Super Gene 4

CAPÍTULO 612: OBTENDO O TESOURO

"Esta armadura de escama de sangue é minha, ok? Agora estamos quites." Queen franziu a testa, olhando para a ilha. Não houve mais gritos ou guinchos a serem ouvidos, e com o resto das criaturas tendo escapado ou sido morto, a ilha estava quieta.

Ainda parecia um inferno, no entanto. Corpos e sangue estavam por toda parte, e apenas olhar para isso fazia sua pele arrepiar.

"Você acha que poderia ser capaz de derrubar aquelas vespas?" Queen perguntou a Han Sen.

Han Sen sabia o que ela queria dizer, mas balançou a cabeça e disse a ela: "Minha velocidade ainda é um pouco lenta demais para ir contra aquelas vespas. Posso saber seu ponto fraco, mas de que adianta se eu não consigo acertá-lo? ... "

"Além do quê?" Queen olhou para Han Sen.

"Não há garantia de que posso matá-lo, mesmo se eu acertar lá. Pelo que eu sei, só posso infligir uma pequena quantidade de dano." Han Sen não superestimou seus talentos.

Quando ele lutou com Golden Growler, ele não conseguia nem quebrar seus olhos. A cintura da vespa pode ter sido seu ponto fraco, mas não poderia ser mais fraca do que aqueles olhos.

Um ponto fraco era apenas um lugar em um monstro que era mais fraco. Mas a aptidão geral de uma supercriatura era muito alta, então o fato de ela ter um ponto fraco não significava muito para Han Sen.

Queen suspirou. Ela entendeu como ele estava se sentindo. Havia dezoito dessas vespas, e eles tiveram muitos problemas para escapar de apenas uma. Seria impossível sobreviver a um encontro com mais ninguém, sem mencionar que todos os dezoito viessem depois deles.

Poucas pessoas conseguiram se esquivar de seus ataques como Han Sen fez. Mesmo Queen não tinha certeza se ela seria ou não capaz de acompanhar e escapar de ataques tão rápidos.

A ilha estava morta. Eles assistiram por um tempo, mas sabiam que não havia esperança de voltar para lá. Eles se prepararam para partir e voltar ao mar na baleia.

Mas então a raposa prateada saltou dos braços de Han Sen. Tornou-se uma luz prateada e correu de volta para a ilha.

"Raposa prateada ?! O que você está fazendo?" Han Sen ficou surpreso. Não foi fácil escapar da ilha, então por que a raposa estava decidindo retornar?

"Pare! As dezoito vespas devem estar juntas agora. Se tivermos problemas com todas elas, nunca vamos conseguir sair de novo", disse Queen.

"Você espera aqui. Eu voltarei para buscá-lo."

Han Sen correu de volta para a praia sem hesitar. Ele não planejava arriscar sua vida pela raposa prateada, mas entendia bem a raposa prateada. Ele sabia que também não gostaria de arriscar a própria vida.

Do contrário, quando Han Sen estava lutando contra as vespas, a raposa prateada não teria pulado em seus braços para escapar. Não teria esperado tanto tempo para voltar, se não tivesse consideração por sua vida. Algo deve ter mudado na ilha, então.

Han Sen perseguiu a raposa prateada e percebeu que ele estava sendo levado de volta ao lótus. Ainda assim, ele não hesitou e rapidamente continuou sua perseguição.

Han Sen, usando seus sentidos, notou que não havia mais vespas na ilha.

"Aquelas vespas deixaram a ilha?" Han Sen perguntou a si mesmo, parecendo confuso.

Mas Han Sen ainda estava curioso. Se as vespas haviam deixado a ilha, isso significava que a planta de lótus não era nada especial e acabara de ser usada para hospedar vários ovos de vespas. Se não havia nada de extraordinário na planta, por que eles estavam voltando?

"Existe algo que a raposa prateada deseja do corpo de uma criatura falecida?" Han Sen se perguntou, tendo agora alcançado a colina de lótus com a raposa prateada.

O cenário estava marcado por grandes horrores. Sem se importar com os corpos que cobriam o outrora fértil verde, Han Sen subiu rapidamente ao lótus.

Talvez fosse por causa da força de suas toxinas, mas depois que as vespas nasceram, as sete pétalas de lótus restantes murcharam. Tudo o que restou foi uma única xícara de lótus.

