𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 1 - 𝕰𝖓𝖈𝖔𝖓𝖙𝖗𝖔 𝖉𝖊 𝕬𝖑𝖒𝖆𝖘

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Dias Atuais

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Dias Atuais...

A polícia chega tentando colher informações, uma confusão tão grande e ninguém consegue compreender o porquê disso realmente ter acontecido?

Uma jovem mulher de aparentemente 25 anos, toda ensanguentada luta pela sua vida alheia ao caos a sua volta.

— O que houve com ela? Pergunta uma voz preocupada as pessoas que a encontraram.

— Encontramos ela assim em seu quarto, mutilada e desmaiada. Fazia mais de quatro horas que ela não saia do seu aposento. Uma mulher falou chorando.

— Quanto tempo ela está assim? Duas enfermeiras tentam estancar o sangue sem muito sucesso. Seus pulsos tem cortes profundos demais...

— Nós não sabemos... Quando ela não desceu para o jantar, resolvemos ver se havia algo de errado. E fomos em seu quarto, nunca podíamos imaginar que encontraríamos isso na verdade. Explicou um homem de estatura baixa e de idade, bastante nervoso. Ambos estavam desesperados pois isso nunca havia acontecido antes em seu pequeno hotel.

— Encaminhem ela agora para a sala de cirurgia e preparem a UTI, Sala 13, Doutor Karamanlís. Rápido...

— Parada cardíaca. Os batimentos estão fracos demais. Ela precisa de uma transfusão de sangue com urgência.

— Desfibrilador rápido. A equipe pega tudo que precisamos e a corrida contra o tempo começa. Massagem cardíaca e desfibrilação, nada...

Ela não reage...

— Aumentem a intensidade. Um, dois, três e nada.

Mais tentativas em vão?

Dr. Karamanlís começa uma massagem cardíaca, seu suor pinga e escorre por todo o seu corpo. Seus olhos estão fixos no rosto que se empalidece cada vez mais diante dele.

— Vamos garota não desista, volte... Ele sussurrava enquanto lutava com unhas e dentes contra as garras da morte que abraçavam a bela mulher.

— Droga assim vamos perdê-la. Aumenta mais...

Nada, as pessoas mal respiram em volta do corpo frágil e delicado da jovem mulher. Os policiais e alguns enfermeiros retiram os curiosos enquanto continuam os procedimentos.

— Doutor Karamanlís ela se foi!... Afirmou uma das enfermeiras com tristeza.

Os aparelhos fazem o som característico que todos infelizmente conhecem.

— Droga, droga, droga... Repetia o médico com pesar.

Era tão difícil para ele, essa era a sua primeira paciente que perdia, suas mãos estavam tremendo e uma lágrima solitária caiu no rosto sem vida da bela jovem.

— Isso me mata quando acontece. Tão jovem e bela... Disse ele ao fechar os seus olhos claros com suas próprias mãos.

— Levem na para o necrotério. Alguém sabe se tem alguém da família dela no meio dessas pessoas todas? Não sei o que eu faria se fosse alguém que eu amasse.

De Corpo & Alma EM PAUSAOnde histórias criam vida. Descubra agora