia esconder a sua expressão de desespero e medo de tudo aquilo.

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