Sem um momento de pausa, a raposa prateada correu até ele e mastigou tudo com uma só mordida.

A taça de lótus cristalina foi mastigada em pedaços pela raposa.

"Salve-me um pouco! Salve-me um pouco!" Han Sen agarrou a raposa prateada enquanto tentava abrir sua boca. Infelizmente, a raposa prateada já havia engolido tudo.

"Droga, seu vira-lata. Você é muito cruel. Acabei de salvar sua vida antes! Seu pequeno bastardo egoísta, você nem mesmo me salvou uma mordida!" Han Sen gritou com a raposa prateada.

A raposa prateada, entretanto, ignorou seu mestre. Elegantemente, farejou o solo e, depois de algum tempo, começou a cavar no solo rochoso com as duas patas dianteiras.

A superfície da rocha parecia tofu sob o poder de suas patas e garras, e não demorou muito para que conseguisse cavar um buraco de dois metros de profundidade.

"Há algo lá embaixo?" Han Sen reprimiu sua raiva e seus olhos brilharam com curiosidade. Ele viu que havia algo relacionado com o caule da planta de lótus. Enquanto a raposa prateada continuava a cavar, Han Sen percebeu o desenterramento de algo de cor branca.

"Seja o que for, você fez sua parte. Você mereceu um descanso; deixe-me assumir." Han Sen saltou rapidamente para o buraco e colocou a raposa prateada em seu ombro. Ele começou a cavar raivosamente com as próprias mãos.

Ele temia que a raposa prateada cavasse um pouco mais de comida e engolisse tudo sem lhe dar a chance de sequer olhar para ela. Ele não queria repetir o que acabara de acontecer.

Han Sen não cavou por muito tempo porque logo escavou três raízes de lótus. Eles eram como os braços de um bebê, e cada um deles tinha cerca de 12 centímetros de comprimento.

Embora estivessem no subsolo, eles ainda brilhavam como cristais brancos. Era como se fossem feitos de neve virgem. Eles cheiravam muito bem também.

Han Sen pegou as três raízes de lótus para dar uma olhada mais de perto, mas antes que pudesse, a raposa prateada em seu ombro saltou e agarrou uma das três. Imediatamente, ele começou a mastigar vorazmente a raiz.

"Como eu poderia esquecer esse cara? Essa coisa é um manipulador sorrateiro. Eu realmente continuo esquecendo." O coração de Han Sen estava sangrando. Ele nem sabia que tesouro havia desenterrado, e um terço dele já estava mastigado pela raposa prateada.

"O que sobrou é meu. Você já se encheu." Vendo a raposa prateada olhar fixamente para as raízes de lótus, Han Sen agarrou-se às duas restantes com força.

A raposa prateada aproximou-se do pé de Han Sen e começou a esfregar a cabeça dele.

"Nem se preocupe em tentar parecer fofo. Essa coisa é minha; fim da história." Han Sen rapidamente tirou as raízes de lótus e pegou a raposa prateada de volta.

O Queen agora havia desembarcado e estava se aproximando da colina. Han Sen desceu rapidamente para encontrá-la, com a raposa prateada na mão. Ele não queria que ela aprendesse nada sobre o que ele acabara de encontrar.

"Não sei para onde foram as vespas, mas parece que todas foram embora", disse Han Sen, enquanto se postava diante do Queen.

"O que ele encontrou?" Queen perguntou, vendo através da decepção de Han Sen.

"Era a taça de lótus. Mas, quando alcancei o demônio, ele já tinha comido tudo. Ele não me salvou nada, então não tenho ideia dos benefícios que ela poderia ter nos proporcionado. Seu egoísmo dói! " Han Sen esperava espremer algumas lágrimas, mas não conseguiu.

Os olhos de Queen não eram confiáveis, mas ela não expressou sua preocupação. Pouco depois, eles voltaram para o oceano.

As duas pessoas e a raposa começaram sua jornada mais uma vez. Eles esperavam que logo fossem capazes de encontrar terra, mas depois de mais cinco dias de viagem, eles ainda não tinham visto nada. Não havia nem mesmo ilhas ao redor.

De repente, um som estranho pode ser ouvido à distância. Han Sen e Queen estavam familiarizados com o som, então seus rostos mudaram.